Metodologia cientifica
Por: zildjancastilho • 7/4/2016 • Resenha • 1.706 Palavras (7 Páginas) • 361 Visualizações
Fichamento: O Estudo Na Universidade
Referência Bibliográfica:
Autor: SEVERINO, Antônio Joaquim. Professor titular, aposentado, de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP, ora atuando como docente colaborador. Licenciou-se em Filosofia na Universidade Católica de Louvain, Bélgica, em 1964. Na PUCSP, apresentou seu doutorado, defendendo tese sobre o personalismo de Emmamuel Mounier, em 1972. Prestou concurso de Livre Docência em Filosofia da Educação, na Universidade de São Paulo, em 2000. Em 2003, prestou concurso de titularidade. Atualmente integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uninove, Universidade Nove de Julho, de São Paulo, onde lidera o Grupo de Pesquisa e Estudo em Filosofia da Educação - GRUPEFE. Dentre suas publicações, destacam-se Metodologia do trabalho científico (Cortez, 1975; 21. ed. 2000); Educação, ideologia e contra-ideologia. (EPU, 1986); Métodos de estudo para o 2o. Grau (Cortez, 1987; 5. ed. 1996); A filosofia no Brasil (ANPOF, 1990); Filosofia (Cortez, 1992; 5. ed. 1999); Filosofia da Educação (FTD, 1995; 2. ed. 1998); A filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política e educação (Vozes, 1999), Educação, sujeito e história (Olho d´Água, 2002) e vários artigos sobre temas de filosofia da educação. Seus estudos e pesquisas atuais situam-se no âmbito da filosofia e da filosofia da educação, com destaque para as questões relacionadas com a epistemologia da educação e para as temáticas concernentes à educação brasileira e ao pensamento filosófico e sua expressão na cultura brasileira.
Metodologia do trabalho científico. Edição 23. São Paulo: Cortez, 2013Pag.32
2.1. A Organização da vida universitária A iniciar essa nova etapa de sua formação escolar, a etapa do ensino superior, o estudante dar-se-á conta de que se encontra diante de exigências especificas para a continuidade de sua vida de estudos. (p.38).
2.1.1. Os instrumentos de trabalho A formação universitária acarreta quase sempre atividades praticas de laboratório ou de campo, culminando no fornecimento de algumas habilidades profissionais próprias de cada área. (p.39).
2.1.2. O aproveitamento das aulas Esse material didático científico deve ser considerado e tratado pelo estudante como base para seu estudo pessoal, que complementará os dados adquiridos através das atividades de classe. (p.43)
2.1.3 A disciplina do estudo
Para acompanhar o desenvolvimento do seu curso, o aluno deve preparar e rever aulas. A revisão da aula situa-se como a primeira etapa de personalização da matéria estudada. (p.46.)
2.2. Leitura e documentação
2.2.1 Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.
Antes de abordar as diretrizes para leitura e análise de textos, recomenda-se atentar para a função dos mesmos em termos de uma teoria geral da comunicação, estabelecendo-se assim algumas justificativas psicológicas e epistemológicas fundamentas para a adoção destas normas metodológicas e técnicas, tanto para a leitura como para a redação de textos. (p.50.51)
1.a. Delimitação da unidade de leitura
Unidade é um setor do texto que forma uma totalidade de sentido. Assim, pode-se considerar um capítulo uma seção ou qualquer outra subdivisão. (p.53)
1.b. A análise textual
Procede-se inicialmente a uma leitura, o estudante-leitor deve proceder a uma série de atividades ainda preparatórias para a análise aprofundada do texto. (p.54)
1.c. A análise temática
A análise temática procura ouvir o autor, aprender, sem intervir nele, o conteúdo de sua mensagem. (p.56)
1.d. A análise interpretativa
A análise interpretativa é a terceira abordagem do texto com vistas á sua interpretação, mediante a situação das ideias do autor. (p.59)
1.e.A problematização
A problematização é a quarta abordagem da unidade com vistas ao levantamento dos problemas para a discussão, sobretudo quando o estudo é feito em grupo. (p.62)
1.f. A síntese pessoal
Trata-se de uma etapa ligada antes á construção lógica de uma redação do que á leitura como tal. (p.62)
2.2.2. A documentação como método de estudo pessoal
Daí a grande dificuldade encontrada pelos estudantes, cada dia mais confrontados com uma cultura que não cessa de complexificar-se e se utilizar de acanhados métodos de estudo que não acompanham, no mesmo ritmo, a evolução global da cultura e da ciência (p.66)
2.a. A prática da documentação
As considerações que seguem visam tão- somente sugerir formas concretas para o estudo pessoal, sem se preocupar em delinear uma teoria e uma técnica muito sofisticada de documentação. (p.67)
2.b. A documentação temática
A documentação temática visa coletar elementos relevantes para o estudo em geral ou para a realização de um trabalho em particular, sempre dentro de determinada área. (p.68)
2.c.A documentação bibliográfica
É por isso que a documentação temática se completa pela documentação bibliográfica: as fichas de documentação bibliográfica organizam-se de acordo com um critério natureza temática. (p.70)
2.d. A documentação geral
A documentação geral é aquela que organiza e guarda documentos úteis retirados de fontes perecíveis. (p.71)
2.e. Documentação em folhas de diversos tamanhos
Embora dificulte a manipulação, a grande vantagem desse tipo de ficha é permitir a substituição do fichário tipo caixa por pastas-arquivos, classificadores, facilitam o transporte. (p.72)
2.f. Vocabulário técnico-linguistico
Assim, o seu fichário de documentação temática conteria um vocábulo técnico-linguistico, com um conjunto personalizado de termos cuja compreensão é necessária tanto para a leitura como para a redação. (p.74)
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