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A ENFERMAGEM GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA

Por:   •  19/4/2018  •  Artigo  •  1.143 Palavras (5 Páginas)  •  303 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAMPUS CERES

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DANIEL RAMALHO SANTOS

DENILSON RODRIGUES VIEIRA

PEDRO HENRIQUE MARTINS PIEDADE

IDENTIDADE FEMININA

ENFERMAGEM GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA

PROFESSORA: SHIRLEY KELLEN FERREIRA

                CERES - 2018


  1. INTRODUÇÃO

O conceito de identidade é, indiscutivelmente, muito importante. A formação do sujeito é desenvolvida a partir de varias características, biológica, social e cultural como, idade, gênero, etnia e classe, e é de suma importância o papel da família no desenvolvimento da identidade do individuo (PAULINO; RODRIGUES, 2013).

  1. METODOLOGIA

O presente estudo foi realizado com base em informações retiradas de artigos científicos, encontrados no site de pesquisa google acadêmico que tiveram suas datas de publicações entre: 2002 e 2016.

  1. IDENTIDADE FEMININA

É fato que a construção da identidade feminina e seus papeis sociais são uma construção histórica. Nesta perspectiva, a mulher era vista como a esposa submissa, cuidadora do lar, dócil, delicada, frágil, que não tinha direitos, onde as decisões familiares eram todas tomadas pelos homens e que estas deveriam ser acatadas sem questionamentos. Vivendo em uma sociedade em que era controlada pelos homens, reconhecido por sua força, autoridade, ousadia e poder, a mulher era trata como um bem de posse masculina. Essa idealização da forma da mulher ser e agir eram impostos pela sociedade e taxado como a marca da feminilidade da época. Até mesmo o modo em que a mulher se vestia era bastante importante, visto que o seu vestuário iria dizer muito sobre sua personalidade (NEVES, 2002).

Assim, no processo histórico de construção da identidade, homens e mulheres organizaram-se em dois polos separados, em que o recurso à Biologia concerniria majoritariamente à mulher. Sua suposta natureza a lançaria, de maneira incondicional, à sua fisiologia e essa, por consequência, à maternidade, estando a identidade feminina centrada em volta de sua capacidade ou dom de gerar filhos (BADINTER, 2005 Apud SILVA; AMAZONAS 2009).

As transformações politicas e sociais tem grande influencia na mudança da estrutura de vida dos homens e das mulheres independentemente das condições sócio econômicas. Em consequência dessas transformações que modificam aspectos da intimidade e o modo de ser de cada um deles, surge dificuldade para se definir a identidade, em particular, para o gênero feminino, devido aos acontecimentos históricos que influenciam no seu modo de refletir e agir (NEVES, 2002).

Devido a certos tabus que são impostos pela sociedade, a identidade feminina tem-se construído reprimida. No decorrer da historia os papeis sociais atribuídos ao individuo de cada gênero contribuiu para competição do poder. Porem lentamente nota-se uma evolução na transição da identidade da mulher (PAULINO; RODRIGUES, 2013).

Os movimentos sociais foram de suma importância na construção da identidade feminina, através das politicas de identidade. Neste sentido o feminismo foi um dos principais responsáveis pelo questionamento da noção clássica de sujeito, pela problematização da sexualidade, da divisão das tarefas domesticas e o cuidado com as crianças. De tal maneira nasce a busca pela igualdade entre homem e mulher. Tendo em vista fortalecer as reivindicações feministas, atribui-se ao patriarcado um status de dominação pela supremacia masculina e a desvalorização da identidade feminina. Porém podemos afirmar que a verdadeira desestabilização da identidade de gênero e a desconstrução do que se conhece tradicionalmente por papéis masculinos e femininos acontecem na tensão permanente entre as posições contrárias de sujeito sobrescritas, e na produção e viabilização dos espaços (PAULINO; RODRIGUES, 2013).

O conceito de gênero tem o objetivo de chamar a atenção sobre a construção social dos sexos, sobre a produção do feminino e do masculino, não como algo dado e pronto no momento do nascimento, mas como um processo que se dá ao longo de toda a vida e vai fazendo com que as pessoas, os sujeitos, se tornem homens e mulheres de formas muito diversificadas, sempre de acordo com o que aquela sociedade, aquele momento histórico, a sua cultura, as suas relações étnicas, religiosas, de classe consideram, permitem e possibilitam. Nessa visão, concebe-se a produção do masculino e do feminino, simultaneamente (CONFORTIN, 2003 Apud SILVA; AMAZONAS 2009).

Apesar das eventuais mudanças socioculturais ao longo da evolução da sociedade, o sistema patriarcal continuou, mudando apenas alguns aspectos. Nessas circunstâncias, a relação homem e mulher continuam com algumas características desiguais, porém se encontram em menor evidência. Mesmo com a valorização das mulheres independentes, não houve mudança em nenhum momento que provoca alteração profunda nos deveres de gênero ou na estrutura tradicional da família ( MAGNO, 2016).

A nova imagem de esposa moderna passa a adquirir características de independência em relação ao marido, busca pela carreira profissional e independência financeira, sem prejudicar em nenhum momento sua dedicação ao lar e a família (MAGNO, 2016).

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