A Adesão ao Tratamento
Por: Tarcianefo • 10/4/2017 • Relatório de pesquisa • 381 Palavras (2 Páginas) • 882 Visualizações
O comportamento de cuidar da saúde deve ser analisado independentemente do estado de saúde. Infelizmente, a prática comum é exatamente o oposto. Grande parte dos profissionais de saúde infere o comportamento de cuidar da saúde à partir de exames laboratoriais de estado de saúde e não se detêm a conduzir uma avaliação comportamental. A adesão não pode ser reduzida ao cumprimento das recomendações profissionais, mas ao resultado da exposição a situações de aprendizagem e de enfrentamento que interferem na qualidade de vida dos indivíduos e dos profissionais. A adesão ao tratamento parece ser um campo promissor para estudos em Análise do Comportamento, abordagem teórica que se baseia fundamentalmente em estudos sobre processos e métodos de aprendizagem, ressaltando a importância de ajudar o indivíduo a construir novos repertórios comportamentais ou fortalecer repertórios adequados já adquiridos. Os profissionais de saúde devem possibilitar aos pacientes o acesso a um cuidado integral, um canal aberto não somente para a abordagem de questões relacionadas ao tratamento como também de apoio àqueles com baixa expectativa para adesão.
A adesão depende da capacidade do paciente em seguir seu tratamento conforme as recomendações da equipe de saúde, estando esclarecido de que essas recomendações e suas ações em favor do tratamento o auxiliarão em sua recuperação. A não adesão consiste na dificuldade ou fracasso, por parte do paciente, em cumprir o programa ou orientação propostos pelos profissionais da saúde. As dificuldades de adesão é um problema comum em várias áreas da saúde, tanto em prevenção, tratamento, como em reabilitação e há necessidade de entendê-la melhor, já que compromete todo o tratamento (SANGUIN; VIZZOTTO, 2007).
Sendo assim, como profissional de educação física acho importante aderir as alterações no tratamento que podem facilitar a adesão do paciente como: manter o regime de tratamento o mais simples e curto possível; moldar o tratamento com o estilo de vida do paciente; simplificar as instruções com linguagem clara para garantir que se compreenda a quantidade, os horários e a duração do tratamento; assegurar-se de que o indivíduo entende o suficiente da lógica do tratamento para que ele tenha confiança nos prazos a serem cumpridos; sempre dar um retorno sobre o progresso do tratamento ao paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARUCI, F. A. F. Psicologia Aplicada à Saúde. Batatais: Claretiano,
2015. Unidade 2.
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas,
2014.
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