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A BIOIMPEDÂNCIA E A EQUAÇÃO DE FAULKNER

Por:   •  28/2/2018  •  Artigo  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  583 Visualizações

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BIOIMPEDÂNCIA E A EQUAÇÃO DE FAULKNER

Para fazer a avaliação de composição corporal em desportistas, Rossi e Tirapegui (2001) utilizaram de dois métodos, e assim fizeram a comparação entre eles. Usando a bioimpedância e a equação de Faulkner, 20 indivíduos, sendo 15 mulheres e 5 homens adultos que frequentam ativamente academia e que passaram por avaliações nutricionais, seguiram algumas recomendações prévias que lhes eram exigidas.

Para a realização dos testes, os indivíduos precisavam evitar o consumo de cafeína e álcool, 24 horas antes da consulta; não fazer uma refeição pesada e não realizar atividades físicas pelo período mínimo de 4 horas; suspender o uso de medicação diurética 24 horas antes, exceto para pacientes hipertensos, sob controle médico; no caso dos indivíduos do sexo feminino, evitar fazer a consulta quando estiver no período pré-menstrual; e excluir dos testes os indivíduos que tem marca-passo ou gestantes, nos quais o teste de BIA é totalmente contraindicado.

Durante os estudos, observou-se que não há diferença estatística entre os métodos de BIAt e BIAf, onde BIAf tendeu a superestimar o percentual de gordura, quando comparado ao métodos BIAt. , Rossi e Tirapegui (2001) dizem que, para a BIAt e Faulkner, existe uma correlação média, onde os valores obtidos por Faulkner tendem a subestimar significativamente o percentual de gortura, comparado ao método BIA. Os autores ainda relatam que o método de Faulkner foi escolhido por ser o mais utilizado em programas computacionais e academias, pois é de fácil localização e avaliação das quatro dobras cutâneas, ser pouco dispendioso e também prático. Entretanto, sua validação para desportistas do sexo feminino e masculino e as respectivas faixas etárias, tratando-se de uma equação distinta, faz-se necessário, uma vez que a população utilizada no estudo de Faulkner foram nadadores jovens entre 18 e 25 anos do sexo masculino.

Tais resultados, entre outros, durante a pesquisa, fez com que os autores chegassem a conclusão da comparação entre os dois métodos, embora ambos usem o mesmo princípio para a composição corporal, a bioimpedância corporal, abordam o posicionamento dos eletrodos de maneira diferente e, estes resultados em questão, comparados com os que foram obtidos pela equação de Faulkner.

Enfim, embora a correlação entre os métodos de bioimpedância e menor correlação com a equação de Faulkner, não é possível os autores afirmarem que estes métodos sejam totalmente fidedignos para a avaliação de desportistas, sem que possam fazer uma validação com métodos mais cientificamente estabelecidos, apontando as pesquisas para que possa apontar os possíveis erros que podem ser cometidos, usando esse método simples de avaliação.

Corroborando com isso Rodrigues et. al (2001) dizem que a estimativa do percentual de gordura (%G) pelo método BIA tem como vantagem a simplicidade da medida. Porém, é um método que sofre constantes críticas pela sua confiabilidade.

O objetivo de Rodrigues et. al (2001), foi fazer a comparação da estimativa do %G através da bioimpedância, de dobras cutâneas e da pesagem hidrostática, onde observaram 25 indivíduos entre 18 e 36 anos, do sexo masculino, brancos.

Dentro disso, durante os estudos, esses autores utilizaram a padronização proposta por Lukaski, autor, buscado durante suas pesquisas. Para as dobras cutâneas, utilizaram equações de 3 dobras e 7 dobras, de Jackson e Pollock, citados no artigo, assim como as equações de Siri e Goldman e Becklake para obter os valores de %G de volume residual para a pesagem hidrostática.

Para que os testes fossem realizados, todas as medidas foram feitas na parte da manhã, em um mesmo dia e, para isso, os indivíduos ficaram em jejum 10 horas antes de tomarem as medidas, sem atividades físicas e sem o consumo de bebidas alcoólicas. Tais cuidados, foram os mesmos tomados para a realização dos testes durante a aula de medidas e avaliação física, onde o indivíduo do sexo feminino, precisou preceder da mesma maneira para que os testes fossem realizados. Retomando os estudos de Rodrigues et. al (2001), após a comparação dos dados, incluindo os resultados que conseguiram obter pela técnica de dobras cutâneas, observou-se uma menor variação das medidas em relação à pesagem hidrostática. A partir disso, foram encontradas diferenças significativas entre os resultados de %G obtido por aparelhos e a pesagem hidrostática, não ocorrendo da mesma forma quando comparados os aparelhos de bioimpedância entre si, onde tais diferenças que foram encontradas, podem ser associadas ao erro da medida de impedância que foi realizada pelo equipamento, erro também na escolha pela equação utilizada, falta de especificidade da equação para a amostra em questão ou toda uma combinação dessas razões.

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