O Citoesqueleto
Por: Huan Carlos • 17/10/2019 • Trabalho acadêmico • 940 Palavras (4 Páginas) • 218 Visualizações
Citoesqueleto
Citoesqueleto
O citoesqueleto é uma rede de sustentação dentro do citoplasma da célula. Se não tiver essa rede para dar sustentabilidade, a célula não teria forma e não seria compatível para a formação de organismos pluricelulares, ou seja, o citoesqueleto é a estrutura que dá a conformação a célula, e além disso ele ajuda na movimentação celular.
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Na imagem temos um conjunto de ramificações, essas ramificações é o citoesqueleto e aqui podemos ver como o citoesqueleto vai se distribuindo dentro do citoplasma da célula. Mas afinal, quais os filamentos que compõem o citoesqueleto?
Os 3 diferentes tipos de filamentos que compõem o citoesqueleto
O citoesqueleto é composto por três filamentos - os microfilamentos, os filamentos intermediários e os microtúbulos:
Microfilamentos
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Eles têm um diâmetro de cerca de 7 nm e são feitos de muitos monômeros ligados de uma proteína, além de serem mais flexíveis que os microtúbulos. Podendo estar associado em feixes ou redes, de modo que raramente são vistos isolados.
Na sua distribuição celular, os microfilamentos são classificados em:
Corticais: que se localizam por baixo da membrana plasmática, onde constituem o componente citosólico mais importante.
Transeculares: visto que atravessam o citoplasma em todas as direções.
Filamentos Intermediários
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O seu nome deriva do seu diâmetro, entre 7 e 11 nm, menor que o dos microtúbulos (20-25 nm).
São denominados intermediários porque tem espessura menor que dos microtúbulos e maior que a dos filamentos de actina. Os filamentos intermediários ficam localizado entre os filamentos de actina, miosina e o microtúbulos.
Microtúbulos
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Os microtúbulos são longos cilindros ocos, aresentando um diâmetro externo de 25nm, eles são bem mais rígidos do que os filamentos de actina. São longos e retilíneos e possuem uma extremidade ligada a um centro organizador chamado centrossomo. “ Centro organizador dos microtúbulos. ”
Proteína (s) que forma (m) cada tipo de filamento
Como já falamos um pouco sobre citoesqueleto e sua composição agora vamos abordar um pouco sobre as proteínas de cada filamento.
Os microfilamentos são formados por:
Actina: é uma proteína, faz parte da família das proteínas globulares que formam microfilamentos. É um dos três elementos fundamentais do esqueleto celular dos organismos eucariontes. Em conjunto com a miosina e moléculas de ATP gera movimentos celulares e musculares.
Miosina: a proteína miosina é uma ATPase que se movimenta ao longo da actina e em presença de ATP, são responsáveis pela contração muscular. Estas proteínas são as principais componentes dos miofilamentos, os organelos que constituem o "esqueleto" das células musculares.
A proteína que forma os filamentos intermediários é a “queratina”, mesmas proteínas que da resistência a nossos cabelos, unhas e pele. A sua função principal é a de dar rigidez e elasticidade à célula.
Microtúbulos é formado por “tubulina”, uma proteína extremamente rígida, mas podendo se tornar uma proteína maleável, ou seja, quando o citoesqueleto tem microtúbulos rígido e a célula precisa se movimentar ou fazer contrações essa proteína também permite isso a célula.
Arranjo das proteínas e estrutura de cada filamento
Os microfilamentos de actina são formados por moléculas de actina G, uma proteína globular que polimeriza na presença de ATP formando um duplo filamento helicoidal, chamado actina filamentosa ou actina F. Na maioria das células animais, a rede de filamentos de actina é encontrada na região do citoplasma no limite da célula. Esta rede, que está ligada à membrana plasmática por conectores proteicos especiais, dá à célula a sua forma e estrutura.
[pic 5]
Os filamentos intermediários são um tipo de elemento do citoesqueleto composto de múltiplos filamentos de proteínas fibrosas de cadeias longas. São fibras de proteína semelhantes a cordas resistentes que desempenham uma função estrutural ou mecânica na célula. Formando dímeros em que as duas extremidades NH2 das moléculas participantes se alinhando na mesma direção. Estes dímeros dão origem a tetrâmeros “ponta-cabeça”, isto é, as extremidades de NH2 de um dímero se alinham com as extremidades COOH do outro. Os tetrâmeros assim formados se “encaixam” com outros retrâmeros, formando longos filamento helicoidais que se justapõem e se retorcem, formando cordões mito resistentes.
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