OS EFEITOS DA PRÁTICA REGULAR DA HIDROGINÁSTICA NOS COMPONENTES DA CAPACIDADE FUNCIONAL DIRECIONADAS À SAÚDE EM IDOSOS
Por: netosouza • 15/4/2018 • Trabalho acadêmico • 589 Palavras (3 Páginas) • 396 Visualizações
EFEITOS DA PRÁTICA REGULAR DA HIDROGINÁSTICA NOS COMPONENTES DA CAPACIDADE FUNCIONAL DIRECIONADAS À SAÚDE EM IDOSOS
Alunos: Manoel Jose de Souza Neto,
Fabio Codo.
Graduandos do Curso de Educação Física da Unifadra – Dracena /SP
Orientador: Professor Anderson Rogerio Lecca
Departamento de Educação Física da Unifadra-Dracena/SP
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos observa-se um crescimento significativo da população idosa devido, dentre outros fatores, aos avanços tecnológicos e da saúde bem como as baixas taxas de natalidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2008 o Brasil possuía cerca 21 milhões de idosos e, estima-se que até o ano de 2050 existirão aproximadamente 64 milhões de idosos, correspondendo a cerca de 30% da população brasileira (IBGE, 2008).
Assis et al ( 2007, p. 63), em seu estudo, afirma e contextualiza a preocupação da Organização Mundial da Saúde com o aumento da expectativa de vida. Esta preocupação remete á uma intensa demanda por estudos e análises para uma melhor definição de políticas públicas de prevenção de saúde no envelhecimento (VERAS E CALDAS, 2004).
Uma pesquisa realizada com idosos por Mazo et al (2006), aponta que a auto-estima e a auto-imagem estão ligeiramente relacionadas e ambas dizem respeito ao nível de saúde , isto é, idosos que não possuem diagnósticos de doenças, tende a se sentirem melhores consigo mesmo, além disso, quanto mais ativos, melhores o nível de saúde e de sentimentos positivos.
Um estilo de vida sedentária pode acelerar o processo de envelhecimento (CHERKAS ET AL., 2008). Apesar da comprovação de que a atividade física minimiza os declínios do envelhecimento, o sedentarismo tem aumentado muito na atualidade, contribuindo para acelerar as perdas funcionais no idoso (MAZO, 2007).
O envelhecimento é marcado por um declínio nas capacidades motoras, redução da força, flexibilidade, velocidade e da resistência aeróbia, causando dificuldade na realização das atividades diárias e manutenção de um estilo de vida saudável (Marques, 1996).
Segundo Weineck (1991) e Acms(1994) em um programa de exercícios para idosos devem estar incluídos o treino de força muscular, da flexibilidade e da resistência aeróbia.
De acordo com Philips & Haskel apud Marques (1996) a preocupação com esses componentes se deve a notável diminuição da resistência de força após os 60 anos de idade, do mesmo modo a flexibilidade e a resistência diminuem com a idade.
Sabe-se que a água é tida como fonte terapêutica desde a Antiga Grécia, devido a isso, muitos atletas utilizam-se de procedimentos em água para se recuperarem de lesões, uma vez que alguns estudos comprovam que a água pode auxiliar no sistema imunológico, melhorar a digestão e a sensação de dor (NORONHA, 2013).
Barbosa e colaboradores (2001) apud Assis et al (2007, p. 70), definem que “a prática de uma atividade física, bem como da hidroginástica, que torna o idoso mais apto e mais saudável, proporcionará uma melhora na qualidade de vida para esta faixa etária, devido aos vários benefícios que ela oferece, como acréscimo anatomo- fisioláogicos e sócio-afetivos, melhora das capacidades físicas e cognitivas.”
A hidroginástica é conceituada por vários autores como a realização de exercícios físicos no meio aquático, facilitando o movimento, utilizando os membros inferiores e superiores em imersão vertical, constituída por como uma atividade alternativa de condicionamento físico, cujo objetivo é aumentar a força e a resistência muscular, a melhora da capacidade cardiorrespiratória e a amplitude articular, aproveitando a resistência da água como sobrecarga (BONACHELA, 2001; KRUEL, 1994;SOARES, MONTEIRO, 2000).
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