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LEVANTAMENTO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL E MATO GROSSO

Por:   •  5/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.980 Palavras (8 Páginas)  •  440 Visualizações

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ESTADO DE MATO GROSSO[pic 1][pic 2]

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

                

        

EVELINE KALINE DA SILVA SALVADOR

WERICA CRISLAINE SOUZA NASCIMENTO

LEVANTAMENTO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL E MATO GROSSO

Tangará da Serra

2016

  1. INTRODUÇÃO

A diversidade biológica apresenta sua importância na manutenção e preservação da vida no meio ambiente, para que essa diversidade não seja totalmente destruída por ações antrópicas perdendo assim seu patrimônio natural, criaram-se as unidades de conservação, que para Freitas (2008), foi a solução para a preservação e a conservação ambiental de certas aréas de importância biológica.

Unidade de conservação pode ser definida como área ou espaço delimitado pelo poder público para preservação e proteção da fauna, flora, recursos hídricos, processos ecológicos e características culturais que abrange práticas de comunidades tradicionais. De acordo com a Lei nº 9.985/00 as unidades de conservação abrangem as modalidades de parques (municipais, estaduais e nacionais), as estações ecológicas, reservas biológicas/ecológicas, as reservas extrativistas, floresta nacional, reserva de desenvolvimento sustentável, reserva particular de patrimônio sustentável e as áreas de proteção ambiental (APA).

De acordo com o IBAMA, "as áreas protegidas existem desde o ano 250 a.C., quando na Índia já se protegiam certos animais, peixes e áreas florestadas". Porém de acordo com Schenini (2004) foi somente no século XIX, que surgiram as primeiras pretensões na criação de áreas legalmente protegidas para resguardar os ecossistemas e as paisagens naturais. O marco histórico deste tipo de iniciativa é o Parque Nacional de Yellowstone, criado em 1872, nos Estados Unidos, Schenini complementa também que no Brasil foi somente no ano de 1937 que foi criado o primeiro parque nacional, o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro. Este parque foi criado com base no Código Florestal de 1934. (SCHENINI, 2004 p.2.)

A importância das unidades de conservação está relacionada principalmente a preservação dos ecossistemas e suas diversidades, mas envolve também a relevância para pesquisas científicas e educação ambiental, afinal já que a sociedade depende dos recursos naturais para sobreviver é essencial que as pessoas saibam como tratar desses recursos, além de que através das florestas poderemos diminuir os efeitos do aquecimento global. Onde Olivato e Junior (2008) explicam.

A conservação da biodiversidade in situ, por meio da criação e implementação de Unidades de Conservação¹ (UC), é uma ferramenta indispensável para que o país consiga cumprir os compromissos constitucionais internos e os diversos acordos internacionais firmados. Além do mais, é primordial para a preservação dos bens naturais, minimização dos problemas oriundos da 'crise ambiental', e promoção da qualidade de vida da sociedade. (OLIVATO E JUNIOR, 2008, p.3.).

O Brasil abriga a maior biodiversidade terrestre do mundo, sendo responsável por 15 a 20% dos 1,5 milhões de espécies na Terra. Além disso, o país contribui com cerca de 12% de todas as áreas protegidas do mundo, com mais de 150 mil km2 em UCs.  Áreas com altíssima riqueza de aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes, invertebrados e plantas estão protegidas em doze categorias de unidades de conservação federais ou estaduais nos diferentes biomas brasileiros, reduzindo o risco de extinção de muitas delas. (WWF).

Sendo assim o objetivo desse trabalho foi realizar por meio de uma revisão literária um levantamento das unidades de conservação do Brasil de forma geral e do estado de Mato Grosso de forma mais detalhada, bem como a discussão da importância da preservação destas unidades.

  1. METODOLOGIA

Foi realizado uma revisão de literatura com levantamento bibliográfico por meio de arquivos digitais e sites governamentais como Instituto Chico Mendes (ICMBio), Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com uma grande diversidade biológica para proteger o Brasil continua a cada dia criando mais unidades de conservação, é bem visível a evolução e desenvolvimento das leis para proteção ambiental e graças a elas atualmente é possível se utilizar os recursos naturais de forma sustentável.

O Brasil apresenta hoje 320 unidades de conservação, divididas em proteção integral, são as que preservam a natureza com pouca ou nenhuma ação humana e o uso sustentável, que é a conciliação da utilização e conservação dos recursos naturais. Existe também as áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural, que são áreas de preservação em propriedades privadas criadas por iniciativa do proprietário das terras. Essas unidades estão apresentadas na tabela abaixo.

Unidades de Conservação Federais do Brasil

Unidades de:

Categoria – Quantidade

Total em hectares

Proteção Integral: PI

Esec – Estação Ecologica – 32

7.476.233.27

MN - Monumento Natural – 3

44.286.27

Parna – Parque Nacional - 71

25.355.523.91

Rebio – Reserva Biológica – 30

3.903.894.92

Revis – Refúgio de Vida Silvestre – 7

201.722.05

PI TOTAL: 143

36.981.660.42

Uso Sustentável: US

APA  - Área de Proteção Ambiental – 32

10.017.980.68

Arie – Área de Relevante Interesse Ecológico – 16

44.700.03

Flona – Floresta Nacional – 65

16.396.473.13

RDS – Reserva de Desenvolvimento Sustentável – 2

102.619.45

Resex – Reserva Extrativista – 62

12.475.799.17

US TOTAL: 177

39.037.572.45

TOTAL GERAL DAS UNIDADES: 320

76.019.232.87

Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN

TOTAL DE RPPN – 647

511.815.74

Tabela 1: Dados ICMBio 04/2016

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