OS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE PEELINGS QUÍMICOS PARA TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
Por: Gabriele Moreira • 27/6/2021 • Monografia • 1.740 Palavras (7 Páginas) • 250 Visualizações
FACULDADE UNYLEYA
biomedicinA ESTÉTICA
GABRIIELE DOS SANTOS LIMA
BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE PEELINGS QUÍMICOS PARA TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
HORTOLÂNDIA-SP
2018
GABRIELE DOS SANTOS LIMA
BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE PEELINGS QUÍMICOS PARA TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
Projeto de pesquisa do curso de pós-graduação em Biomedicina estética na Faculdade Unyleya, como critério para obtenção de nota na disciplina Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.
Nome do Tutor: Tatiana Martins Venancio.
HORTOLÂNDIA-SP
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
1.2 Justificativa 4
1.3 Objetivos 4
1.3.1 Objetivo Geral 4
1.3.2 Objetivos Específicos 4
2.1 Peeling 5
2.2 Classificação dos peelings 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS 6
REFERÊNCIAS 7
INTRODUÇÃO
O peeling é um procedimento que visa acelerar o processo de esfoliação cutânea, proporcionando uma renovação celular forçada, com uso de substâncias químicas ácidas, fazendo com que a pele adquirira um aspecto mais jovial e renovado. O peeling químico é uma técnica muito utilizada para melhorar a aparência da pele. Uma solução química conhecida como resurfacing é aplicada na pele, provocando reações de separação, descamação e o surgimento de uma nova pele mais lisa e menos enrugada (AKIYOSHI, 2009).
O procedimento acima citado proporciona uma esfoliação das camadas mais externas, ativando um mecanismo que estimula a renovação e o crescimento celular, resultando na aparência mais saudável da pele, graças às alterações na arquitetura celular (TEDESCO, 2007).
Este mecanismo biológico que é capaz de estimular a renovação e o crescimento celular gera alterações profundas na arquitetura celular como: hiperplasia dos queratinócitos; aumento da espessura da epiderme; aumento na produção de fibras colágenas, na irrigação sanguínea e na compactação do extrato córneo (AKIYOSHI, 2009).
Basicamente o peeling atinge três profundidades, isto varia depende da cama a ser atingida e o motivo o qual se está sendo realizado o peeling (VELASCO, 2004). Tal substância química induz a uma acelerada esfoliação e renovação celular, que se for manuseada por um profissional habilitado com produtos e local adequados, é um procedimento confiável e seguro (ALMEIDA DE SÁ, 2006)
Os principais motivos estéticos para a utilização do peeling facial são: clareamento da pele, envelhecimento da pele (rugas) por fatores extrínsecos ou intrínsecos, hiperpigmentação ou pigmentação heterogênea, tratamento da acne, cicatrizes, lentigos actínicos, queratoses solares, seborréicas, psoríase. Sendo que cada pele e cada caso necessitam de um tratamento específico, em grau e em produto, para cada indivíduo (Velasco, 2004; Levy et al, 1981; Almeida de Sá, 2006).
Os peelings químicos são procedimentos relativamente simples – com exceção do peeling profundo com fenol aplicado em toda a face, referidos na literatura desde 1962 e consagrados pela prática. Na maioria das vezes são ambulatoriais, com várias indicações, de uso isolado ou combinado como outras técnicas, como no tratamento das cicatrizes de acne e no rejuvenescimento facial. O número de publicações é elevado, contudo é importante haver análise crítica para conclusões precisas sobre eficácia e segurança (BRODY, 1995).
1.2 Justificativa
As técnicas de rejuvenescimento vêm-se aperfeiçoando não apenas pelos avanços tecnológicos, mas também pela preocupação da população com a saúde e a estética, bem como em decorrência da maior longevidade. O envelhecimento da pele é um processo que preocupa muitos indivíduos, que buscam a ajuda especializada para minimizar seus sinais (JENKINS, 2002).
Estudos mostram que a busca pela juventude e beleza continuam a crescer, os avanços de pesquisa dentro da indústria de cosméticos e da estética têm visto um crescimento exponencial nos últimos 20 anos. Os tratamentos mais procurados são aqueles que apresentam resultados em um curto espaço de tempo e baixo risco. Estes incluem o peeling químico. (PAOLA, OKUBO, 2004)
Levando em consideração todos esses fatores acima descritos é que se percebe a relevância do peeling para os profissionais estéticos, por se tratar de um tratamento relativamente simples, sem mais complicações, mas que cobra um conhecimento amplo do profissional.
Por estes motivos aqui mencionados, que uma revisão bibliográfica se faz tão necessária, para auxiliar profissionais e até mesmo pacientes que procuram um conhecimento maior sobre as técnicas utilizadas na estética.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Fazer uma revisão da literatura sobre a pele, envelhecimento e como tratamento das consequências desse envelhecimento a técnica de peeling químico, suas vantagens e desvantagens, para auxiliar profissionais que queiram sanar dúvidas ou aumentar seu conhecimento sobre o tema abordado.
1.3.2 Objetivos Específicos
- Conhecer a fisiologia da pele;
- Compreender a fisiologia do processo de envelhecimento
- Descrever as características do peeling químico e suas vantagens
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Peeling
Os peelings químicos inicialmente foram descritos na medicina egípcia, no papiro de Ebers, em 1550 AC. Foram também encontrando relatórios de literatura antiga grega e romana que tratavam dessa técnica estética. Ao longo dos séculos algumas fórmulas foram transmitidas pelas populações ciganas. Mas apenas no século XIX que os dermatologistas começaram a mostrar interesse por peelings. Em 1874, em Viena, o dermatologista Ferdinand Von Hebra utilizou a técnica para tratar melasma e doença de Addison. Em Hamburgo no ano de 1882, Paul G. Unna descreveu as ações do ácido salicílico, da resorcina, do ácido tricloroacético (ATA) e do fenol sobre a pele. Seu trabalho inicial foi seguido por muitos outros (BRODY, 200).
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