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O CORPO E CONSUMO

Por:   •  24/6/2019  •  Resenha  •  333 Palavras (2 Páginas)  •  252 Visualizações

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TEXTO 7: CORPO E CONSUMO

AUTOR: EVERALDO ROCHA E JOSÉ CARLOS RODRIGUES

O texto Corpo e Consumo, de Everaldo Rocha e José Carlos Rodrigues, procura

analisar de forma histórica, sociológica e antropológica, a significação do corpo no

mundo. O homem é uma manifestação da natureza, no

qual, com sua limitada visão do mundo, utiliza seu corpo para viver e produzir cultura

enquanto Ser cultural e social. Os sentidos são domesticados assim como sua

gestualidade ( autônoma e espontânea), com o objetivo de se adequar à uma

normatização da sociedade, podendo cada cultura carregar ou sobrecarregar alguns

sentidos. Assim, as concepções sobre o corpo variam de acordo com as culturas, já

que cada cultura produz ou é fabricada a partir das concepções corporais. Para isso,

ele cita o sociólogo francês Marcel Mauss, no que se refere “as técnicas corporais”,

quando aborda a padronização da gestualidade a partir de cada padrão cultural, sendo

realizada por uma educação formal ou informal, pelo consciente ou pelo

subconsciente. Em meados, resumindo, “ O corpo humano é, por excelência, uma

expressão simbólica da própria sociedade, de cada sociedade.

O corpo humano é muito menos biológico do

que se pensa e muito menos individual do que

se costuma postular o pensamento influenciado

pela visão de mundo de nossa cultura. O corpo

humano apresenta as características dos

fenômenos culturais. As sociedades constroem

os corpos.

Por fim, os autores tentam explicar de um ponto de vista histórico, a questão da

libertação corporal, mostrando que essa concepção hoje, subproduto da queda de

algumas instituições sociais como o casamento, está intimamente relacionada com os

modelos econômicos. No feudalismo, o corpo era preso a algo superior socialmente,

logo o corpo não tinha muita importância, sendo prova disso à não separação de um

lugar específico para enterro dos mortes. Com a entrada da burguesia no poder, o

mundo passa a falar em liberdade, sendo o corpo algumas dessas tentativas de

liberdade. O corpo passa a ser valorizado; a individualidade ganha importância no

Contexto; o capitalismo, visa no fim, a liberdade do corpo na esfera do trabalho, como

um elixir necessário para a manutenção

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