AS DEFICIÊNCIAS, SUAS CARACTERÍSTICAS E IMPACTO NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

FACULDADE ANHANGUERA DE TAGUATINGA

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

JOÃO PAULO CORREA DA MOTA PEREIRA – RA: 8178395061

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E SAÚDE; METODOLOGIA DO ENSINO DA ATIVIDADE RÍTMICA E DANÇA; EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA E PRIMEIROS SOCORROS; METODOLOGIA DO ENSINO DA GINÁSTICA ESCOLAR; SEMINÁRIO DA PRÁTICA – METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: ATIVIDADE RÍTMICA, DANÇA E GINÁSTICA ESCOLAR.

TUTOR (A) EAD: ROGÉRIO CLEMILSON GOES

BRASÍLIA / DF

2017

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 4]

FACULDADE ANHANGUERA DE TAGUATINGA

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Giany Cristine Lopes Soares – RA: 8501521821

Kelvin Lucas Alves Vieira Cardoso – RA: 6187717355

Thiago Coelho de Mesquita Castro – RA: 5013517113

DEFICIÊNCIAS, SUAS CARACTERÍSTICAS E IMPACTO NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

TUTOR (A) EAD: ROGÉRIO CLEMILSON GOES

BRASÍLIA / DF

2017

INTRODUÇÃO

DEFICIÊNCIAS, SUAS CARACTERÍSTICAS E IMPACTO NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

Ser portador de alguma deficiência física de nascença ou adquirida por algum acidente, sem dúvida requer um tipo específico de atenção, seja no campo pessoal, familiar, social e principalmente no ambiente escolar através das aulas de Educação Física, pois a Educação Física escolar pode se constituir como agente de inclusão. Através das atividades físicas adequadas haverá a possibilidades dos sujeitos a se valorizar, a integrar à realidade, obtendo autonomia, autoconfiança e liberdade.

 Quando a escola trabalha com a prática de esportes, ela pode significar melhorias para a sua qualidade de vida, proporcionando prazeres e ser sentida como uma prática que não desconsidera sua deficiência e nem seus limites, evidenciando a sua eficiência e possibilidades. Sendo assim, para avançarmos nas discussões sobre a intervenção da educação física escolar com deficientes físicos devemos privilegiar os aspectos positivos, as vantagens e as possibilidades.

1. OS DIFERENTES TIPOS DE DEFICIÊNCIA

Deficiência é considerada a pessoa que apresenta permanentemente perda ou redução da estrutura do corpo, das funções: anatômica, fisiológica, psicológica ou mental, que limita a execução de uma tarefa ou ação. As deficiências podem ser congênitas, nascem com a pessoa, ou adquiridas e são agrupadas em diferentes tipos, como, deficiência visual, auditiva, motora/física, mental/intelectual.

1. A Deficiência Motora atinge o comprometimento do aparelho locomotor (sistema osteoarticulare, muscular e nervoso), podendo afetam quaisquer sistema isoladamente, podendo chegar a um quadro de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, dependendo da lesão ocorrida. A pessoa com essa deficiência é incapaz, com alguma ou grande dificuldade de caminhar e apresenta defeitos físicos com alterações ortopédicas ou neurológicas, necessitando de métodos e equipamentos especiais para sua educação. Em muitos casos pessoas que tem esse problemas de locomoção conseguem movimentar-se com a ajuda de prótese, cadeira de rodas ou de outros aparelhos auxiliares e podem desenvolver determinadas habilidades como ir de um lugar para outro, manipular objetos, trabalhar, ser autônomas e independentes. O professor de educação física deve estimulado o aluno com a deficiência a tentar e a descobrir suas potencialidades e possibilidades, as tarefas devem ser adaptadas para que o mesmo consiga movimentar-se cada vez mais, e com isso possa aprimorar seus movimentos e superar os obstáculos. O professor deve passar atividades em duplas ou grupos para que um possa auxiliar o outro e assim desenvolver ainda mais a prática de convívio social e trabalho em equipe.

1. Sensorial: Se caracteriza pelo não-funcionamento (total ou parcial) de algum dos cinco sentidos. Classicamente, a surdez e a cegueira são consideradas deficiências sensoriais, mas déficits relacionados ao tato, olfato ou paladar também podem ser enquadrados em tal categoria.

