O Povo Brasileiro
Por: Felipe Cardoso • 4/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.718 Palavras (7 Páginas) • 371 Visualizações
Introdução
Esse resumo foi base na obra de Darcy ribeiro O povo Brasileiro. No qual a obra retrata a origem da cultura e do brasileiro
Brasil indígena
A origem do nome Brasil não veio do pau brasil muitos pressupõem e sim de ilha Brasil. Os indígenas eram denominados com brasis, sendo assim dando origem ao nome de ilha Brasil.
O índio é auto suficiente na sua cultura. O povo Tupinambás foi a os que tiveram mais contatos com os portugueses. As suas principais atividades eram a guerra e festa, as tribos eram constituídas por 4 a 8 malocas um tipo de cabana comunitária utilizada por alguns nativos indígenas. Os índios eram caracterizados pela sua liberdade sexual, relações homossexuais eram consideradas normais. Por sua vez a divisão de tarefas eram feitas desde meninos e meninas. Sendo assim divididas com mulheres responsáveis pela roça e cauim (bebida tradicional indígena) e homens por arcos, flechas, canoas, musicas, poesias e vinho.
As guerras entre as tribos indígenas os inimigos capturados se tornam escravos, onde alguns são sacrificados e comidos. O ritual do “sacrifício” acontecia a noite anterior, o prisioneiro participava da festa na qual tinha relação sexual com uma índia que vir se tornará sua “mulher”. O matador não participava do banquete, já os outros índios acreditavam que comendo a carne de seu inimigo absorveriam a força do mesmo e vigariam seus amigos que já foram comidos. Os índios dão muita importância quanto a sua genealogia, podem muito bem descrever toda sua árvore genealógica.
Península ibérica
A península ibérica em (218-201 a.C.) era domina pelos romanos que introduziram o seu idioma em latim, após a extinção do império romano Portugal foi dominado pelos mulçumanos que deixaram seus ensinamentos como por exemplos os algarismos arábicos. A paisagem portuguesa é inspirada na cultura mulçumana, já a partir de 1492 com a expulsão em definitivo dos mulçumanos da península, os portugueses mercantilistas começam a ter traços israelita (judeu) culto ao espirito santo e anéis nos dedos.
Em 1288 Lisboa se torna uma metrópole internacional com a criação da universidade de Coimbra e português como língua oficial.
Influenciados por D. Henrique um grupo de estudiosos para navegação é reunido, sendo financiados pela burguesia mercantil, onde os portugueses derrubaram o mito do cabo bojador e ampliam seus domínios a África. Em 1488 o português Vasco da Gama contorna o cabo da boa esperança dando origem a descoberta de um novo mundo.
Herança africanas
O tráfico negreiro deu seu início pela costa da Guiné, da Angola e Congo eram traficados o negro Banto. Os Bantos tinham como suas atividades agricultura, cerâmica, gado e um valor sagrado ao ferro. Cultuavam os Deuses Inquices.
No Congo os negros viviam uma aristocracia e onde tinham homens livres e escravos (prisioneiros), então para o negro a escravatura não era uma coisa nova. O rei era denominado sem família, tinha poder de encantamento e arte da guerra.
O continente Africano era visto como de escravos e senhores de escravos de tão grande era esse “comércio”. Os africanos acreditavam que o sol simbolizava a transição da vida e a morte. Os nagôs eram a designação dada aos negros escravizados e vendidos na antiga Costa dos Escravos e que falavam o Iroubá. Os nagôs eram uma nação de orixás ligadas ao ritual de batuque. Os Orikis são Oraçãoes que exaltam os poderes e feitos dos orixás; esses Orikis são formas de Rezas dos fiéis às divindades criadas por Deus (Olorún). Alguns orixás como Oxóssi (deus da caça), Ogum (Deus do ferro/ tecnologia) eram de tradição nagôs. Orobas era o poderoso príncipe do inferno. Ele supostamente dá respostas verdadeiras sobre coisas passadas, sobre o presente e sobre o futuro, a divindade, e da criação do mundo, ele também confere dignidade e prelazias, e favorece amigos e inimigos. Orobas é fiel ao bruxo, não permite que qualquer espírito tenta, e não engana ninguém.
A cultura brasileira tem base negra e africana. Os negros são componentes mais criativos da cultura brasileira.
Fusão Cultural
Com a chegada dos negros no Brasil para serem escravos ocorreu a miscigenação de raça, já que por sua vez os portugueses eram o povo europeu que se expandiam pela miscigenação. Além das fusões espirituais, deu se origem ao um povo mestiço.
Um dos pioneiros nessa miscigenação foi Diogo Alves (Caramuru) que passou sua vida entre os indígenas. Uma raça conhecida como Euro Tupinambá. Os portugueses aqui enviados nas primeiras expedições tinham como principal como objetivo se consolidar nesse território. Os primeiros enviados foram condenados por crimes para que vivessem no Brasil, logo se relacionando com as índias e dando origem a essa miscigenação.
João Ramalho oi um aventureiro, explorador português. Encontrado pela tribo dos Guaianases, adaptou-se à vida no Novo Mundo ganhando prestígio junto aos índios com quem vivia. Casou-se com a filha do cacique Tibiriçá, Bartira, batizada Isabel Dias. Do casamento realizado pelo padre Manuel da Nóbrega resultaram nove filhos, porém João teve filhos(mamelucos) também com numerosíssimas índias, já que na cultura nativa havia grande liberdade sexual e, além do mais, Ramalho queria agradar os demais caciques e estabelecer vínculos, ao receber suas filhas.
Brasil Açúcar
Os senhores de engenho eram que obtinham as terras onde era plantada a cana de açúcar e a mão de obra eram de escravos na sua grande maioria negros, já que índios eram mais difíceis de “controlar”, devido a muitas fugas e difícil captura já que eram bem adaptados ao território.
Os negros oriundos da África moravam em senzalas nada mais que um grande pombal onde se amoutavam. Os senhores de engenho agiam perversamente a quem tentasse fugir ou se rebelar.
Com o declínio do ouro e a descoberta de recursos minerais principalmente o ouro. Foram criadas diversas cidades como por exemplo ouro preto. Igreja construídas através da arquitetura barroca.
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