HISTÓRICO E INICIAÇÃO DO FUTSAL

HISTÓRICO E INICIAÇÃO DO FUTSAL

Segundo o autor VOSER, Rogerio Da Cunha afirma que existe uma grande polêmica em quem criou o futebol de salão , mas pode – se afirmar que foi no Uruguai que criou as primeiras regras.

O futebol de salão nasceu nos anos 30 e foi criado na Associação Cristã de Moços de Montevidéu em Uruguai pelo professor Juan Carlos Ceriani. O país naquela época obteve várias conquistas através do futebol de campo que fizeram o esporte mais praticado. Assim como esporte foi crescendo faltaram lugares pra que praticassem, a solução foi a busca de lugares menores como quadras de basquete. Como o local era menor foi necessário modificar algumas coisas (VOSER, 2004).

Em 1933, Juan Carlos Ceriane redigiu as primeiras regras de futebol de salão e foi fundamentado baseado no futebol basquete, handebol e polo aquático. Neste período ouve um curso no Uruguai e foram distribuídas copias das regras que representantes de outros países levaram a nova modalidade. Por volta de 1942 o futebol de salão conquistou a todos (VOSER, 2004).

A iniciação esportiva e a fase que o indivíduo mediante ao ensino e aprendizagem desenvolve técnicas básicas para o desporto (VOSER, 2004).

A atividade esportiva por si só não educa, mais depende de aspectos de interação social. Os novos métodos criados para educação infantil fazem com que a criança possa experimentar várias possibilidades de movimentos corporais sendo elas com criatividade e autoconstrução. A educação segundo sua pedagogia deve seguir uma metodologia que criam situações, soluções e previsões que possam acontecer durante o jogo assim para que os alunos possam lidar melhor durante o jogo com tais (VOSER, 2004).

Na fase da iniciação e de muitíssima importância o professor possuir conhecimento amplo. De acordo com a faixa etária devemos entender o meio que a criança absorve o mundo e se manifesta assim aplicar o conteúdo de iniciação do futsal de forma com que as crianças possam gostar da modalidade esportiva sem que se frustre futuramente com supostos perda e lidar com vitórias. (VOSER, 2004).

FINALIZAÇÃO

“Ação de golpear a bola, desviar ou dar trajetória a mesma, estando ela parada ou em movimento.”

A técnica do chute tem uma grande semelhança com a do passe, sendo que, a intenção, o objetivo e a força aplicada servem para diferenciá-los. Dentre as técnicas utilizadas, é a que detém o gesto motor mais natural para ser executado.

Os chutes podem ser ofensivos ou defensivos.

• Ofensivo

Tem como objetivo finalizar as ações de ataque.

• Defensivo

Tem como objetivo impedir as ações de ataque.

O chute pode ser aplicado de acordo com a trajetória em que a bola foi passada.

Durante a prática, vários são os tipos de finalizações.

• Simples
• Bate-pronto
• Voleio
• Bico
• Cobertura

Na ação do chute, várias são as faces de contato do pé com a bola, utilizadas de acordo com a força a ser empregada.

Em relação à execução:

• Simples

Dorso do pé

• Bate-pronto

Dorso

Parte externa e interna

Anterior

• Voleio

Dorso do pé

• Bico

Anterior do pé

• Cobertura
• Ântero-superior do pé

Ao chutar devemos considerar:

• Coordenação entre o pé de apoio (próximo à bola) e o pé de toque (alavanca);
• Equilíbrio;
• Força;
• Precisão;
• Intenção e objetivo.

Além dos chutes, outros recursos são utilizados com o objetivo de consignar tentos, tais como:

• O cabeceio;
• O calcanhar;
• A coxa;
• O peito;

Ou qualquer outra parte do corpo, menos as mãos.

CABECEIO

Cabeceio nada mais é do que golpear a bola com a cabeça. Ele deve ser executado preferencialmente com a testa (parte frontal da cabeça) e com os olhos abertos, para que o jogador possa determinar com maior precisão para onde a bola lançada (MUTTI, 2003).

Segundo MUTTI  (2003), a testa é a melhor região de contato da cabeça com a bola, porém o cabeceio também pode ser feito com a lateral e com a porção superior da cabeça.

Segundo Tenroller (2004), a bola zona de defesa, há o cabeceio passe, que ocorre quando a bola é impulsionada até um colega de equipe e o cabeceio ofensivo, que é o que resulta na consecução do gol. É importante a quem executa o cabeceio fazê-lo com a boca fechada, a fim de evitar morder a língua. Também deve, se possível, cabecear com os olhos abertos para que possa ver antes e depois da trajetória da bola e se o alvo será ou não atingido. Assim como o chute também tem como objetivo a finalização de uma jogada, ou a defesa de uma jogada, assim o cabeceio ofensivo tem como objetivo alcançar o gol do adversário, e o defensivo de

defender um ataque adversário. O cabeceio ofensivo normalmente é realizado após um cruzamento seja ele de jogada lateral do campo, por um cruzamento de escanteio, ou cobrança de uma falta.

PASSE

O passe só acontece com duas pessoas, um irá passar a bola para o outro, ou até mesmo irá tomar a bola do adversário (TENROLLER, 2004).

O passe é ação de tocar, enviar, descolar, ou empurrar a bola, e pode usar qualquer parte do corpo para passar para o próximo (BELLO, 2008).

O passe é ação inteligente de se integrar com a equipe, ele é muito importante e é a ligação de um jogo (TENROLLER, 2004).

Conceito de domínio e controle de bola

DOMINIO DE BOLA

Diferentemente do futebol, é realizado na maioria das vezes com a sola do pé. Porem, também podem ser usadas diferentes partes do corpo como a cabeça (testa), peito e joelho (Teixeira, 2003).

CONTROLE DA BOLA

A bola deverá ser conduzida com o lado externo do pé, colocada ao lado do corpo sempre em posição de chute. Durante o treinamento, a condução poderá ser com a parte interna, externa, peito ou ponta do pé (Teixeira, 2003).

PLANOS DE AULAS

TEMA: FINALIZAÇÃO (FUTSAL)

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