ASPECTOS METODOLÓGICOS PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR E TÉCNICO DO ATLETA EM FORMAÇÃO
Por: Karol Plácido • 13/9/2020 • Resenha • 1.115 Palavras (5 Páginas) • 426 Visualizações
Este artigo apresenta uma discussão, a partir de estudos bibliográficos, entre os métodos analítico-sintético e global-funcional, destacando os prós e contras de cada um. No entanto, eles deixam claro desde o início que o segundo, global-funcional, contribui acentuadamente para a melhora do atleta iniciante.
Na introdução os autores apresentam uma breve história sobre o basquete até a atualidade, demonstrando uma das principais preocupações dos técnicos que era/é a melhora, técnico e tático, dos seus jogadores. A partir da carência ao longo do tempo, foi necessária a criação de novas práticas ligadas ao desenvolvimento motor.
No decorrer do desenvolvimento, há um estudo feito por Vieira e Krebs (2005) o qual os autores destacam as etapas passadas através do desenvolvimento motor: Na primeira fase há uma provocação motora; Na segunda fase, há um conhecimento motor, voltado para um desenvolvimento específico de gestos; Na terceira fase é voltada para atécnica do esporte escolhido; Na quarta e última fase, há uma especialidade motora voltada ao esporte profissional, ou seja, o de alto rendimento.
Depois de toda uma análise sobre o desenvolvimento motor dos esportes em geral, os autores especificam na área do basquetebol destacando as características do crescimento do atleta. O principal estágio que o indivíduo passa é o estágio cognitivo, o qual é destacado pelo conhecimento primórdio, são apresentadas as primeiras falhas para assim conseguir um êxito final dos gestos propostos.
No Estágio associativo é a consequência do estágio cognitivo, no qual o individuo acerta o que é proposto pelo docente, adquirindo técnicas para que a falha seja cada vez menos notada.
Por último, há o Estágio Autônomo, o qual é caracterizado pelo movimento automático realizado pelo indivíduo. Nesta fase, o professor pode dificultar a tarefa para que o seu aluno possa ter uma capacidade crítica de resolver os problemas, já que a técnica está desenvolvida naturalmente.
Após estas fases, os autores destacam as principais características, diante a faixa etária, apresentadas no desenvolvimento do basquete, desde os 7 anos até os 15.
Com a explicação das características motoras do aprendizado do basquete, eles apresentam agora as habilidades específicas do jogo, os quais são o controle do corpo, manipulação da bola, passe, drible, arremesso, rebote. Essas práticas são essenciais para serem repassadas aos jogadores desenvolvendo as habilidades técnicas e suas especialidades.
Após toda uma análise motora do indivíduo, desde os primeiros contatos até a divisão do seu desenvolvimento por fase etária, os atores irão discutir sobre ações didáticas para que haja um desenvolvimento motor de cada indivíduo, os quais são divididos em sete: Exercícios analíticos que são caracterizados pela repetição das tarefas propostas, o qual envolve apenas um fundamento; Exercícios Sincronizados este são parecidos ao analítico, no entanto ele trabalha dois ou mais fundamentos; Circuito de exercícios, os alunos colocam em prática um exercício a cada posição em que passam; Brincadeiras e jogos são atividades semelhantes ao jogo ou brincadeira, para o ensino do fundamento proposto; Situações de jogo, é basicamente o jogo, podem ser usadas regras do jogo ou não; Jogos Pré-desportivos, é um jogo no qual tem que haver no mínimo dois times para que haja uma defesa e um ataque; Jogo Formal é o próprio jogo.
Análise Crítica
No início do artigo já é apresentado o método melhor para o aprendizado de qualquer prática de esporte, no caso o global-funcional. Apesar do analítico-sintético conter uma forma de repetição para o aprendizado de qualquer gesto, ela não é eficiente, de forma que faça o jogador a pensar criticamente o que, no caso, precisaria bastante de uma desenvoltura cognitiva em uma partida (independente do esporte). Como a global-funcional, de certa forma, faz presenciar o jogo não ativando as partes motoras, mas também a cognitiva, sendo assim, pode desenvolver capacidades que o jogar precise e que não esteja na técnica, mas sim, na tática. Ou seja, o movimento de repetição,
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