GENÉTICA, CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM

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FACULDADE IRECÊ

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

LARISSA ARAÚJO DE SOUZA

LUMA ALVES DE OLIVEIRA

MAALI BRITO LOPES

REBECA FONSECA DE SOUZA

THAIS BARBOSA DAMASCENO

 

GENÉTICA, CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM

Irecê

2016

LARISSA ARAÚJO DE SOUZA

LUMA ALVES DE OLIVEIRA

MAALI BRITO LOPES

REBECA FONSECA DE SOUZA

THAIS BARBOSA DAMASCENO

GENÉTICA, CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM

Trabalho apresentado à disciplina que envolve Genética do Comportamento, do Curso de Psicologia da Faculdade de Irecê (FAI), como requisito avaliativo parcial.

Mediador (a): Prof. (a) Ivania Farias

                                                            Irecê

2016

1. GÉNETICA, CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM

O início do século XX no que se refere as ciências biológicas, foi marcado pelos estudos laboratoriais das células tronco, assim, seus benefícios para saúde humana ganhou voz por todo mundo. Não obstante, esse avanço foi galgado por críticas ferrenhas devido a clonagem reprodutiva, método esse conhecido em principalmente por conta da ovelha Dolly, identificada como o primeiro mamífero clonado no mundo. Tal dedução se espalhou com veemência e até hoje encontra-se dificuldades em falar de células tronco sem associá-la a clonagem humana.

Diferente do que muitos pensam, a prática do clonar não se restringe ao que já foi dito, mas também à clonagem terapêutica, visto que tanto as células embrionárias, quanto as retiradas de indivíduos adultos e até mesmo do cordão umbilical e da placenta, tem em seu interior qualidades pluripotentes e quando introduzidas em indivíduos com doenças hematológicas, degenerativas e crônicas, etc. conseguem revigorar os tecidos celulares em estágio terminal. Todas essas fontes citadas contêm células tronco e podem garantir um melhor atendimento as pessoas que necessitam desse tratamento, visto que aspectos como a compatibilidade e doenças genéticas são levadas em consideração.

Em suma, deve se ter em mente o quão relevante é a questão ética ao se falar do uso clínico das CTs, ademais não é lógico pensar nesse tratamento sem atrelá-lo em primeira instância a bioética, pois descartar tal consideração tornará mais complicado as possibilidades dos futuros avanços que pesquisas com maior afinco poderão alcançar. Logo, para começar a adentrar nesse campo tão extenso, é necessário compreender que ainda a muito a se descobrir para os transplantes de medula óssea terem um potencial tão visível em outras patologias como é no cuidado de leucemia e anemias.

1. DEFINIÇÃO

A clonagem é um processo feito para a obtenção de novos seres vivos sem a necessidade de reprodução sexuada, ou seja, sem a presença das células reprodutoras, os gametas. Neste processo o resultado produzido são seres geneticamente idênticos. Na natureza esse mecanismo é comum por meio de plantas e bactérias, já em humanos os clones naturais são os gêmeos idênticos que se originam da divisão de um único ovulo fertilizado.

O primeiro passo que abriu caminho para a possibilidade da clonagem humana sem reprodução assexuada foi o clone da ovelha Dolly, em 1997, apesar de que a ovelha nasceu com muitos problemas de saúde e o envelhecimento precoce além da degeneração do pulmão e morreu alguns anos depois.

O método utilizado para esse processo foi o da clonagem terapêutica, isto é a reprodução de um indivíduo idêntico a partir de uma célula somática diferenciada. Células somáticas são aquelas do nosso organismo que possuem 46 cromossomos. Após a fecundação a célula começa a se dividir, até formar um embrião que ao chegar à marca de cem células, este chamado blastocisto e o qual produzem dois grupos de células as externas que vão originar a placenta e os anexos do embrião e as internas que vão formar os mais diversos tecidos do corpo humano.

Estas células internas vão começar a se diferenciar e uma vez diferenciadas não conseguem mais reproduzir qualquer tecido a não ser para qual ela foi destinada. A clonagem de Dolly ocorreu quando os cientistas conseguiram reprogramar uma dessas células somáticas diferenciadas para o estágio inicial e a implantaram em um ovulo sem núcleo.  

As células internas desse blastocisto são conhecidas como células tronco embrionárias pluripotentes elas são capazes de gerar vários tecidos, como o sanguíneo, muscular, nervoso etc. Essas células além de serem encontradas nos embriões, podem ser retiradas de órgãos de adultos e no cordão umbilical. As células tronco em adultos podem ser encontradas na medula espinhal, no fígado, pele e sistema nervoso, porem, essas células conseguem reproduzir poucos tecidos. Muitos cientistas defendem a clonagem terapêutica para o fim da retirada de células tronco embrionárias.

1. TIPOS DE CLONAGEM

A clonagem natural ocorre espontaneamente na natureza. É comum em todos os seres originados a partir de reprodução assexuada, ou seja, na qual não há participação de células sexuais, como é o caso das bactérias, da maioria dos protozoários e algumas leveduras.

A clonagem induzida artificialmente é uma técnica da engenharia genética aplicada em vegetais e animais, ligada à investigação científica.

O termo aplica-se a uma forma de reprodução assexuada de forma artificial, baseada num único património genético. A partir de uma célula-mãe, ocorre a produção de uma ou mais células, os clones.

É feita a partir de um processo no qual é retirado de uma célula um núcleo, e de um óvulo a membrana. A junção dos dois depois é colocada numa barriga de aluguel, ou mesmo em laboratório, para a clonagem terapêutica. Os indivíduos resultantes desse processo terão as mesmas características genéticas do indivíduo doador.

Na clonagem reprodutiva uma célula somática é introduzida em uma célula retirada de um animal ou humano, logo após a ovulação. Antes de introduzir a célula somática, o cientista remove os cromossomos da célula recipiente. Após a introdução, as células se fundem assim. A célula começará a formar um embrião colocando no útero da "mãe-de-aluguel". Um exemplo de clonagem reprodutiva é a ovelha Dolly.