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Com base nas leituras propostas para este ciclo de estudos, escolha um/a jogo/brincadeira que não esteja indicado/a na Unidade 3 do Caderno de Referência de Conteúdo "Jogos e Brincadeiras I" e descreva-o/a nas três dimensões do conteúdo.

Por:   •  15/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  873 Visualizações

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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITARIO

PEDAGOGIA

ATUALIDADES EM EDUCAÇÃO

E DIVERSIDADE

Portfolio – Ciclo II

Lucimar Scalise Patareli – RA 8070960

São José dos Campos

2019

Objetivo

  • Refletir sobre o papel que a educação deve representar nos processos de inclusão de alunos das comunidades indígenas.  

Descrição da atividade

  • Leia o texto: "Educação Intercultural" e avalie como as diferenças culturais são trabalhadas na escola e na sala de aula, colocando suas considerações no Portfólio.

 

Em referência ao texto citado, podemos observar que os professores tem opiniões divergentes em relação à inclusão das crianças indígenas em uma escola chilena e na forma para que todos compartilhem das condições oferecidas para as demais crianças do país.

Um dos professores coloca que as crianças mapuches se consideram inferiores ao povo chileno, e ressalta que a função da escola é abolir os comportamentos discriminatórios oferecendo às crianças mapuches as mesmas condições das outras crianças, colocando-as na mesma condição de igualdade.

Concordo com o professor no que se refere a abolir as ações discriminatórias, mas entendo que o referido professor, ressalta querer igualar as culturas, o que segue uma linha contrária ao papel da escola, que valoriza o respeito e as diferenças culturais, conforme coloca a professora Fresia.

Para a professora Fresia, o resgate das diferenças e o estudo da própria cultura é um item necessário para a integração plena à sociedade. Segundo a professora, a função da escola é preparar a criança mapuche para que no futuro ela possa interagir com as duas culturas, preparando-a para conviver com a sociedade chilena sem renunciar a sua identidade.

A professora Ana expõe que para ela as divergências expostas pelas crianças mapuches nas escolas resumem-se a meros chavões, e o que é representado nas escolas não as definem.

Para o professor Estebam, fomentar a cultura de um aluno objetiva a melhora de sua autoestima, para que ele não seja “engolido” pela sociedade predominante em que ele convive. Pontua também que alguns professores confundem no quesito reconhecer as diferenças com tratar com diferença.

Já a monitora de religião que é de origem mapuche, colaboradora da professora Fresia acha que ser mapuche não os tornam menos capazes.

Fresia comenta que a maioria dos mapuches é introvertida tornando a sociabilidade mais difícil e que quando as crianças chegam à escola já trazem uma bagagem de informações vindas das famílias, e que para ela, o problema de aprendizagem é questão de incompreensão da língua e da visão imposta às crianças. Conclui ainda que, para o professor consiga atingir uma educação intercultural de valor, ele deverá ser grande conhecedor da cultura da referida comunidade indígena para que possa assimilar suas reais necessidades, e que isso deve fazer parte das políticas educacionais e que o Estado e o Município devem estar comprometidos nesta direção.

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