Relatório do Livro: A Autonomia de Professores.
Por: fisiorosi • 30/8/2016 • Trabalho acadêmico • 971 Palavras (4 Páginas) • 2.000 Visualizações
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Relatório do livro: A autonomia de professores.
ATIVIDADE ACADÊMICOS CIENTÍFICO CULTURAIS - AACC
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RIO CLARO
2015
1. INTRODUÇÃO
Como a educação é socialmente encomenda e responsabilizada, e a autonomia dos professores passou a ser parte de slogans pedagógicos Contreras ficou preocupado com a forma de pensamento a ser difundidos no diz respeito aos professores e ao ensino escolar e sua relação com a sociedade. A autonomia dos professores, tenta diferenciar os diversos sentidos que lhe podem ser atribuídos, bem como avançar na compreensão dos problemas educativos e políticos que encerra, o que não quer dizer que o propósito seja puramente conceitual. Pretende captar a significação no contexto de diferentes concepções educativas e sobre o papel daqueles que ensinam.
2. DESENVOLVIMENTO
Em “A autonomia perdida a proletarização dos professores”, Jose Contreras apresenta o confronto ideológico, resgatando os valores para a prática docente, afirmando que para entender a distinção do oficio de ensinar é necessário discutir o que se fala sobre ele, o que se espera dele o que é e o que não deveria ser; o que se propõe, mas que se torna, ao menos, discutível.
A proletarização dos educadores, nos leva a uma preocupação sobre o processo de trabalho docente que sofre uma subtração progressiva, que levaram os professores à perda de controle e sentido sobre o próprio trabalho, ou seja, à perda da autonomia. Surgindo a racionalização do trabalho onde ocorre a separação entre concepção e execução no processo produtivo, a desqualificação e a perda de controle sobre o seu próprio trabalho. Gerando discussões sobre a degradação do trabalho educativo, o exercício de controle sobre as tarefas do professor, reivindicação do status de profissional por parte dos professores, a ideologia do profissionalismo, bem como sobre o controle ideológico e o controle técnico de ensino. Dessa forma, observamos que a perda de autonomia, que supõe a falta de controle sobre o próprio trabalho, se traduz em uma orientação ideológica, na perda do sentido ético.
O autor Contreras em “A retórica do profissionalismo e suas ambiguidades”, debate o profissionalismo enumerando e reivindicando o trabalho do professor, em relação a autonomia. Coloca que a exigência da autonomia pode excluir a comunidade nas decisões educativas, tentando definir a autonomia como qualidade educativa, e não como qualidade profissional do trabalho docente.
Apresenta quadros que expõe dados determinantes de uma profissão que comparados à docência podemos conclui a de semiprofissionais. Expondo o profissionalismo como ideologia, o controle sobre o conhecimento e as profissões de ensino, assim como as armadilhas e autonomia do profissionalismo.
Contreras nos fala que devem ser analisados o contexto de dimensões próprias do trabalho do professor e a qualidade do trabalho educativo em suas três dimensões que são: a obrigação moral, o compromisso com a comunidade e a competência profissional.
De acordo com “A Autonomia Ilusória: o professor como profissional técnico” o autor aproxima-se de diferentes para compreender as as exigências da prática docente, o que permite configurar as possibilidades de significação da autonomia a partir das exigências que as diferentes propostas fazem, bem como as possibilidades educativas que cada modelo apresenta.
O debate gira em torno de uma prática profissional do ensino a partir de uma racionalidade técnica, no qual o professor desconsidera a importância da qualidade moral e educativa da ação, ao reduzir seu valor ao instrumental, acabando por interiorizar de forma não reflexiva os estereótipos e valores vigentes na cultura profissional. Este modelo acaba por revelar sua incapacidade para resolver tudo o que é imprevisível.
Em “O docente como profissional reflexivo” , Contreras faz o resgate da atuação profissional buscando o entendimento das situações problemáticas da pratica profissional. Faz um debate sobre a concepção de profissionais reflexivos e a ideia de um professor pesquisador.
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