Licenciatura em Ciências Biológicas
Por: biologia0419 • 21/5/2017 • Relatório de pesquisa • 1.391 Palavras (6 Páginas) • 254 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Campus Sorocaba
Licenciatura em Ciências Biológicas
Preparo de Soluções
Experimento realizado no dia 18 de Abril de 2017, na disciplina Química para Biocientistas, sob a orientação da docente Drª Elisabete Alves Pereira, no Laboratório de Química Geral.
Abril/2017
1. INTRODUÇÃO
Simplificadamente, solução é compreendida pela dispersão homogênea de substâncias moleculares ou iônicas. Para tanto, solução consiste de dois componentes, um solvente (substância que dissolve) e um soluto (substância dissolvida), apresentando-se em qualquer estado físico. Nesse sentido, não é possível visualizar o soluto e solvente separados, nem mesmo através de microscópios; onde não ocorre a separação das partículas do soluto e solvente. Assim sendo, uma solução constitui-se em uma mistura homogênea em fase única de soluto e solvente (BROWN, 2005).
A solução caracteriza-se por ser classificada em diferentes critérios. Ou seja, no âmbito da classificação das soluções com relação à quantidade de soluto dissolvido e da classificação das soluções com relação ao estado físico. Também é indispensável para o preparo de soluções a expressão da concentração de soluções (BROWN, 2005).
Sendo assim, a classificação das soluções com relação à quantidade de soluto dissolvido é dividida em solução insaturada, saturada ou supersaturada. Tais classificações dependem da quantidade de soluto dissolvido na solução. Porém, para defini-las, é importante ressalvar que a solubilidade de um soluto delibera-se na quantidade máxima da substância que pode dispersar-se em certa massa de solvente a uma dada temperatura. A solução insaturada contém, numa certa temperatura, uma quantidade de soluto dissolvido menor que a sua solubilidade na mesma temperatura. Enquanto isso, a solução saturada contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto dissolvido igual à sua solubilidade nesta temperatura. Já uma solução supersaturada contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto dissolvido maior que a sua solubilidade (AUCÉLIO).
A solubilidade será maior proporcionalmente à força de atração entre soluto e solvente. Continuamente, a facilidade do processo ocorrer depende das forças atrativas entre soluto-soluto, solvente-solvente e, finalmente, soluto-solvente. Nesse sentido, a classificação das soluções com relação ao estado físico é considerada em três tipos: soluções sólidas, onde o solvente é sempre sólido e o soluto pode ser sólido, líquido ou gasoso; soluções líquidas, no qual o solvente é sempre líquido e o soluto pode ser sólido, líquido ou gasoso; e soluções gasosas, em que o solvente e o soluto são gases (BROWN, 2015).
Por fim, para iniciar o preparo de soluções, deve-se calcular a expressão da concentração de soluções. Isto é, medir a quantidade de soluto em função da quantidade de solvente (ou da solução), em que pode ser dada em massa, quantidade de matéria ou volume. Há diferentes formas de expressar a concentração de soluções, sendo algumas das relações utilizadas a concentração em quantidade de matéria, consistente na relação entre a quantidade de matéria do soluto (nsoluto) (relação entre a massa do soluto (msoluto) e a sua massa molar (M, a massa de 1,0 mol da substância), expressa em g / mol) e o volume da solução (Vsolução), expresso em litros; a concentração em gramas por litro, utilizado para indicar a razão entre a massa do soluto (msoluto), expressa em gramas, e o volume da solução (Vsolução), em litros; e também a composição percentual (título), método utilizado na expressão da concentração baseado na composição percentual da solução, em que relaciona a massa (msoluto) ou o volume (Vsoluto) do soluto com a massa ou o volume do solvente ou da solução (ROCHA FILHO, 1992).
Para tanto, o objetivo desse experimento visa na preparação de soluções, com base nos cálculos necessários para a elaboração do mesmo. Além disso, há o intuito de elucidar de forma mais didática e visual os cálculos e conteúdo da aula teórica.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Materiais:
- Balança analítica;
- Béquer;
- Balão volumétrico 50 mL;
- Bastão de vidro;
- Pipeta;
- Pêra;
- Água destilada;
- Suco em pó;
- Álcool comercial (46,2%).
2.2. Métodos:
Inicialmente, calculou-se a massa necessária (em anexo), em gramas, do suco em pó para o preparo de 50 mL de solução de concentração 0,5 mol/L. A partir desse cálculo, pesou-se na balança analítica o resultado obtido igual a 0,5050 g; porém, utilizou-se para o experimento 0,5080 g por ultrapassar a massa na pesagem. Em seguida, foi transferida para um béquer a massa pesada, adicionando 25 mL de água destilada (metade do volume necessário para a preparação da solução) e misturou-se o conteúdo presente com o auxílio do bastão de vidro. Posteriormente, a solução foi transferida para o balão volumétrico de 50 mL, completando-se o volume com água destilada até a marca do menisco. Fechou-se o balão volumétrico para a homogeneização da solução, virando-o de cabeça para baixo duas vezes.
A segunda parte do experimento (diluição), também exigiu cálculos (em anexo). Em que, a partir deles, foi encontrado um volume necessário de 1,25 mL para ser realizada a diluição, transferindo-se o volume ao balão volumétrico com auxílio da pêra acoplada à pipeta. Completou-se o volume com água destilada até a marca do menisco e então, fechou-se o balão e virou-o de cabeça para baixo duas vezes, formando uma mistura homogênea.
Para a realização da terceira parte do experimento (preparação de solução de álcool), também foi efetuado cálculos (em anexo), onde o volume necessário encontrado a partir dos cálculos é 0,2077 mL. Então, com a pêra conectada à pipeta, transferiu-se o volume necessário ao balão volumétrico, completando até a marca do menisco o volume faltante, com água destilada. E, por fim, virou o balão volumétrico de cabeça para baixo duas vezes, formando uma mistura homogênea.
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