FATORES FÍSICOS E QUÍMICOS QUE AFETAM A INTEGRIDADE DAS BIOMEMBRANAS
Por: elaineviante • 12/4/2019 • Relatório de pesquisa • 1.542 Palavras (7 Páginas) • 380 Visualizações
UNICESUMAR-CENTRO UNIVERSITÁRIO MARINGÁ
CAMPUS PONTA GROSSA
CURSO BIOMEDICINA
IMUNOLOGIA CLÍNICA
AMANDA GABRIELA D. MANN
ANDERSON DORICO BUENO
ELAINE CRISTINA VIANTE
RAYANE APARECIDA IAROS BONFIM
PRÁTICA 2: FATORES FÍSICOS E QUÍMICOS QUE AFETAM A INTEGRIDADE DAS BIOMEMBRANAS
Ponta Grossa
2019
AMANDA GABRIELA D. MANN
ANDERSON DORICO BUENO
ELAINE CRISTINA VIANTE
RAYANE APARECIDA IAROS BONFIM
PRÁTICA 2: FATORES FÍSICOS E QUÍMICOS QUE AFETAM A INTEGRIDADE DAS BIOMEMBRANAS
Relatório apresentado à Disciplina Prática de Imunologia Clínica do Curso de Biomedicina da Unicesumar – Centro Universitário Maringá/Campus Ponta Grossa.
Prof. Dra. Juliane Nadal Dias Swiech
Ponta Grossa
2019
INTRODUÇÃO
A membrana plasmática cumpre uma vasta gama de funções. A primeira, do ponto de vista da própria célula é que ela dá individualidade a cada célula, definindo meios intra e extracelular. Ela forma ambientes únicos e especializados, cuja composição e concentração molecular são consequência de sua permeabilidade seletiva e dos diversos meios de comunicação com o meio extracelular. Além de delimitar o ambiente celular, compartimentalizando moléculas, a membrana plasmática representa o primeiro elo de contato entre os meios intra e extracelular, transduzindo informações para o interior da célula e permitindo que ela responda a estímulos externos que podem, inclusive, influenciar no cumprimento de suas funções biológicas. Também nas interações célula-célula e célula-matriz extracelular a membrana plasmática participa de forma decisiva. É, por exemplo, através de componentes da membrana que células semelhantes podem se reconhecer para, agrupando-se, formar tecidos.
A manutenção da individualidade celular, assim como o bom desempenho das outras funções da membrana, necessitam de uma combinação particular de características estruturais da membrana plasmática: ao mesmo tempo que a membrana precisa formar um limite “estável”, ela precisa também ser dinâmica e flexível. A combinação destas características é possível devido a sua composição química.
A fluidez da membrana é controlada por diversos fatores físicos e químicos, entre eles a temperatura, quanto mais alta ou baixa mais ou menos fluida será a membrana, respectivamente. O número de duplas ligações nas caudas hidrofóbicas dos lípides também influencia a fluidez, quanto maior o número de insaturações, mais fluida a membrana pois menor será a possibilidade de intração entre moléculas vizinhas.
OBJETIVO
A presente prática teve como objetivo a demonstração os fatores que afetam a integridade das biomembranas, bem como a visualização do efeito dos diferentes agentes químicos e físicos sobre as mesmas.
- MATERIAIS
- Beterraba
- Faca
- Pinça metálica,
- Bico de Bunsen
- Placa de Petri
- 2 Bequeres de 250 mL
- Pipetas de Pasteur
- Tubos de ensaio (capacidade 10 mL)
- Estante para tubos
- Pipetas graduadas (5 mL)
- Água destilada
- Filme de PVC
- Acetona
- Álcool comercial a 96º GL
- Desinfetante comercial 20%
- Detergente comercial 10%
- Água oxigenada comercial 10 volumes
- Água sanitária comercial 1:4
- Freezer (-18º)
MÉTODOLOGIA |
O modelo experimental utilizado foram tubérculos de beterraba, devido à presença de pigmentos hidrossolúveis denominados betacianinas. Estes tubérculos foram cortados em cubos de mesmo tamanho e lavados em água corrente para retirar o excesso de pigmento. Logo após, os testes foram realizados em baterias de tubos de ensaio analisando-se o efeito da temperatura e de agentes químicos. Para o teste da temperatura, os cubos foram colocados em tubos de ensaio submetidos à condição de calor, frio e do efeito combinado dos dois fatores (calor + frio), os cubos também entraram em contato com substâncias químicas. A avaliação do dano às biomembranas foi visualizada pelo extravasamento de betacianinas. Os tubos foram comparados entre si e ao maior extravasamento do pigmento se atribuiu um maior efeito do agente lesivo. |
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
EFEITO DA TEMPERATURA
Organizamos os tubos de ensaio numerados de acordo com a tabela 1 e transferimos os volumes com o auxílio de pipetas.
[pic 1]
Cortamamos cubos pequenos de beterraba e lavamos em água corrente até a água ficar incolor;
Colocamos um cubo no tubo 1 e outro no tubo 2, mantendo em repouso por 15 min;
Colocamos dois cubos sobre uma placa de Petri levando ao congelador (-18 ºC) por 15 min. Logo depois, transfirimos os cubos para os tubos 3 e 4;
Levamos ao calor em agua quente (fervente) os tubos 2 e 4, durante 20s e resfriamos à temperatura ambiente;
Resultados:
Tubo 1 | Dano levissimo praticamente sem dano |
Tubo 2 | Dano leve |
Tubo 3 | Dano leve |
Tubo 4 | Dano moderado/ intenso |
EFEITO DE SOLVENTES ORGÂNICOS
Organizamos uma bateria de tubos de ensaio numerados conforme a tabela 2 e transfirimos os volumes com o auxílio de pipetas
[pic 2]
Cortamos três pequenos cubos de beterraba e os lavamos em água corrente até a água ficar incolor;
Colocamos um cubo em cada um dos tubos 1A, 2A, 3A, vedamos com filme PVC e incubamos à temperatura ambiente por 5 min;
Em seguida, transferimos os cubos para os tubos 1B, 2B e 3B.
Resultados:
Tubo 1B | Sem dano |
Tubo 2B | Dano intenso |
Tubo 3B | Dano intenso |
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