Introdução ao Portifolio Sexto Semestre Unopar Educação Física

As lutas enquanto conteúdo escolar

Sabemos que em tempos de tanta violência gratuita, torna-se um desafio ter matérias como derrubar, atingir e desequilibrar o adversário. Tendo em vista que o que é ensinado na escola, é refletido no âmbito familiar. Entretanto, a didática do professor tem o objetivo de trabalhar nele a vivencia de forma correta da luta, não como forma de ataque, mas como defesa, com movimentos corretos de forma lúdica para que eles aprendam brincando e sem competição alguma.

O objetivo é faze-los conhecer a luta como ela é, mostrando os verdadeiros benefícios dessa atividade, e não os transformar em atletas de alto rendimento, que treinam até a exaustão, para competições e etc.

É legal mostrar a eles como são os movimentos certos, de onde cada tipo de luta veio, como são as vestimentas e como é a cultura do país de origem, estimulando assim as suas competências mentais e criatividade.

"Ao proporcionar essas vivências diversas, o docente permite à garotada conhecer novas possibilidades de movimentos, o que contribui para que a memória corporal da turma ganhe outros elementos, diferentes dos tradicionalmente realizados em jogos, como o futebol", explica Eduardo Augusto Carreiro, mestre em Ciência da Motricidade Humana e gerente de esportes e lazer do Serviço Social da Indústria (Sesi), em São Paulo.

O que nos permite elaborar aulas que visem trabalhar nos alunos habilidades motoras e capacidades físicas. Como: Agilidade, velocidade, corrida, saltos, equilíbrio e desequilíbrio, força e etc.

A importância da luta enquanto conteúdo da educação física escolar

Além dos objetivos comuns que todo professor de educação física deve aprimorar, desenvolver e a perfeiçoar que são coordenação motora fina e grossa, agilidade, força, equilíbrio, flexibilidade, elasticidade, disciplina, lateralidade, socialização, empatia e interação, inclusão e tolerância entre os próprios alunos, é muito interessante conseguir modificar o que é tradicional e quebrar tabus de que temos que trabalhar sempre o esporte na escola, sempre fazendo sobressair os alunos que já sabem ou que já desenvolveram uma habilidade maior do que os outros. Normalmente isso ocorre no futebol, onde a maioria dos meninos conseguem jogar, mas as meninas e os menos desenvolvidos não se envolvem nas aulas, o que prejudica todo o nosso andamento e impede totalmente o nosso objetivo. Por que apesar de não sermos tão reconhecidos, a nossa participação e nosso conhecimento modificam vidas e futuros, por isso, não podemos tirar a oportunidade de aprender e desenvolver de ninguém.

competências do profissional de educação física e os desafios no trabalho com as lutas na escola

Existem alguns argumentos que impedem os profissionais de educação física de trabalharem com a luta. O primeiro é a falta de vivencia por parte dos professores, que nunca vivenciaram a luta, ou pelo menos nunca de forma lúdica e própria pra cada faixa etária, justamente pelo comodismo de planos de aula com somente esportes conhecidos. O segundo argumento é a suposição da sociedade de que a criança aprenderá a brigar, machucar e disputar, quando na verdade, a luta é uma das melhores formas de conscientizar a criança sobre disciplina, obediência e hierarquia. Além do mais, os professores hoje em dia, tem como grande

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