A HANSENÍASE
Por: Edvania Souza • 9/5/2018 • Trabalho acadêmico • 392 Palavras (2 Páginas) • 283 Visualizações
RESUMO
O objetivo dessa pesquisa é contribuir para a discussão dos aspectos imunológicos da hanseníase e foram abordados apenas os aspectos imunológicos e clínicos da hanseníase.
O estudo das interações entre patógenos e o sistema imune em pacientes portadores de doenças infecciosas têm levado espetaculares exemplos clínicos para pesquisa dos mecanismos principais que estabelecem normas a resposta imune humana; a hanseníase é um desses exemplos.
A infecção ativa pelo Mycobacterium leprae (ML) é caracterizada por uma grande diversificação no curso clínico da infecção, de uma patologia paucibacilar, onde uma menor parte dos bacilos estão contidos, enquanto que a multibacilar, carrega uma grande carga bacilar. A Hanseníase é uma enfermidade que predomina na pele, nervos periféricos e mucosas.
A hanseníase causa lesão neural atribuída a proliferação bacteriana, como também a apresenta uma resposta imune do hospedeiro, relacionado aos bacilos em nervos periféricos e as áreas da derme adjacentes.
Palavras-chaves: Hanseníase, Mycobacterium leprae, Imunopatologia.
- INTRODUÇÃO
Hanseníase é uma patologia infectocontagiosa disseminada de um indivíduo para outro através do convívio com enfermos não tratados, causando vulnerabilidade. O período médio de incubação é entre 2 a 5 anos, e é causada por Mycobacterium leprae que, de acordo com a atualidade, não somente o homem, como também os animais podem ser infectados, como exemplo, macacos, tatus e chimpanzés.
A apresentação da Mycobacterium leprae é em forma de um bastonete reto ou levemente encurvado, de 1,5 a 8 micra de comprimento por 0,2 a 0,5 mícron de largura. A coloração em vermelho dar-se pela fucsina e não se descolora pela lavagem no álcool e ácido – é, portanto, um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR). Os bacilos são vistos isolados, nos esfregaços de pele e nos cortes histopatológicos em agrupamentos variados ou em arranjos especiais denominados globias, peculiar do ML e resultam da sólida união de bacilos através de uma substância chamada gléia.
A ML apresenta uma manifestação no inicio do quadro clinico de forma indeterminada, onde é insuficiente a resposta do hospedeiro e diferenciada para a classificação, podendo ocorrer uma evolução espontânea para a cura ou um desenvolvimento dos aspectos clínicos da doença dependendo da sua capacidade em apresentar uma resposta imune celular contra o ML.
É necessário, corroborar o grande crescimento que os programas de controle de países endêmicos, que em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), realizaram nas últimas duas décadas, a poliquimioterapia no tratamento de pacientes de hanseníase.
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