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FARMACIA

Por:   •  7/6/2015  •  Monografia  •  4.444 Palavras (18 Páginas)  •  573 Visualizações

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SUMÁRIO

 1   Introdução.....................................................................................01

 2   Objetivo.........................................................................................02

 3   Metodologia...................................................................................03

 4   Desenvolvimento...........................................................................04

4.1 Subpopulações e frações imaturas de reticulócitos......................06

4.2 Métodos para contagem de reticulócitos.......................................08

4.2.1 Método manual versus automatizado.........................................09

4.3 Interpretação da contagem  de reticulócitos...................................11

4.4 Contagem de reticulócitos e transplante de medula óssea...........12

4.5 Novos índices reticulócitarios e potencial de aplicação clínica.....13

5.0 Considerações gerais sobre a contagem de reticulócitos..............14

6.0 Conclusão.......................................................................................15

7.0 Referências Bibliográficas..............................................................16

 

  1. INTRODUÇÃO

       A hematopoese abrange os fenômenos relacionados com a origem, multiplicação e a maturação das células primordiais ou precursoras das células sanguíneas, ao nível da medula óssea. As células precursoras estão em grande atividade proliferativa e maturativa, garantindo a manutenção do número de células maduras na circulação. Como parte da hematopoese, tem-se a eritropoese, cujo resultado final é o eritrócito maduro (LORENZI, 2006).

       Os reticulócitos compreendem eritrócitos imaturos no estágio final de diferenciação celular, contendo no seu interior material reticular (CARVALHO, 2002). A contagem de reticulócitos no sangue periférico é uma determinação de grande valor que fornece informações sobre a integridade funcional da medula óssea. Dessa forma, a reticulocitose ou aumento do número de reticulócitos, significa atividade acelerada compensatória da medula óssea diante de um quadro de anemias carenciais, indicando uma eritropoese medular satisfatória que responde com eficiência às terapias recomendadas. Já uma contagem diminuída ou reticulocitopênia indica um déficit proliferativo eritropoético da medula (ARAI, et al., 2011).

      O termo reticulócito deriva das características microscópicas destas células depois de tratadas com corantes supra vitais, como azul de metileno novo ou azul de cresil brilhante, que conferem aos fragmentos ácidos ribonucleicos (restos de RNA ribossomal) a aparência de uma fina rede reticular ou grânulos dispersos (PIVA, et al., 2010). Existem dois métodos para avaliação do número de reticulócitos, um tradicional (método manual), que se resume em técnicas de coloração e microcopia e o método automatizado, realizado por citometria de fluxo tendo demonstrado mais exatidão (LEONART, 2009).

     A contagem de reticulócitos é um método significativo para o diagnóstico e monitoramento da atividade eritropoiética, que auxilia o corpo clínico na classificação e tratamento de anemias, avaliando ainda pacientes em uso de quimioterápicos, radioterapia ou transplante de medula óssea (ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. 2004).

                                                                       

2-OBJETIVO

      Este trabalho consiste em descrever as principais utilidades clínicas da contagem de reticulócitos, os métodos de enumeração com suas vantagens e limitações e interpretação para valores aumentados e diminuídos.

3- METOLOGIA

     

     Foi realizada uma minuciosa busca nas fontes de dados Pubmed e Lilacs, limitada aos últimos dez (11) anos, período 2002 a 2013, valendo-se das seguintes palavras – chaves:

  • Reticulocytes count and methods in clinical laboratory
  • Reticulocytes count and clinical importance
  • Reticulocytosis
  • Reticulocytopenias
  • Anemias and reticulocyte count
  • Bone marrow transplantation and reticulocyte count

Foram também utilizados livros textos de Hematologia recomendados nas instituições de ensino superior no Brasil com o propósito de formação de alunos da área de Saúde, notadamente na formação daqueles profissionais que militam na área de laboratório clínico.

4- REVISÃO DA LITERATURA

        O tecido hematopoético é dividido em dois tipos: o linfático, com a função de produzir linfócitos, e o mielóide, do qual se originam hemácias. As três linhagens celulares (hemácias, leucócitos e plaquetas), se originam na medula óssea a partir de uma célula-mãe única, denominada célula pluripotente, totipotente, stem-cell ou célula-tronco através de um processo conhecido como hematopoese (LORENZI, 2006).

       A diferenciação das células é dependente dos estímulos provenientes de fatores de crescimento e citocinas. As células precursoras são capazes de responder a fatores de crescimento hematopoiético com aumento da produção de uma determinada linhagem, quando há necessidade (ZAGO, 2004). Dessa forma, os estímulos da linhagem linfóide irão favorecer a diferenciação e o desenvolvimento das células linfóides presentes na corrente sanguínea, como os linfócitos T e linfócitos B. Do mesmo modo, estímulos específicos à célula reticular indiferenciada mieloide irão influenciar na maturação e no desenvolvimento das células da linhagem mieloide, levando a formação de eritrócitos, neutrófilos, monócitos, eosinófilos, basófilos e plaquetas (LORENZI, 2006). A Figura 1 apresenta esquematicamente o desenvolvimento e proliferação celular no processo da hematopoese, bem como os principais fatores de crescimento envolvidos.

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