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A Gestação Dores e Quedas

Por:   •  11/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  4.277 Palavras (18 Páginas)  •  239 Visualizações

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INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS – IAESB[pic 1]

FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS – FASB

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

JÂNSIA JAMILE SARDEIRO DOS SANTOS

GESTAÇÃO: DORES CORPORAIS E QUEDAS

BARREIRAS/BA

2014

JÂNSIA JAMILE SARDEIRO DOS SANTOS[pic 2]

GESTAÇÃO: DORES CORPORAIS E QUEDAS

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Educação Física da Faculdade São Francisco de Barreiras- FASB, como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.

Orientadora: Prof. Msc. Julio Francisco Kleinpaul

BARREIRAS/BA

2014


Resumo


SUMÁRIO[pic 3]

1        INTRODUÇÃO        4

1.1        Objetivo Geral        5

1.2        Objetivos Específicos        5

2        METODOLOGIA        7

2.1        Tipo de pesquisa        7

2.2        Local de Estudo        7

2.3        População        8

2.4        Amostra        8

2.5        Instrumento de Coleta de Dados        8

2.6        Descrição da Coleta dos Dados        8

2.7        Descrição da Análise dos Dados        9

2.8        Critérios de Inclusão e Exclusão dos Sujeitos        9

2.9        Análise dos Riscos e Benefícios dos Sujeitos da Pesquisa (amostra)        9

2.10        Retorno dos Benefícios para a População        10

2.11        Critérios para Suspender ou Encerrar a Coleta de Dados        10

2.12        Ética em Pesquisas com Seres Humanos        10

3        RESULTADOS        11

4        CONCLUSÃO        11

5        CRONOGRAMA        12

6        ORÇAMENTO        12

REFERÊNCIAS        13

ANEXO A - PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO        14

ANEXO A - ROTEIRO DE ENTREVISTA - Investigação de dor lombar        14

ANEXO B - QUESTIONÁRIO DE GRADUAÇÃO DA DOR        17

ANEXO C - QUESTIONÁRIO DE GRADUAÇÃO DA DOR        18

RESUMO[pic 4]

Introdução: Durante a gravidez ocorrem diversas mudanças fisiológicas e biomecânicas que vem prejudicar a postura, ocasionando a lombalgia, que por sua vez, é uma das principais queixas durante a gestação. Com o agravamento e intensidade da dor lombar acabam surgindo limitações nas atividades domésticas e profissionais. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar a incidência e intensidade da lombalgia. Método: Foram avaliados neste estudo piloto oito gestantes em uma maternidade da cidade de Barreiras/Bahia, com idades entre 22 e 35 anos que estavam no momento da coleta de dados, a partir do primeiro trimestre de gestação. Para coleta de dados utilizou-se um formulário semiestruturado com 19 questões objetivas que abordavam informações sóciodemográficas (anamnese) e obstétricas referentes à ocorrência de dores e dados gestacionais. A intensidade da dor foi avaliada através da Escala Visual Analógica (EVA). Os indivíduos foram convidados a participar voluntariamente do estudo. Resultados: Os resultados mostraram que no 1º trimestre 1/1 apresentou dor lombar leve, já no segundo trimestre 2/3 gestantes apresentaram dor lombar leve e 1/3 dor lombar moderada. Já no 3º trimestre 1/4 apresentaram dor lombar moderada, e 3/4 apresentaram dor lombar intensa. As gestantes relataram ainda desconforto ao dormir 7/8. Conclusão: pode constatar que as gestantes avaliadas apresentaram alta incidência de dor lombar, e que estas aumentam de intensidade com o avançar da gestação, comprometendo assim suas atividades diárias e sua qualidade de vida. Tornando-se necessárias medidas educativas, preventivas e reabilitadoras, devido esse impacto negativo na vida das gestantes.

Palavras-chave: Incidência, Lombalgia, Gestação.

  1. INTRODUÇÃO

No período gestacional ocorrem diversas modificações anatômicas, fisiológicas e biomecânicas no organismo, para proporcionar ao feto um ambiente favorável ao seu desenvolvimento e crescimento. As adaptações do organismo materno iniciam-se logo depois da fertilização e prosseguem ao longo da gravidez. As modificações fazem parte da evolução gestacional, porém, muitas delas podem indicar fatores de riscos ou agravamento de doenças, ou, até mesmo, mascarar alterações hemodinâmicas importantes (MARQUES; SILVA; AMARAL apud MIQUELUTTI; BASSANI; CECATTI, 2011). Sendo assim necessário identifica essas alterações de forma correta e rápida, para que possa ser tratados durante a gravidez, beneficiando a gestante e o feto (BARACHO, 2007).

As alterações fisiológicas responsáveis pela sustentação do desenvolvimento fetal refletem de forma negativa na postura da gestante, acarretando assim, alguns desconfortos ao logo da gravidez. A maior parte das alterações posturais é resultante da mudança hormonal, em específico de estrogênio e relaxina, outra alteração é os fatores mecânicos, como o aumento do peso do útero, enfraquecimento da musculatura e articulações, hiperlordose lombar, além da mudança do centro de gravidade (MARQUES; SILVA; AMARAL apud MIQUELUTTI; BASSANI; CECATTI, 2011).

A cada mês que se passa durante a gravidez, áreas de alcance consideradas aceitáveis para não gestantes, acabam tornando-se difíceis, ou quase impossíveis de serem alcanças ou percebidas pelas grávidas. Resultando em posturas impróprias e consequentemente um esgotamento físico, desconforto, um aumento significante de lesões musculoesqueléticas e incapacidade ao realizar as tarefas diárias (VELLOSO; BARACHO e BARACHO, 2012).

A lombalgia ou dor lombar é definida como toda condição dolorosa ou severa localizada na região póstero-inferior da coluna, compreendida entre o último arco costal e a prega glútea, podendo-se manifestar com irradiação para membros inferiores (ASSIS; NATOUR, 2004). A lombalgia é a principal consequência das posturas inadequadas adquiridas no decorrer das atividades diárias e também no trabalho, em alguns casos, o agravamento e intensidade da dor lombar acabam interferindo ou limitando suas atividades domésticas e profissionais, consequentemente ocasionando afastamento do trabalho (VELLOSO; BARACHO e BARACHO, 2012). Cerca de 50 % das gestantes têm dor lombar, e mais de um terço descrevem como um problema severo e os sintomas acometem mais no turno da noite, trazendo importantes transtornos fisiológicos (COX, 2002).

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