Resenho sobre o texto Currículo, Genêro e sexualidade
Por: Ramon Locatelli • 18/3/2016 • Resenha • 442 Palavras (2 Páginas) • 1.354 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
Resenha sobre o texto Currículo, gênero e sexualidade
Ramon Locatelli
1º Semestre
Professora: Silvane Fensterseifer Isse
Lajeado, abril de 2015
CURRÍCULO, GÊNERO E SEXUALIDADE
O “normal”, o “diferente” e o “excêntrico”
O texto da autoria de Guacira Lopes Louro desenvolve uma análise sobre as diferenças e identidades de gênero e sexualidade, mais especificamente no campo do currículo. Existem muitas culturas pelo mundo, e todas são diferentes, assim como as pessoas. Existem grupos, e que são a maioria, denominados de “normais”; também existem os “diferentes” e os “excêntricos” E justamente essas identidades que são consideradas diferentes e excêntricas estão se tornando centro das atenções atualmente.
Guacira faz uma breve definição sobre excêntrico, que significa algo que está fora do centro, algo extravagante, esquisito, diferente. Centro, por sua vez, seria o padrão “certo” de identidades, gênero e sexualidade, no qual as pessoas por meio de um consenso e de seus antepassados, foram ensinadas que para ser uma pessoa normal precisariam estar nesse centro. A autora descreve que a identidade masculina, branca e heterossexual é uma referência confiável, de universalidade e estabilidade, o caminho a ser seguido. Que mulheres, negros, homossexuais e bissexuais não se enquadram nessa referência confiável, e sim como uma diversidade e instabilidade.
Louro faz a análise que as instituições escolares têm a obrigação de seguirem um pensamento padrão sobre gênero e sexualidade. Alunos aprendem que para ser uma pessoa normal, a heterossexualidade deve ser a opção sexual correta; se afastar desse padrão significa sair do centro, se tornar excêntrico.
Louro relata também que alguns grupos culturais, não querem ser “aceitos” ou “enquadrados” à posição central. Assumem-se como estranhos, excêntricos, e assim querem viver. E que ao invés dos educadores e educadoras tentarem transformar estas pessoas diferentes e excêntricas em pessoas normais, e considerarem os mesmos como um problema, deveriam admitir que a presença desses indivíduos se tornam parte de seu tempo, e que os mesmos vivem em nossas sociedades.
Concorda-se com a autora, quando a mesma diz que devemos repensar as ideias de naturalidade, gênero e sexualidade. As escolhas das pessoas são diferentes uma das outras, e muita coisa mudou se compararmos aos tempos de antigamente: ideias novas, opiniões diferentes, e verdades que estão sendo questionadas, além de culturas diferentes. Devemos respeitar o próximo e suas ideias e opiniões, para que assim, possamos viver em um mundo mais harmonioso e de paz, ou como Louro cita: “para que as mudanças nos pareçam menos ameaçadoras”.
. Portanto, sabe-se que as diferenças de identidade, gênero e sexualidade existem, e que se multiplicaram com o passar do tempo e devem ser respeitadas. E que atualmente todos esses indivíduos vivem em conjunto numa sociedade.
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