Pré projeto tartarugas marinhas
Por: Douglas Dias • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 593 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
UNIDADE UBÁ - MG
FIBROPAPILOMATOSE EM TARTARUGAS MARINHAS (Chelonia mydas) INCIDENTES NA PRAIA DO FLAMENGO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO – RJ.
Douglas Xavier Dias
Licenciatura em Ciências Biológicas
UBÁ – MINAS GERAIS – BRASIL
2014
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BOLÓGICAS
UNIDADE UBÁ - MG
FIBROPAPILOMATOSE EM TARTARUGAS MARINHAS (Chelonia mydas) INCIDENTES NA PRAIA DO FLAMENGO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO – RJ.
Douglas Xavier Dias
Orientador (a): Prof. Viviane Arruda
Projeto apresentado à Universidade do Estado de Minas Gerais como requisito básico para a conclusão da Disciplina de Metodologia Científica.
UBÁ – MINAS GERAIS – BRASIL
2012
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO 4
2 - OBJETIVOS 6
2.1 – Objetivo Geral 6
2.2 – Objetivos Específicos 6
3- MATERIAL E MÉTODOS 7
4 - CRONOGRAMA 8
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
- INTRODUÇÃO
As tartarugas marinhas podem ser encontradas em diversas regiões do mundo. Das sete espécies de tartarugas existentes nos oceanos, cinco podem ser encontradas nos mares brasileiros: Caretta caretta (tartaruga cabeçuda ou amarela); Chelonia mydas (tartaruga verde); Eretmochelys imbricata (tartaruga de pente); Lepidochelys olivacea (tartaruga oliva) e Dermochelys coriacea (tartaruga de couro ou gigante) (Robert, 1986; Santos, 1994). A maior população de tartarugas marinhas encontradas no Brasil pertence à espécie C. mydas localizada principalmente na ilha de Trindade (FILIPPINI, 1988).
Ao longo de vários séculos as tartarugas marinhas vêm sofrendo várias ameaças, não somente no o Brasil, mais em todo mundo. Entre essas ameaças estão a destruição de habitats, poluição, pesca incidental, a expansão urbana. (MARTINS E MOLINA, 2009).
Outro fator que pode diminuir consideravelmente o número de animais de uma população marinha é a ocorrência de doenças. As tartarugas marinhas são susceptíveis a vários agentes infecciosos, mas uma das principais enfermidades observadas nos últimos anos em tartarugas marinhas tem sido a fibropapilomatose (BAPTISTOTTE et al., 2001; HERBST et al., 1998).
Segundo GREENBLATT et al. (2005a), a fibropapilomatose pode ser considerada uma doença emergente, representando uma séria ameaça à conservação das tartarugas marinhas no mundo.
Essa doença afeta as tartarugas marinhas, principalmente a tartaruga-verde, e se caracteriza por múltiplos tumores cutâneos externos, com tamanhos variados e em vários pontos do corpo, como a base das nadadeiras, cauda, pescoço, cabeça e até mesmo os olhos. Os tumores também podem acometer órgãos internos, como fígado, pulmões e rins. Tartarugas em estágio avançado dessa doença ficam fracas, anêmicas, e até cegas. Embora não esteja ainda confirmado, há evidências de que os fibropapilomas sejam causados por um tipo de vírus (MATUSHIMA et al, 2001).
A fibropapilomatose é de origem infecciosa por ação ou reação a fatores ambientais e predisposição genética dos animais. A transmissão da doença para animais não afetados através da inoculação de homogenados celulares de fibropapiloma. Particularmente o herpesvirus e papilomavirus são normalmente encontrados (MATUSHIMA et al, 2001).
A fibropapilomatose é debilitante e pode ser fatal, já que os tumores podem ameaçar a sobrevivência das tartarugas em meio natural, provocando o emagrecimento, dificuldade de natação e locomoção e impedindo a respiração e apreensão de alimentos. (CUBAS et al, 2007)
O diagnóstico é obtido a partir dos aspectos macroscópicos e os achados do exame físico, para se ter uma confirmação exata do diagnóstico faz a biópsia de uma ou duas lesões ou uma histopatologia. (RHODES, 2002).
Não existe um tratamento específico para fibropapilomatose, o recomendado é a remoção cirúrgica da massa tumoral, com anestesia local e com margem de segurança. (MATUSHIMA et al, 2001).
Com base nas informações apresentadas, o presente estudo que será realizado na praia do Flamengo – RJ, busca alternativas para amenizar as consequências dessa doença que vem causando a debilidade desses animais, melhorando assim suas condições de vida.
- OBJETIVOS
- Objetivo Geral
Identificar o agente causador de fibropapilomatose em tartarugas-verdes (Chelonia mydas) incidentes na praia do Flamengo na cidade do Rio de Janeiro – RJ.
- Objetivos Específicos
- Identificar quais populações de tartarugas verdes são afetadas por essa doença.
- Analisar o grau de poluição da água onde esses indivíduos vivem.
- Analisar a ação do patógeno.
- Encontrar um possível tratamento.
- MATERIAL E MÉTODOS
Organizar expedições para realizar mergulhos autônomos e livres juntamente com uma equipe especializada para a captura das tartarugas marinhas ocorrentes na área. Além dos procedimentos padrões pós-captura, que incluem biometria de casco, marcação e pesagem, todas as tartarugas que forem capturas serão examinadas para a detecção de tumores. Os olhos irão ser considerados não-sadios quando apresentarem ao seu redor aparência lisa, além de conjuntiva esbranquiçada. A determinação da localização dos tumores será feita através de anotações em campo e quando possível de registros fotográficos. A localização anatômica realizada de acordo com os critérios propostos por Work e colaboradores (2004) e consistirá em região anterior (olhos, boca, região cervical, região axilar, e nadadeiras anteriores) ou região posterior (nadadeiras posteriores, região inguinal e região caudal), além da presença na carapaça e plastrão.
Quando possível, será feita excisão dos tumores a partir de sua base com auxílio de bisturi e fixados em solução de formalina a 10%. Para posterior análise histopatológica, fragmentos dos neoplasmas serão processados de acordo com a rotina histológica e cortes com 5 µm de espessura serão corados pelo método de hematoxilina-eosina (HE) no Laboratório. Posteriormente, a textura das lesões, será classificada de acordo com o grau de rugosidade.
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