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Atividade da urease extraída de soja

Por:   •  30/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  1.251 Visualizações

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Disciplina: Bioquímica Geral        

Curso: Engenharia de Alimentos

Profa.:Tatiana Souza Porto

Aluna: Tamara Roberta Alves Lima

AULA PRÁTICA 02: Atividade da urease extraída de soja

  1. INTRODUÇÃO

As enzimas são, em geral, proteínas que catalisam reações químicas pouco espontânea e/ou muito lentas, o poder catalítico está relacionado, tornando-as responsáveis pelo aumento da velocidade das reações.

São altamente específicas, como explicado no modelo de Emil Fischer, proposto em 1894, que recebe o nome de modelo chave e fechadura. Devido a sua especificidade, interagem com um ou alguns poucos substratos, catalisando apenas um tipo de reação química.

Em meio aquoso a urease catalisa a hidrólise da uréia em amônia e dióxido de carbono, por ser uma molécula bastante estável  nessas condições,  a urease acelera a reação de hidrólise de 1014 a 1032 vezes, sendo essa uma das enzimas mais proficientes que se conhece.

Na soja, a amônia resultante da reação  catalítica da urease, tem a capacidade de proteger as células da planta de agentes patogênicos, porém esta disposição torna seu consumo impróprio quando crua.

Pode-se desnaturar a enzima através do calor ou da variação do pH, esta desnaturação torna-se eficaz para que o inibidor protéico que torna a soja imprópria para consumo seja inativado.

Afim de caracterizar, de forma geral, a urease, demonstrando sua atividade de caráter prostético, inibição e especificidade da mesma e a desnaturação protéica, foi realizado o seguinte experimento.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2.1 Soluções

Foram utilizadas  soluções previamente preparadas de reativo de biureto, vermelho de fenol, tampão com e sem uréia, tampão com tiouréia, cloreto de mercúrio e urease.

           

2.2 Reação do biureto

Foram utilizados dois tubos de ensaio, onde foram adicionados 2 mL de água destilada em ambos e em um deles duas gotas da solução de urease, logo após adicionou-se 2 mL de reativo de biureto aos dois.

2.3 Teste da atividade da enzima

Adicionou-se 2 mL de água destilada e duas gotas da solução de urease em dois tubos de ensaio.  Em um deles, foi adicionado 3 mL de solução tampão com uréia e no outro 3 mL de solução tampão sem uréia, em ambos acrescentou-se também uma gota da solução de vermelho de fenol.

2.4 Efeito do calor

Em dois outros tubos de ensaio adicionou-se 2 mL de água destilada e duas gotas da solução de urease. Aqueceu-se um dos tubos de ensaio até o ponto de ebulição, cerca de 5 minutos.  Após esfriar, adicionou-se 3 mL da solução tampão com uréia aos dois tubos e uma gota da solução de vermelho de fenol.

2.5 Efeitos de sais de mercúrio

Adicionou-se 2 mL de água destilada e duas gotas da solução de urease em dois tubos de ensaio, em um deles foi adicionado cinco gotas de uma solução de cloreto de mercúrio, em seguida adicionou-se, em ambos,  3 mL da solução tampão com uréia e uma gota da solução de vermelho de fenol.

2.6 Especificidade da enzima

Em dois tubos de ensaio,  adicionou-se 2 mL de água destilada e duas gotas da solução de urease. Em um deles foram colocados 3 mL da solução tampão com uréia e no outro 3 mL de solução tampão de tiouréia, adicionou-se uma gota da solução de vermelho de fenol em ambos.

        

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi possível observar nas amostras analisadas o comportamento da urease em diferentes soluções e também o comportamento da mesma diante  da ação de alguns fatores físicos. Na figura 1 pode-se notar as alterações ocorridas devido as reações:

Figura 1: Reações das amostras

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3.1 Reação com o biureto

Observou-se uma coloração azulada e turbidez na solução que continha urease, enquanto a que não continha a mesma se manteve límpida e na cor característica do reagente. Como a urease apresenta atividade protéica, na presença do reativo biureto, ocorre desnaturação, tornando-a turva.

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