A PRÁTICA DO HANDEBOL PARA PESSOAS COM E SEM DEFICIENCIA
Por: sidney.marino • 25/10/2021 • Projeto de pesquisa • 2.113 Palavras (9 Páginas) • 450 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
Ainda existem alguns fatores que podem alterar o resultado de atletas que utilizaram o mesmo protocolo de avaliação, já que, “A capacidade funcional máxima de cada indivíduo depende de seu potencial genético, do sexo e faixa etária em que se encontra”. 6
4 CONCLUSÃO 7
5 Referencias 8
- INTRODUÇÃO
Para entendermos um pouco sobre o Handebol, nada melhor do que começarmos pela sua História. O Handebol em Cadeira de Rodas é uma modalidade de desporto, ou seja, de esporte, adaptado, que teve sua origem na década de 90 em Campinas, tendo sido sistematizado como desporto ou como esporte, no ano de 2005 em Toledo, no Paraná. Segundo Mendes a educação especial no Brasil, que se tornou oficializada a partir da década de 70, tem desde seu início, um discurso intensamente marcado pela filosofia da normalização e integração, caracterizou ser uma forma nova de educação e reabilitação para os deficientes, sendo uma referência educacional, coexistindo com a discriminação por parte de sistemas educacionais, que não ofereciam estruturas de ensino para atender as necessidades desses alunos deficientes em atingir o objetivo da eficiência no âmbito escolar. Consiste em duas modalidades básicas: HCR 7: jogado por duas equipes de sete jogadores e o mesmo número de reservas. Esta modalidade esportiva foi pensada para que pessoas portadoras de deficiência física pudessem praticar o handebol de duas formas diferentes: através do Handebol Sete (Handball Seven ou HCR7) e do Handebol Quatro (Handball Four ou HCR4). HCR 7: jogado por duas equipes de sete jogadores e o mesmo número de reservas. Nas partidas de handebol podemos contar para a supervisão com um secretário, dois árbitros, um apontador e um cronometrista. O secretário, também chamado de mesário, é o responsável por fazer uma súmula da partida.
O Handebol Adaptado em Cadeiras de Rodas é parecido com a modalidade do Handebol tradicional, sua maior diferença está na redução da trave para 1,60m, através da colocação de uma espécie de placa de 48 cm que possibilita a defesa do goleiro. A adaptação nas regras dessa modalidade desenvolve uma grande dinâmica e motivação no jogo pelos seus participantes, sem perder a essência do jogo e mantendo os fundamentos básicos do handebol convencional em relação ao seu objetivo final de superação entre equipes e a marcação de gols, a partir de lançamentos executados pelos membros superiores. Atribui-se característica de padrões interligados ao desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e do jogo coletivo, realizando adaptações à necessidade da pessoa com deficiência física possibilitando a oportunidade da pratica do esporte igual a qualquer outra pessoa sem deficiência.
- DESENVOLVIMENTO
A coluna vertebral é a base de sustentação do corpo humano. Consiste em 31 ossos e estende-se desde a base do crânio iniciando com a vértebra chamada de Atlas (C1), até à extremidade caudal do tronco no cóccix (S5). Ela suporta a maior parte da carga do nosso corpo, com isso os discos intervertebrais, que tem a função de amortecer e proteger os ossos, suportam muita pressão por longos períodos.
As vértebras possuem uma passagem em seu interior, chamado de forame, que juntas formam um canal que serve de proteção para que a medula espinal faça seu caminho principal e possa se ramificar ao longo do corpo humano.
A medula vertebral faz parte do Sistema Nervoso Central (SNC), servindo de conexão entre o cérebro e o restante do nosso corpo. Tem seu limite superior cranialmente com o bulbo no forame magno. Já o limite caudal, no adulto situa-se entre L2, onde forma o cone medular.
Lesão medular é qualquer afecção da medula, que pode levar a danos neurológicos, reversíveis ou não, como a diminuição ou perda da função motora e/ou sensitiva e/ou autonômica abaixo do nível da lesão, podendo ser uma lesão parcial ou total, devido ao trauma dos elementos neuronais dentro da coluna vertebral.
A medula possui dois pontos onde tem uma leve dilatação, são chamados de intumescências. As intumescências possuem essa dilatação, pois onde se concentram um número maior de neurônios, são cervicais que vai de C5 à T1, de onde se originam as inervações dos músculos dos membros superiores e a intumescência lombar (lombosacral), estende-se de T11 até L1, onde se originam as inervações dos músculos dos membros inferiores
Assim uma lesão na medula pode acarretar grandes limitações nas funções do corpo.
A lesão total ocorre quando a lesão sofrida pela medula interrompe por completo a comunicação neural entre o cérebro e a musculatura. Já a lesão parcial se caracteriza por haver alguma comunicação neural entre o encéfalo e a parte correspondente da ramificação atingida. É importante salientar que existem basicamente duas fases após a lesão medular, FASE DE CHOQUE MEDULAR, quando ocorre um edema significativo na medula, assim as funções abaixo do ponto lesionada cessa. Esse período costuma variar entre seis meses e um ano.
Na segunda fase o indivíduo entra em automatismo medular, pois pode ocorrer a redução do edema ou outro fator que por ventura interrompeu a comunicação nervosa, podendo haver evolução do quadro do paciente de recuperação retornando algumas funções na área, caracterizando a lesão parcial ou incompleta.
Existem casos que houve a recuperação total das funções, evidenciando a importância de não se fazer um precoce.
Os maiores índices de lesões são causados por traumas, acidentes de trânsito (47%), ferimento com arma branca ou arma de fogo, mergulho em piscina rasas, quedas (21%) e esportes (14%).
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