PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO “ESPORTE E SAÚDE”
Por: Val Hermisdolf • 8/3/2020 • Trabalho acadêmico • 1.538 Palavras (7 Páginas) • 211 Visualizações
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BRENO BELARMINO DOS SANTOS (2408254901)
DANILO TOLÊDO DE ANDRADE (2437055101)
JHONATAN BARBOSA BONIFÁCIO (2433207801)
MARLON SANTANA SALA (2416678401)
MATHEUS LOUZADA TOMAZ (2436632801)
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
“ESPORTE E SAÚDE”.
[pic 2]
BARRA DE SÃO FRANCISCO
2019
BRENO BELARMINO DOS SANTOS (2408254901)
DANILO TOLÊDO DE ANDRADE (2437055101)
JHONATAN BARBOSA BONIFÁCIO (2433207801)
MARLON SANTANA SALA (2416678401)
MATHEUS LOUZADA TOMAZ (2436632801)
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
“ESPORTE E SAÚDE”.
BARRA DE SÃO FRANCISCO
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................5
CONCLUSÃO......................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................10
INTRODUÇÃO
A Educação Física passou por transformações imensas desde o século XIX até o momento atual, suas concepções juntamente com sua área de atuação sofreram mudanças em todos os sentidos, e no atual contexto histórico tem ocupado cada vez mais espaço tanto nas escolas, academias, estúdios e outros. Diante desse cenário, o presente trabalho trata de forma rápida como deve ser o profissional formado nessa área no mundo contemporâneo e quais são seus principais desafios.
DESENVOLVIMENTO
UM BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
A educação física no século XIX estava estreitamente ligada as instituições militares e à classe médica, esse vínculo foi o que determinou tanto no que diz respeito à concepção da disciplina e a suas finalidades quanto ao seu campo de atuação e a maneira como era ensinada.
Na busca por condições melhores de saúde muitos médicos assumiram uma função higienista e buscaram modificar hábitos de saúde e higiene da população. Nesse momento a educação física favorecia a educação do corpo, e tinha como meta a constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos susceptível a doenças.
Naquela época havia uma resistência a realização de atividades físicas pois qualquer esforço físico era visto com maus olhos e considerado “menor” e esse foi um entrave a obrigatoriedade da prática desta nas escolas. Nessa conjuntura as instituições militares influenciadas pela filosofia positivista, levando as mesmas a pregarem a educação do físico almejando ordem e progresso, era de fundamental importância formar indivíduos fortes e saudáveis que pudessem defender a pátria.
Nesse mesmo período histórico ocorreu a importação de modelos de práticas corporais, como os sistemas ginásticos alemão e sueco e o método francês, entre as décadas de 10 e 20, e o método desportivo generalizado, nas décadas de 50 e 60. Contudo, observa-se na história da Educação Física uma distância entre as concepções teóricas e a prática . Ou seja, nem sempre os processos de ensino e aprendizagem acompanharam as mudanças, às vezes bastante profundas, que ocorreram no pensamento pedagógico desta área. Por exemplo, a co-educação (meninos e meninas na mesma turma) era uma proposta dos escola-novistas desde a década de 20, mas essa discussão só alcançou a Educação Física escolar muito tempo depois.
Na década de 80 os efeitos desse modelo começaram a ser sentidos e contestados: o Brasil não se tornou uma nação olímpica e a competição esportiva da elite não aumentou significativamente o número de praticantes de atividades físicas. Iniciou-se então uma profunda crise de identidade nos pressupostos e no próprio discurso da Educação Física, que originou uma mudança expressiva nas políticas educacionais: a Educação Física escolar, que estava voltada principalmente para a escolaridade das antigas quintas a oitava séries do primeiro grau, passou a dar prioridade ao segmento de primeira a quarta séries e também à pré escola. O objetivo passou a ser o desenvolvimento psicomotor do aluno, propondo-se retirar da escola a função de promover os esportes de alto rendimento.
Atualmente coexistem na área da Educação Física várias concepções, todas elas tendo em comum a tentativa de romper com o modelo anterior, fruto de uma etapa recente da Educação Física. Essas abordagens resultam da articulação de diferentes teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas. Todas essas correntes têm ampliado os campos de ação e reflexão para a área, o que a aproxima das ciências humanas. Embora contenham enfoques diferenciados entre si, com pontos muitas vezes divergentes, têm em comum a busca de uma Educação Física que articule as múltiplas dimensões do ser humano.
interdisciplinaridade é um processo que visa a desfragmentação dos saberes, a interdisciplinaridade não nega a ideia de especificidade. Entretanto, seu objetivo é a contextualização.
Dessa maneira a contextualização em educação física tem como objetivo o entrelaçamento das diferentes áreas que trabalham no sentido de promover o bem estar físico dos indivíduos, fazendo com que busquem um mesmo objetivo, de modo que esse processo não seja uma via de mão única, mas que possa ser estabelecido por diversas áreas e de diversas formas. O processo interdisciplinar procura implantar uma forma de trabalhar integrando as áreas para um melhor atendimento dos indivíduos de forma geral. Outro fato proporcionado pela interdisciplinaridade é a colaboração para que o Princípio da Inclusão possa ser colocado em prática. Enfim, a interdisciplinaridade possibilita ao professional de Educação Física a construção de atividades que fujam da valorização exacerbada do desempenho e da eficiência individual, possibilitando que todos os participantes de uma atividades coletiva, se posicione ativamente, cada um com a sua própria contribuição.
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