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A IDENTIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO A VÍTIMA DE ANIMAL PEÇONHENTO: UM ESTUDO DE CASO

Por:   •  17/11/2017  •  Artigo  •  2.954 Palavras (12 Páginas)  •  372 Visualizações

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                                                          IESC

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR SANTA CECÍLIA

NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO

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ARTIGO FINAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

IDENTIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO A VÍTIMA DE ANIMAL PEÇONHENTO: UM ESTUDO DE CASO

AUTOR: PRISCILLA MONTERIO VASCONCELOS

ORIENTADOR: SABRYNA F. F. DO A. FREIRE

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NOTA FINAL

_________________________________________

Docente responsável pela correção

ALAGOAS, 2017

PRISCILLA MONTEIRO VASCONCELOS

IDENTIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO A VÍTIMA DE ANIMAL PEÇONHENTO: UM ESTUDO DE CASO

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IESC

Alagoas, 2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS        7

OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTUDO DE CASO        8

Identificação epidemiológica do sujeito da pesquisa        8

Identificação do local em que se encontra o sujeito da pesquisa        8

Descrição da história clínica do sujeito da pesquisa        8

Intervenções de Enfermagem        9

Resposta clínica às intervenções de enfermagem        10

DISCUSSÃO        11

CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

REFERÊNCIAS UTILIZADAS        14

INTRODUÇÃO

São considerados animais peçonhentos aqueles que possuem glândulas venenosas que fazer comunicação com dentes ocos, ferrões ou aguilhões, vias por onde o veneno transita ativamente, Esses animais inoculam um produto tóxico com simplicidade e de modo ativo, entretanto, existe uma diferença entre animais peçonhentos e venosos, o animal venenoso é aquele que produz o veneno, mas não possui um mecanismo inoculador, podendo causar envenenamento por contato, constrição ou deglutição1.

Habitualmente, são registrados acidentes com pessoas vítimas de animais peçonhentos, principalmente durante o verão, especialmente aqueles que envolvem escorpiões, aranhas, serpentes, abelhas e lagartas pois nesta época esses animais desabrocham com mais regularidade, assim, é importante tomar medidas que possam prevenir acidentes que envolvam os mesmos2.

Entre os artrópodes, as aranhas constituem a ordem mais ampla com hábitos solitários. São comumente encontradas em ambientes domiciliares e peri-domiciliares o que amplifica a probabilidade de acidentes com seres humanos. Estes artrópodes não são agressivos, porém picam quando se sentem ameaçados ou quando são comprimidos contra a pele, mais especificamente no caso da aranha marrom1.

É interessante observar que pessoas vítimas dessas espécies demonstram vestígios e sintomas, que podem ser percebidos desde de marcas de presas, com ou sem dor na área e gânglio, a coagulopatia com perigo de vida, deficiência renal, choque, e a ação do veneno pode produzir lesões tanto cutâneas quanto cutâneo-visceral. Desta maneira, é preciso que esta vítima seja submetida a um amplo trabalho de assistência com a finalidade de verificar prováveis problemas hematológicos, neurológicos, renal e modificações cardiovasculares2.

É importante salientar que o mecanismo de ação do veneno loxoscélico é resultado da atividade tipo esfingomielinase D, capaz de causar dermonecrose local (loxoscelismo cutâneo) e, mais raramente, hemólise intravascular (loxoscelismo cutâneo-hemolítico ou cutâneo-visceral)3

O loxoscelismo é a síndrome clínica mais importante resultante da picada da aranha Loxosceles, sua forma cutânea evolui com úlcera necrosada e a sistêmica com hemólise intravascular e insufi - ciência renal4.

A característica lesão dermo-necrótica resulta dos efeitos diretos do veneno nas membranas celulares e basais, assim como na matriz extracelular. A princípio, em contato com os tecidos, o veneno causa ativação de complemento, migração de neutrófilos polimórficos, liberação de enzimas proteolíticas, liberação de citocinas, agregação plaquetária, e alterações no fluxo sanguíneo resultando em edema e isquemia, com o desenvolvimento de necrose, assim, entende-se que não existe um tratamento definitivo para o loxoscelismo5.

É possível afirmar que na maioria das vezes a picada não é perceptível, e o quadro clinico pode apresentar-se de duas formas6:

A forma Cutânea, acontece entre 87 e 98% dos caso, geralmente se instala de forma lenta e progressiva, apresenta dor, edema endurado e eritema no local, muitos pacientes não valorizam esses sintomas, que tendem a piorar nas primeira 42 a 72 horas após o acidente6, podendo apresentar:

  • Lesão incaracterística: bolha de conteúdo seroso, edema, calor e rubor, com ou sem dor em queimação.
  • Lesão sugestiva: enduração, bolha, equimose e dor em queimação.
  • Lesão característica: dor em queimação, lesões hemorrágicas focais, mescladas com áreas pálidas de isquemia (placa marmórea) e necrose7.

As picadas em tecido frouxo, como na face, podem apresentar edema e eritema exuberantes. A lesão cutânea pode evoluir para necrose seca (escara) em cerca de 7 a 12 dias, que, ao se destacar em 3 a 4 semanas, deixa úlcera de difícil cicatrização8.

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