• A pessoa com a Deficiência Auditiva tem a perda total ou parcial da capacidade de ouvir, essa perda pode ser divida em perda do tipo neuro – sensitivo podendo ser congênito ou de uma causa adquirida apresentando maior numero de problemas para sua perfeita reabilitação, se o portador dessa doença adquiriu uma linguagem boa antes da doença que resultou a perda neuro-sensorial da audição, provavelmente será otimamente reabilitada, se a perda é de origem congênita e grave, não podemos esperar fala e linguagem normais, mas podemos prever comunicação efetiva como resultado de medidas máximas para sua reabilitação, ou do tipo condutivo, o condutivo permite tratamento médico ou cirúrgico. O indivíduo com esse tipo de perda usa muito bem, na maioria dos casos, o aparelho de surdez e apresenta problemas de reabilitação relativamente simples. Para alunos surdos e com perda auditiva é importante que o Professor de Educação Física utilize diversas formas de comunicação, para que o diálogo ocorra de forma satisfatória, podendo ser feito a leitura labial, gestos e sinais, língua de sinais, para que a compreensão por parte de todos seja o fator de destaque em suas aulas.

• A Deficiência Visual é uma doença de perda parcial ou total da capacidade visual nos dois olhos, levando a pessoa que está com a deficiência a uma limitação em seu desempenho habitual. A pessoa com a Deficiência Visual engloba tanto a cegueira como a baixa visão, sendo que os cegos apresentam perda total ou parcial da visão em tal grau que necessitem de métodos Braille como meio de leitura e escrita ou de outros métodos e recursos para auxiliar-se, a cegueira defini-se como defeito visual que torne relativamente impossível à pessoa usar a vista como principal meio de aprendizado. Já os Parcialmente Cegos com distúrbios de visão, possuem resíduos visuais em tal grau que lhes permitam ler textos impressos à tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais para sua educação, sendo que depois da correção é possível que possam usar a vista como principal meio de aprendizado, apesar da visão parcial ser um defeito visual que requer disposições educacionais especiais ela permite à pessoa usar a vista como o principal meio de aprendizado. Há também o Daltonismo que resulta da sensibilidade diminuída a certas faixas do espectro e torna impossível, difícil e muito perigoso para a pessoa participar de certas atividades de ocupações que exigem sensibilidade normal às cores distinguidas pelas pessoas de vista normal. A atividade física para deficientes visuais é de extrema importância no desenvolvimento de movimento corporal e habilidades motoras, com isso o professor de educação física tem que planejar suas aulas objetivando movimentos, por exemplo, saltar à corda, os alunos deficientes visuais podem ouvir o barulho da corda batendo no chão.

1. Deficiência Intelectual / Múltipla: Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas, estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas. A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que a pessoa adquira independência em suas relações com o mundo. As pessoas portadoras de deficiência múltipla são aquelas que apresentam pelo menos outra deficiência, uma associação entre diferentes deficiências, um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física. Podemos citar um exemplo dessa deficiência, o Down.

• A síndrome de Down é uma doença genética causada por uma mutação no cromossomo 21, essa alteração do cromossomo 21 faz com que a criança nasça com características específicas, como implantação mais baixa das orelhas, olhos puxadinhos para cima e língua grande, essa doença não tem cura, e não existe nenhum tratamento específico para dessa doença, mais podendo fazer fisioterapia e estimulação psicomotora para estimular e auxiliar no desenvolvimento da criança. O professor de educação física tem proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais. A criança com Síndrome Down tem uma maior facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades, as imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as crianças elas acabam por copiarem os movimentos, a música, a dança e movimentos corporais também são excelentes para o desenvolvimento motor. A segurança das crianças e o acompanhamento de perto das atividades realizadas, garantem o primeiro estágio de desenvolvimento, a avaliação do professor, quanto às maiores dificuldades da criança é o que irá facilitar quanto aos métodos e atividades a serem desenvolvidas.

1. INCLUSÃO NO AMBIENTE ESCOLAR

Escola inclusiva é o espaço no qual os alunos com alguma deficiência a partir da interação com o professor e com outros alunos construam o conhecimento de acordo com suas capacidades, expressando suas idéias e participando das tarefas, se desenvolvendo como cidadãos nas suas especificidades e nas suas diferenças.

A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar significa torná-las participantes da vida social, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da sociedade, pois a escola e o principal alicerce para o desenvolvimento social das pessoas com deficiência.  Esta inclusão ainda é um desafio para muitas escolas, já que envolve desde questões estruturais até a formação profissional da equipe, é um processo que exige respeito, dedicação e compreensão, sabemos que educar uma criança com necessidades educativas especiais é uma experiência nova para o professor e também um desafio. A escola deve reformular seus espaços e rotinas aperfeiçoando suas atividades extracurriculares para o bom aproveitamento de todos, pois não basta apenas inserir um aluno com deficiência é preciso que haja diversidade nos sistemas escolares e mudança na busca desse atendimento para que realmente seja atingido o objetivo.