O Bioprocessos: Alternativas Energéticas
Por: Cristiane Weber • 6/1/2024 • Trabalho acadêmico • 1.322 Palavras (6 Páginas) • 140 Visualizações
DISCIPLINA: BIOPROCESSOS: ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
1. Com relação as diferentes formas de obter energia e suas aplicações, várias tecnologias foram (e estão) sendo criadas, e com isso a vida do ser humano está sendo transformada a cada instante, assim como o planeta que vivemos. Após estudar as diferentes alternativas energéticas, escreva um texto abordando como o uso dos recursos naturais (renováveis e não renováveis) para produção de energia impacta diretamente o planeta terra. Fundamente seu texto com argumentos relevantes e questione o uso dos recursos energéticos que fazemos atualmente.
O ser humano utiliza dos recursos naturais e do meio ambiente, para obter alimento, facilitação da sua vida, conforto, etc. Dentre os elementos facilitadores da vida e propulsores do progresso está a energia, que ocupa espaço privilegiado na sociedade contemporânea, movimentando o mundo nas suas várias formas. Para a maioria destes recursos, a reposição na natureza é muito lenta, pois resulta de um processo de milhões de anos sob condições específicas de temperatura e pressão. Desta maneira, a sua utilização em demasia, em um ritmo mais rápido do que a sua regeneração natural, como acontece atualmente, eles podem acabar.
Existem dois tipos de recursos naturais: renováveis e não renováveis. Os primeiros são inesgotáveis, ou sua renovação é relativamente rápida como a radiação solar e a biomassa, respectivamente. Os não renováveis são os recursos que existem na natureza de forma limitada, uma vez que sua regeneração demora muitos anos, tais como os minerais e os combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão.
Há pesquisas que indicam que se a demanda da utilização dos recursos disponíveis no meio ambiente, os níveis de qualidade de vida começarão a diminuir em meados de 2030. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) alerta que a atual superexploração dos recursos naturais está criando um enorme déficit. Anualmente, são consumidos 20% a mais em relação à quantidade regenerada, e esse percentual não para de crescer.
Em consequência haverá diminuição ou desaparecimento dos habitats essenciais para a fauna e flora, causando a extinção de espécies; aumentará a erosão de solo fértil, impactando nos preços dos produtos agrícolas, que inevitavelmente vão disparar, pela diminuição da produção na lavoura e no campo. Além disso, diminuirá as áreas florestais e locais chamados de sumidouros de carbono, causando mais poluição do ar e resultando em maior demanda do sistema de saúde, devido aos problemas respiratórios relacionados.
Para evitar o agravamento dos prognósticos ambientais, a sociedade e seus governantes devem, urgentemente, rever as suas necessidades e prioridades. É possível ter desenvolvimento econômico e social sem a exploração desenfreada e inconsequente da natureza e de seus recursos. Desta maneira, um dos meios é a utilização consciente da energia, através de alternativas viáveis e sustentáveis, como as fontes de energia renováveis.
As fontes de energia que pertencem a este grupo são consideradas inesgotáveis, pois suas quantidades se renovam constantemente ao serem usadas. São exemplos de fontes renováveis: hídrica, solar, eólica, biomassa, geotérmica, oceânica e hidrogênio. Elas são consideradas limpas, pois emitem menos Gases de Efeito Estufa (GEE) que as fontes fósseis e, por isso, estão conseguindo uma boa inserção no mercado brasileiro e mundial.
Gradualmente a sociedade está se adaptando e utilizando as energias renováveis no dia a dia, exemplo disso é o aumento das gerações individuais de energia fotovoltaica, através do investimento na instalação de placas em telhados de casas e empresas, para diminuir o consumo da energia fornecida por concessionárias públicas ou privadas, e também poder transmitir a energia excedente à linha geral, cooperando no fornecimento e garantindo que outros consumidores possam ter energia de qualidade, ou seja, com potência e frequência adequada. Outro exemplo, é o investimento das fábricas de veículos automotores na criação de carros elétricos de baixo consumo e alto desempenho de quilometragem, ou em pesquisas para baterias mais sustentáveis e duráveis, além de fontes de combustíveis alternativas, como à base de Hidrogênio proveniente da água.
Quando ações políticas mundiais, cuja missão era reduzir a emissão de gases que contribuíssem para o efeito estufa e aquecimento global e incentivar o uso e geração de energia limpa e renovável, iniciadas com a primeira Conferência Mundial do Meio Ambiente, em Estocolmo na Suécia em 1974, as tecnologias existentes na época, tinham um custo muito elevado, o que impactava na decisão de utilizá-las, tanto por parte da indústria, quanto por parte dos consumidores em adquirir bens provenientes de manufatura que utiliza energia limpa, ou que fosse mais econômico energeticamente. Hoje, com a redução dos custos e com incentivos fiscais, a procura por alternativas energéticas mais sustentáveis está mais popular, tornando mais comum a verificação de campos de usina eólica, ou áreas com chapas fotovoltaicas. Além disso, com o apoio de organizações internacionais preocupadas com o desenvolvimento sustentável, eventos que incentivam o cuidado com o meio ambiente são promovidos, como Protocolo de Montreal (1987), Conferências do Meio Ambiente que definiu a Agenda 21 no Rio de Janeiro (1992), Protocolo de Kyoto (1997), o Rio+10 (2002) e então o Acordo de Paris, de 2015, que contou com a participação de 195 países. Recentemente, em abril do corrente ano, com a convocação do atual Presidente do Estados Unidos da América, John Biden, realizou-se a Cúpula do Clima, na qual os países se comprometeram em firmar prazos para redução de emissões poluentes e adotar medidas sustentáveis, que visam proteger o meio ambiente para as gerações futuras.
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