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Etnologia Humana da Tribo Zoé

Por:   •  14/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.094 Palavras (9 Páginas)  •  314 Visualizações

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ETNOLOGIA HUMANA DA TRIBO ZO’É DO NOROESTE DO PARÁ

Amanda Carmona- 144821

Ana Beatriz Gavazza- 148137

Tainá De Angelis- 147765

- Santos, 2018 -

Universidade Santa Cecília - R. Oswaldo Cruz, 277, Santos - SP

SUMÁRIO

RESUMO............................................................................................... 3

INTRODUÇÃO....................................................................................... 4

História........................................................................................4

Localidade...................................................................................5

Religiosidade...............................................................................6

Ecológico.....................................................................................6

Legislação...................................................................................7

Sustentabilidade .........................................................................8

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CONCLUSÃO........................................................................................ 8

REFERÊNCIAS..................................................................................... 9

RESUMO

A etnologia é o estudo ou ciência que estuda os fatos e documentos levantados pela etnografia, no domínio da antropologia cultural e social. Os Zo’é são uma tribo pequena e isolada que vive em Cuminapanema no noroeste do Pará, Brasil, e se comunicam através do tupi-guarani. Suas terras foram oficialmente reconhecidas pelo governo, graças à FUNAI (Fundação Nacional do Índio) que tem por objetivo dar aos índios seus devidos direitos. O governo brasileiro controla o acesso a suas terras, para minimizar a transmissão de doenças potencialmente fatais. Como um requisito cultural, desde muito cedo todos os Zo’é usam o ’m’berpót’, um objeto de madeira inserido na parte inferior da boca, furado com um osso afiado da perna do macaco-aranha. Outra característica bastante cultural dos Zo’é é a pintura corporal com urucum. Sua alimentação é baseada na caça, na pesca, e no cultivo de frutas e vegetais, sem contar nas suas castanhas, o recurso mais rico dessa tribo, é complementada com farinha preparada na aldeia. Como a maioria das populações que vivem isoladamente, os Zo’é são ecologicamente corretos, e confeccionam diversos artefatos extremamente úteis com recursos encontrados na natureza. Por mais que o território desses índios seja de certa forma protegido, deve ser implantado um rigoroso programa de proteção de terra, pois por ser uma terra rica em recursos naturais, é bastante visada por garimpeiros e agricultores.

Palavras-chave: zo’é; índios; tribo; etnologia.

INTRODUÇAO

Etnologia é o estudo ou ciência que estuda os fatos e documentos levantados pela etnografia, no domínio da antropologia cultural e social. Que pretende obter conhecimentos sobre o Homem, tanto em questão histórica e geográfica. Trata de núcleos humanos não industrializados (Moutinho, 1980). Deve-se descrever e analisar toda a vida social de um povo e um lugar, observar principalmente o que esse povo diz de si mesmo e o modo como identifica seus participantes.

A Amazônia brasileira é lar para um grande número de tribos, mais do que em qualquer outro lugar no mundo, tanto tribos isoladas como as que mantem contato com a cultura externa. Acredita-se que existam pelo menos 100 grupos de índios isolados na parte brasileira da floresta amazônica. De acordo com o Censo Demográfico 2010, contabilizou-se 896 mil pessoas que se consideraram indígenas, sendo 572 mil ou 63,8 %, vivendo na área rural e 517 mil, ou 57,5 %, morando em Terras Indígenas oficialmente reconhecidas. Somente no Pará existem 63 tribos cadastradas morando em terras oficialmente reconhecidas pela FUNAI. Embora muitas tribos de índios da Amazônia possuam contato com a cultura externa, eles mantêm os principais aspectos de vida dos seus antepassados, vivem da caça, pesca, extrativismo vegetal e agricultura. Porem ainda existe tribos que preferem não ter contato com outras culturas, devido a experiências desastrosas, da contínua invasão, destruição de sua floresta, e levando doenças para as tribos.

Este trabalho visa mostrar e enfatizar os aspectos históricos, culturais, econômicos, ecológicos, entre outros da tribo indígena Zo’é. Levantando os avanços e quais os meios que a nossa sociedade está utilizando para assegurar e preservar essa cultura tão valiosa.

HISTÓRIA

Os índios que habitam o Cuminapanema se reconhecem hoje como "Zo'é", um termo que significa simplesmente "nós". Esse pronome se consolidou gradativamente como uma autodenominação que os diferencia dos não-índios, chamados kirahi. Nos anos de 1980, quando tiveram que começar a conviver com os missionários e agentes da FUNAI, a palavra zo'é não era usada para designar a si mesmos, mas para identificar qualquer pessoa que aparentasse alguma proximidade e fosse então considerada "gente como nós". O termo Poturu, difundido na década de 80 como nome do povo Zo'é, designa tão somente a madeira da árvore utilizada para confeccionar os adornos labiais embe'pot.

Os Zo'é são um grupo da família linguística tupi-guarani que habita o interflúvio Cumunapanema (atual Terra Indígena Zo'é), noroeste do estado do Pará. Atualmente totalizam 267 indivíduos, distribuídos em 14 aldeias. Eles se subdividem em diferentes grupos locais, identificados com determinadas áreas territoriais, onde estão às aldeias ancestrais, suas roças, seus acampamentos, antigos e novos. Mas as famílias pertencentes a esses grupos frequentemente convivem nas mesmas aldeias, alternando períodos de aproximação e outros de dispersão nas áreas de ocupação que lhes são próprias.

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