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RELATIVISMO CULTURAL – TAREFA ANATOMIA

Por:   •  22/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  484 Palavras (2 Páginas)  •  246 Visualizações

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Aluno: Filipe Resplandes Santos

2P Psicologia

Relativismo cultural - tarefa

Dentre muitas coisas que a relativização contribuiu para ajudar o profissional na sua pratica profissional, de acordo com Franz Boas, podemos destacar:

a desentralização do olhar, a demanda da vida não cabe em um ponto fechado ou, em verdades absolutas. O olhar do psicólogo deve ser amplo e aberto para verificar, tanto as mudanças quanto as diversidades de seus pacientes. Não é ético fazer juízos de valores sobre o certo e o errado. É entender o individuo a partir de seu ambiente e tratar suas ambivalências a partir da sua demanda e não de conceitos pré-estabelecidos por parte do psicólogo.

É necessário destacar do texto a perspectiva do “olhar para o outro”. Não é ver o outro, numa capacidade meramente fisiológica. É perceber, sentir e ver o outro em sua complexidade e singularidade. Não dá para definir conceituadamente todos na multidiversidade da humanidade. O outro é um “eu” em dimensões e palcos que necessitamos compreender melhor.

Outra sugestão, de acordo com o texto,

“Boas introduz a noção de cultura no plural, indicando que o estudo das culturas deve considerá-las em sua totalidade e evitando a busca por uma causa explicativa para as formas culturais, uma vez que suas diversas expressões estão integradas a uma complexidade”

Por isso, explica Boas, o foco precisa ser sobre o indivíduo em sua cultura e o entendimento da influência desta sobre ele.

De acordo com Boas, o indivíduo é influenciado pelo seu ambiente social, e sua atividade influencia a sociedade em que vive, modificando-a, o que indica que os fenômenos culturais estão em fluxo constante.

É notável considerar que o psicólogo não pode considerar que os conceitos, normas, leis e valores, sejam completos e que eles definem toda individuo plenamente. A dinâmica da vida deve levar ao profissional a fazer uma leitura correta de cada indivíduo que chega até ele. Não lidamos com ciências exatas. A vida não é uma equação. As implicações sociais, culturais, religiosas, familiares, são únicas para cada indivíduo. A diversidade e a pluralidade devem acompanhar o psicólogo para que ele compreenda a necessidade do seu paciente.

Finalizo minha contribuição destacando ainda a relativização sobre o determinismo biológico. Que foi alvo das críticas de Franz Boas, para ele o indivíduo não deve ser normatizado pela sua raça.

“As condições ambientais que criaram e/ou modificaram os elementos culturais; esclarecer os fatores psicológicos que atuaram na configuração da cultura; ou mostrar os efeitos que as conexões históricas tiveram sobre o desenvolvimento dessa cultura (BOAS; CASTRO, 2004)”

É importante destacar que cada pessoa, não deve ser discriminada pela sua etnia. O mundo não deve ser construído por muros, onde as fronteiras da humanidade recebem cercas e números. É necessário constatar que os elementos ambientais e culturais devem ser levados em conta na leitura de cada indivíduo. O psicólogo não deve deixar de observar estas importantes características. Elas contribuem para um melhor acolhimento e uma melhor percepção do paciente.

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