VIABILIDADE ECONOMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UM PAINEL DE LED.

Características Técnicas Específicas do Rafting como produto de TA

Rafting é definido como descidas de rios corredeiras em botes infláveis, a operação comercial do rafting como produto de turismo de aventura pressupõe que a realização dessa atividade seja feita por empresas formalizadas e cadastradas no Ministério de Turismo e que  seja feita com equipamentos necessários e adequados e que a equipe de trabalho seja especializada e atenda as normas de competência ABNT NBR 15285 e ABNT NBR 15370 e siga o procedimento administrativo e de segurança, e alguns deles encontramos na norma ABNT NBR 15331 de Sistema de Gestão da Segurança

Equipamentos mínimos para o rafting como produto TA

Equipamento principal seria o bote ou botes específicos para rafting, depois temos equipamentos individuais que são coletes de flutuação, capacetes, pares de remos para todos os clientes, temos os equipamentos do condutor um colete de flutuação de resgate, capacete, remo, faca, fita tubular com mosquetão, mosquetão de trava, cabo de resgate e cordeleta para cada condutor e também temos equipamentos para resgates que são caiaques de corredeiras ou infláveis, estojo de primeiros socorros e de reparos e outro estojo de resgate que encontramos cordas e polias para montar sistemas de redução de travessia, lanternas, e equipamento de comunicação como rádio, celular e celular via satélite.

Tecidos dos botes

Característica dos Botes

Dimensões: Os botes mais modernos vão de 3,65m até 5,50m de comprimento, já a largura aproximadamente é a metade do comprimento. Os botes maiores eles são firmes, mas mais difíceis de manobras, já os menores são menos estáveis, mas mais fáceis para manobrar. A preferencia dos botes vai de acordo com o rio e a objetivo do grupo.

Tamanho do tubo: O tubo deve ser proporcional ao tamanho do bote, podendo variar pouco centímetros para dar mais emoção.

Simetria: Os botes geralmente são simétricos, com pontas levantadas para enfrentar corredeiras tanto de frente quanto de trás, mais também tem botes assimétricos que facilitam o trabalho dos guias porem tem menor desempenho nas corredeiras.

Pontas: A altura das pontas é para ajudar a superar ondas e obstáculos, mais se for muito alta provocam bastantes balanços e diminui a velocidade.

Linha d`água: É a parte do bote que fica na água, quanto menor essa linha é mais fácil de manobrar e mais difícil de manter o bote em linha reta.

Estojo básico para concerto de botes

No estojo encontramos tesoura, alicate, estilete, reparos, colas, acetona, catalisador, pincéis, lixas finas e grossas, pote e espátula, pano, caneta, silver tape, válvula de ar, chave de válvula, ralador e serrinha, esse estojo tem que ficar um lugar bem fechado, protegido de sol e areia.

Procedimento técnico específicos para o rafting como produto de TA

É importante ter nas operações profissionais competentes e preparados e tendo conhecimentos e experiências com o rafting. Antes de iniciar precisamos conferir se todos os clientes estão com todos os equipamentos e conferir se o estojo de primeiro socorros encontra-se dentro do bote, é obrigatório antes de iniciar passar instrução de segurança aos clientes, dentro da água nos primeiros momentos da descida devem ser treinados alguns procedimentos como de remada, segurança e se possível como resgatar um companheiro. O condutor deve dominar das principais técnicas de remada e lemes, saber controlar a velocidade do bote e aproveitar adequadamente as forças do rio deixando os participantes menos cansados, antes de qualquer descida é necessário observa o nível do rio que deve ser medido com uma régua permanentemente fixada, quando houver um nível desconhecido deve ser explorado pelo condutor antes da descida com os passageiros.

Peso acima é um procedimento que evita o bote virar ou que fique preso em alguma pedra, então ao ouvir o comando do condutor todos devem se jogar rapidamente para parte alta, nas descidas a equipe devera ter contato visual, trocando informações por sinais ou apito.Scout é uma precaução de parar e observar e estudar as possibilidades de rotas em uma corredeira ou algum trecho do rio.Portagem é quando entramos uma corredeira forte, e carregamos o bote nas mão por terra para evita-la, geralmente na portagem é o momento que os participantes estão mais expostos a quedas.

Principais forças mecânicas encontradas nos rios

 Remansos: é a água que se movimenta rio abaixo de um obstáculo e circula em um sentido ao contrario ao da corrente principal, contornando objetos como pedras e troncos.

Linhas de remansos: é a linha que determina o contato com correnteza e o remanso criando uma dificuldade ao passar de um lado para o outro, geralmente nessa linha encontra-se redemoinhos que conforme o tamanho pode sugar as pessoas que caírem na água.

Ondas: São causadas com convergências de correntes, por um alto desnível do rio ou por um obstáculo no fundo do rio, as ondas dos rios conservam as energias em quanto a água está fluindo por elas, elas podem variar de tamanho, forma, altura, e de força.

Refluxo ou buracos: são correntes que passam acima de obstáculos e ao mergulhar atrás dele, puxa a agua rio acima de movimento circular de eixo horizontal, o principal perigo é conforme seu tamanho e força e prender bote ou pessoas fazendo girar indefinidamente.

Colchões d`água : são elevação da água causada por pressão da correnteza contra um obstáculo submerso.

Sumidouros e sifões: são todas as pedras abaixo da superfície que podem sugar e prender pessoas e equipamentos, e que devem ser evitados.

Galhadas: São pressão da água sobre tronco e galhos atravessados na correnteza gerando um obstáculo mais perigoso.

Nós e Voltas mais utilizadas

O domínio de nós, sistema de ancoragem e de redução de carga é fundamental ao um bom condutor de rafting, os nós mais usados são oito duplo simples, oito duplo guiado, volta do fiel, UIAA, pescado duplo, prussik, nó na fita, lais de guia, oito direcional e volta redonda.

Graduação de nível de dificuldade

O sistema de classificação usado pela Federação Internacional do Rafting (IRF) é padrão no mundo todo, e eles levam em conta que os rios variam de fluxos e comportamento, como se um dia de muita chuva o classe 2 pode virar classe 4, por isso qualquer corredeira deve ser inspecionadas antes da descida.