A Característica da automedicação dos acadêmicos de enfermagem
Por: nina1330 • 9/10/2018 • Artigo • 2.992 Palavras (12 Páginas) • 376 Visualizações
Característica da automedicação dos acadêmicos de enfermagem
Characteristics of the self-medication of nursing students
Janaina Nunes da Silva1, Mylena Rosalina dos Santos de Deus1, Romauro Jaime Franco1
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RESUMO
Introdução; Segundo a portaria GM-MS 3916 de 1998 a automedicação é definida como: o uso sem prescrição ou supervisão de um médico ou dentista. Estudos mostram à prática da automedicação no meio acadêmico dando destaque a área de saúde. Neste sentido, é importante salientar uma investigação no âmbito acadêmico, para enfatizar os riscos das práticas. Objetivos; Realizar uma pesquisa a respeito da prática da automedicação em um grupo de acadêmica da área de enfermagem, identificando o conceito, e fatores relevantes a está prática e apontar quais categorias de fármaco mais utilizado nesta prática. Método; Estudo descritivo transversal, com abordagem quantitativa, realizado no período de março a abril de 2017 em uma instituição privada de ensino superior de um município localizado na região centro-oeste do estado de Mato Grosso do Sul. Resultados; Os fatores relevante foram por algias, inflamações e infecções que compõem 50,8% da pesquisa em acadêmicos do primeiro ano e quinto ano com maior predominância. Os medicamentos mais utilizados destacam-se os analgésicos (73,8%), o qual no quinto ano são consumidos com maiores frequências. Conclusão; No presente estudo os acadêmicos disseram: não fazerem uso da automedicação, entretanto relatam reutilizarem receitas antigas, quando os mesmos sintomas retornam, concluímos: que são necessários novos estudos ou até mesmo um conteúdo específico na grade acadêmica sobre essa problemática.
SUMMARY
Introduction; According to ordinance GM-MS 3916 of 1998 self-medication is defined as the use without prescription or supervision of a doctor or dentist. Studies indicate the practice of self-medication in the academic environment, highlighting the health area. In this sense, it is important to make an intervention in the academic environment, emphasizing the risks of this practice. Goals; Carry out a research about the practice of self-medication in a group of nursing students, identifying the concept and relevant factors to be practical and pointing out which categories of drugs are most used in this practice. Method; A descriptive cross-sectional study with a quantitative approach, carried out from March to April 2017 at a private institution of higher education in a city located in the central-western region of the state of Mato Grosso do Sul. The relevant factor was for algia, inflammation and infection that make up 50.8% of the research in academics of the 1 year and 5 year with greater predominance. The most commonly used drugs are analgesics (73.8%), and the 5 year old is the largest consumer. Conclusion; In the present study, academics say they do not use self-medication, but they report reusing old recipes, when the same symptoms return, we conclude that new studies or even specific content in the academic grade about this problem is necessary.
INTRUDUÇÃO
A atividade Terapêutica possui forte valor para população contribuindo assim ao uso inapropriado e maior consumo dos fármacos1. Os medicamentos estão no centro das ações de saúde na atualidade2.
O histórico da automedicação apresenta três aspectos distintos, a cultural; quando passada de geração em geração, a orientada; momento de aquisição de algum conhecimento pelo paciente acerca da medicação, e a induzida; neste caso, há influência por meio de campanhas e marketing com fins comerciais3.
Segundo a portaria GM-MS 3916 de 1998 a automedicação e definida: como o uso sem prescrição ou supervisão de um médico ou dentista4.
Conforme a prevalência da automedicação os resultados dos estudos realizados no Brasil no século XX, há grandes transformações socioeconômica5. Na busca de conquistar a maior longevidade houve crescimento da automedicação no novo cenário das classes A, B e C6. As maiorias dos países não promovem as políticas básicas para o uso racional de medicamentos, metades dos fármacos são prescritos ou vendidos inapropriadamente, mais de 50% da população utiliza os fármacos de forma incorreta7.
No Brasil, estima-se a existência de 79 mil farmácias e drogarias sendo 3,3 farmácias para cada 10 mil habitantes, a Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda uma farmácia para cadê 10 mil habitantes8. Portanto, a oportunidade e a facilidade na aquisição de medicamentos favorecem o uso irracional9.
Desta forma, estudos sinalizam a prática da automedicação no meio acadêmico dando ênfase a discente da área da saúde, fato atribuído à autoconfiança, conhecimento adquirido, além do fácil acesso e até mesmo a falta de tempo para ir à procura do médico10 11. Neste sentido, é importante fazer intervenções no ambiente acadêmico, enfatizando os riscos desta pratica12.
Quando a pessoa se Automedica pode acarretar prejuízo à saúde como dependência, intoxicação e até a morte13. Assim, o Sistema Nacional de Informação Toxicológica recebe uma notificação de intoxicação medicamentosa a cada meia hora14.
Nesse aspecto, a recomendação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) “ao persistir os sintomas o médico deverá ser consultado”, acaba sendo interpretada pelo consumidor a automedicar-se, sugerindo; causo os sintomas não desaparecerem procure o profissional habilitado. Uma das estratégicas farmacêuticas para incrementar a venda de medicamentos são as agressivas campanhas de publicidade e marketing que fornece informações patológicas aumentando assim a venda de medicamento15.
Entende-se que a farmácia não e a busca de vida saudável e sim a mudança no estilo de vida incluindo exercícios físico e boa alimentação16.
Já que é responsabilidade do profissional de enfermagem o protocolo de segurança na prescrição (uso e administração de medicamentos) faz-se a necessidade de estudos para avaliar a prática da automedicação antes e após o conhecimento17. Diante dessa premissa a importância da pesquisa está relacionada tanto com a indicação futura de fármacos, a qualidade de vidas futuras dos acadêmicos e da sociedade, de tal modo é mais favorável pela autoconfiança, por aliviar os sintomas e estar em contato diariamente com os fármacos.
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