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Povo Indígena De Mato Grosso Do Sul

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Por:   •  22/6/2013  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  867 Visualizações

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Povos Indígenas

O índio que sempre esteve em harmonia com o meio ambiente sofreu muito com a

chegada do homem branco. Ele saiu do isolamento em que vivia , esse convívio

trouxe novos costumes o que descaracterizou e muito a sua cultura,. O

contingente populacional indígena era em torno de 2 a 5 milhões na época do

descobrimento do Brasil. Atualmente de acordo com dado fornecidos pela FUNAI (

Fundação Nacional do Índio ), essa população está reduzida a 220 mil habitantes

concentrados principalmente nas regiões centro-oeste e norte do país.

A colonização brasileira no início se concentrou no litoral tendo como primeiro

contato os índios tupi, esses índios ensinaram aos portugueses o cultivo da

mandioca e a utilização de vários utensílios. O contato com o homem branco

introduziu na cultura indígena o uso da arma de fogo, criação de galinhas, bois e

porcos.

Os índios brasileiros vivem em aldeias independentes Cada aldeia tem seu chefe

que conduz as migrações , determina as atividades diárias, lidera os índios em

caso de guerra, procura manter as tradições e é também responsável pelo contato

com outras aldeias e com o homem branco.

Normalmente os índios brasileiros não acreditam na existência de um Deus

supremo e sim numa série de figuras mitológicas que teriam criado os animais, as

plantas e os costumes. Para os índios a arte não está separada da vida cotidiana

e nem é uma atividade individual. A pintura corporal pode ser um enfeite, pode

distinguir os grupos da sociedade ou indicar o estado de guerra na aldeia. A cor

vermelha é extraída do urucum, o azul do jenipapo e o branco do calcário. Além

dos desenhos no corpo, a pintura é usada nos trabalhos de cestaria e cerâmica. A

arte plumária em geral é destinada a enfeites utilizados durante a realização de

ritos e como ardonos na vida diária.

As técnicas da fabricação da cerâmica foram desenvolvidas pelas sociedades

indígenas de acordo com o nível de sua cultura e de suas necessidades básicas.

A cerâmica não segue um padrão rígido, as peças podem adquirir diversas formas

(circulares, quadradas, retangulares, irregulares,etc..), isso depende da cultura da

tribo.

Os principais povos indígenas que habitam ou habitaram o Pantanal são:

O Paiaguás, hoje extinto, vivia no Pantanal quando os portugueses chegaram na

região. Junto com o Guaikuru travaram batalhas, matando muitos portugueses.

Foram perseguidos e aos poucos exterminados, não existindo atualmente nenhum

registro de descendentes.

O Guaikuru eram aliados aos Paiaguás contra os portugueses, eles ofereceram

grande resistência à povoação do Pantanal mato-grossense. Um tratado de paz

em 1791 os declara súditos da coroa portuguesa. A partir do século XVIII,

chamou-se guaikuru todos os indígenas do Chaco que compartilhavam sua língua.

Os Guatós foram considerados extintos até que em 1977 foi reconhecido um

grupo na ilha Bela Vista do Norte. Eles vivem no pantanal dispersos ao longo dos

rios Paraguai, São Lourenço e Capivara no município de Corumbá. Segundo a

FUNAI em 1989 eram 382 índios.

Na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai está localizada a reserva de

Amambaí, a segunda mais populosa do estado com 2.429 hectares e 4.544 índios,

divididos em Guaranis Kaiowá e Guaranis Ñandeva. O sul do estado sofreu

modificações em sua estrutura econômica, o aumento da produção de grãos como

soja, arroz e trigo, e a modernização da pecuária fez subir o valor das terras,

estimulando sua ocupação por fazendeiros. Os conflitos culturais prejudicam os

índios, a parte mais fraca, e uma de suas conseqüências é a alta taxa de

alcoolismo e suicídios registradas nas reservas da região. Essa área está

demarcada e homologada desde 1991.

Os Bororo atuais são os Bororo Orientais, também chamados Coroados ou

Porrudos e autodenominados Boe. Os Bororo Ocidentais, que foram extintos no

final do século XIX, viviam na margem leste do rio Paraguai, onde no início do

século XVII os jesuítas espanhóis fundaram várias aldeias de missões. Amigáveis

serviam de guias aos brancos, trabalhavam na fazendas e eram aliados dos

bandeirantes. Desapareceram pôr causa das doença e dos casamento mestiços.

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