A Obesidade Infantil
Por: Leandro de Araujo Silva • 7/11/2020 • Monografia • 1.683 Palavras (7 Páginas) • 184 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................7
REFERÊNCIAS...........................................................................................................8
- INTRODUÇÃO
A obesidade é um dos problemas de saúde mais importante que estamos enfrentando atualmente, pois em alguns casos, leva o indivíduo a óbito. Tem como características o excesso de gordura corporal, compactando algumas doenças como: diabetes, sedentarismo, depressão e muitas outras.
Os dados mostram que temos de estar em alerta. Uma em cada três crianças brasileiras está acima do peso, de acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), de 2019. A obesidade na infância está associada à mudança de hábitos alimentares e à diminuição da atividade física.
Crianças acima do peso têm mais chances de se tornarem adultos também obesos.
São inúmeros os fatores que causam a obesidade. Dentre eles podemos citar: o fator genético que vem passando de parente para parente, fatores culturais, alimentação irregular, ausência de atividade física a chamada vida sedentária, problemas psicológicos e outros.
Como consequência de vida obesa, desenvolve-se doenças crônicas que irão incomodar por muito tempo. Todavia podemos afirmar que há maneira de combater ou até mesmo esquivar-se da obesidade por meio da prática de atividade física regular, pois estudos esclarecem muitas dúvidas e deixa claro que dieta saudável, dormir bem, vida ativa e alguns outros recursos além de prevenir a obesidade ainda torna a vida muito mais feliz e rica em saúde.
- DESENVOLVIMENTO
É assustador pensar que se não houver uma drástica mudança de hábitos e costumes, viveremos dias sofridos causados pela infelicidade de práticas do ser humano ignorante que vive numa sociedade mal-educada a mercê de informações corrompidas cheias de intenções maldosas.
Estamos no século dos valores invertidos. Constantemente ao observar, vemos tendências que vivem na contramão da vida saudável. São tempos que o grande propósito são os lucros. Visando só o financeiro a indústria alimentícia não percebe que os índices de excesso de peso e obesidade no Brasil são crescentes e espantoso. A obesidade acontece quando uma pessoa está com peso maior que o recomendado para sua idade e altura. A tempo, vemos o quanto as crianças são atingidas. De acordo com o IBGE, o índice de obesidade infantil no Brasil faz com que uma a cada três crianças esteja pesando mais que o recomendado. Pode-se ganhar peso fácil com hábitos alimentares errados, inclinação genética, vida sedentária, distúrbios psicológicos, problemas familiares e mais alguns fatores que podemos ter como exemplo já citado a cima, a indústria alimentícia que investe milhões em estratégias para nos colocar em um caminho nutricional destrutivo. As empresas que trabalham com alimentos ricos em açúcar e gordura, como refrigerante, biscoitos, fast food, contam com um estrondoso mundo tecnológico, com os melhores profissionais de marketing do mundo, psicólogos muito especializados, rios de dinheiro e diversas outras ferramentas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 10% das crianças e adolescentes têm sobrepeso e 7,3% são obesas. Nos últimos 30 anos, subiu de 4% para 18% o número de meninos acima do peso. Entre as meninas, o salto foi de 7,5% para 15,5%. Com esses resultados podemos reconhecer que teremos um futuro obscuro, pois a maneira que os índices aumentam sobe à nossa cabeça a triste realidade trazida pela Federação Mundial de Obesidade, que em menos de uma década se não mudarmos os hábitos podemos ser atingidos com 11,3 milhões de crianças obesas nos Brasil.
Talvez esse tema não seja tão assustador para muitos, simplesmente pelo fato de não terem conhecimento dos problemas causados pela obesidade. A obesidade nada mais é do que um distúrbio que envolve excesso de gordura corporal aumentando o risco de problemas de saúde. Em geral ela é resultado da ingestão de mais calorias do que as calorias queimadas em atividades físicas normais ou por exercícios físicos. Nesse sentido, sabendo do que se trata podemos nos aprofundar sobre o grande problema da obesidade que são as doenças associadas, como diabetes, asma, apneia, cardiopatias, hipertensão, trombose, colesterol alto, esteatose hepática, infertilidade, gravidez de risco, alguns tipos de câncer, depressão, etc. Vale ressaltar que essas doenças crônicas são a principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo, responsáveis por 59% dos 56,5 milhões de óbitos anuais. Podemos colocar em destaque as doenças cardiovasculares, diabete, câncer e doenças respiratórias.
Como profissional da área da Educação Física podemos lutar em oposição a prevalência da obesidade infantil, com potencial para desenvolver atividades que trabalhem de maneira influenciadora no dia a dia de nossos alunos para que aja mudança habitual na vida deles. Estamos sendo treinados e capacitados com milhares de informações no qual somos capazes de gerir a nossa própria maneira de viver para exemplificar a peculiaridade que é manter-se ativo e saudável. O controle deste problema, deve ser iniciado já na infância e, como pessoas atuantes dessa área que está em contato direto com a tenra idade, precisamos enxergar a necessidade e também a solução.
A causa mais comum de sobrepeso e obesidade se deve ao aumento da ingesta calórica, associada à falta de atividade física regular. Vale ressaltar que um maior nível de atividade física contribui para melhorar o perfil metabólico e reduzir a prevalência de obesidade. Ainda, é mais provável que uma criança fisicamente ativa se torne um adulto também ativo. Entretanto, algumas lesões musculoesquelético podem ocorrer nas crianças em idade escolar, as principais são: Contusão (trauma de tecido mole, recebendo um golpe direto, onde tecidos e capilares são danificados), distensão (dor intensa no local, incapacidade de movimentação imediata), entorse (separação ou afastamento da superfície ósseo de uma articulação momentaneamente), luxação (desvio da articulação do seu eixo natural), fratura (caracteriza-se como uma lesão que causa ruptura da continuidade óssea produzida por um trauma direto ou indireto). Vieira (2004) relata que 90% das lesões em crianças de 0 a 14 anos poderiam
ser evitadas através de ações educativas, modificações no ambiente escolar, criação
e cumprimento de legislação e regulamentação específica.
Foi feita uma pesquisa em ponta Grossa – PR em três escolas da rede estadual para recolher dados das lesões ocorridas em aula prática de educação física, percebeu-se que a grande maioria dos entrevistados, relata utilizar
técnicas para evitar lesões em suas aulas reforçando a questão de que o acidente e
consequentemente a lesão pode ser evitada se adotada conduta correta e ações
educativas.
Quando questionados sobre qual é a técnica utilizada para evitar lesões nas
aulas 21% dos entrevistados disseram utilizar aquecimento e alongamento como
formas de evitar lesões. Percebe-se que os professores procuram adotar medidas
preventivas para evitar lesões em suas aulas, pois o alongamento muscular é o
exercício mais utilizado antes da prática esportiva para a prevenção de lesões.
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