As Dimensões que Constituem o Homem
Por: Brenda Oliveira • 24/4/2017 • Trabalho acadêmico • 631 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
As Dimensões que Constituem o Homem
Conforme Daniel e Scopinho (2013), no homem, o psíquico, o orgânico e o espiritual integram um sistema superior, sendo ele a estrutura humana. Ressaltam ainda, que o homem é composto pelas regiões psicológica, biológica e espiritual e atua como uma unidade. É, antes de qualquer coisa, um eu. O ser humano não é nem espírito, nem matéria, nem psique separadamente, pois suas dimensões consti¬tutivas são irredutíveis. Daniel e Scopinho (2013), afirmam ainda, que para alguns filósofos, pessoa é a realidade substancial composta de corpo e alma.
Pode-se notar que tais dimensões estão presentes no cotidiano destacando algumas que marcaram a historia. Pode-se mencionar como exemplo Nelson Mandela, que foi uma das maiores figuras políticas do século XX e um dos maiores líderes negros de todos os tempos. Além disso, foi um ser humano ímpar e um líder incontestável na luta pelos direitos humanos. Segundo Goulart (2013), em 1949 foi instituído o Apartheid, um regime de separação racial entre brancos e negros. Em 1950, novas leis segregacionistas foram impostas ao governo, em ação que levou à tomada de terra de negros, mestiços e indianos. Em 26 de junho de 1952, ocorreu o Dia do Protesto, quando Mandela convidou os negros de todo o país a frequentar espaços reservados a brancos: banheiros, escritórios públicos, correios. Na sua luta contra o Apartheid, Mandela acabou enquadrado na Lei de Repressão ao Comunismo. Até 1953, Mandela liderou lutas pacíficas contra o preconceito a negros na África do Sul. Naquele ano, reconheceu que a tática do pacifismo não funcionava contra o Apartheid. Em 1960, seu partido, o Congresso Nacional Africano (CNA) foi proibido e Mandela caiu na clandestinidade. Naquele mesmo ano, 69 manifestantes, na maioria negros, foram mortos em um protesto pacífico, no episódio conhecido como Massacre de Sharpeville. Em resposta, em 1961, foi criado o Umkhonto we Sizwe, (Lança de uma Nação), um braço armado do CNA, tendo Mandela como comandante em chefe. Mandela viajou pela Europa e África aprendendo táticas de guerrilha e obtendo treinamento militar. Ainda conforme Goulart (2013), Em 1963, Mandela foi capturado em Rivonia, nome dado a um subúrbio de Johannesburgo. Após sua captura, foi julgado, o julgamento, que passou à história com o nome de Julgamento de Rivonia, ocorreu entre 1963 e 1964. No dia 11 de junho de 1964, Mandela foi condenado à prisão perpétua. Na prisão, ficou sem contato com o mundo externo, pois eram proibidos jornais e outros tipos de informação. Lá permaneceu até sua soltura, em 11 de fevereiro de 1990. Mandela foi solto logo após o fim do regime do Apartheid. Em 1993, foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, dado a pessoas que contribuíram com a manutenção da paz no mundo. Em seu discurso, Mandela assinalou: “o valor deste prêmio que dividimos será e deve ser medido pela alegre paz que triunfamos, porque a humanidade comum que une negros e brancos em uma só raça humana teria dito a cada um de nós que devemos viver como as crianças do paraíso”. De acordo com Goulart (2013), nas eleições de 1994, Nelson Mandela venceu com 62% dos votos e se tornou o primeiro negro a ser presidente da África do Sul, após mais de 40 anos de regime segregacionista naquele país e após ter estado preso por mais de 27 anos. Mandela tornou-se o pai da pátria
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