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A Sepse ocorrida na UTI

Por:   •  30/10/2017  •  Resenha  •  536 Palavras (3 Páginas)  •  315 Visualizações

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SEPSE

Introdução

A sepse é uma resposta inflamatória descontrolada grave com um alto índice de óbito, sendo ela uma a mais comum causa de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI).

Essa resposta inflamatória ocorre quando um agente infeccioso geralmente multirresistente (bactéria, vírus ou fungo)atinge um sistema (respiratório, intestinal, renal e etc.) Causando uma desordem geral dos demais.

O diagnóstico precoce é de alta importância para a melhora do quadro, pois quanto antes identificar e conter o foco infeccioso melhor o prognostico do paciente.

Conceitos

SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica)

  • Temperatura >38º ou <36º
  • FC > 90 bpm
  • FR > 20 ipm ou PCo² < 32 mmHg
  • Leucócitos > 12.000 ou < 4000  

Sepse

  • SIRS + um processo infeccioso confirmado

Sepse Grave

Sepse com um ou mais disfunções orgânica

  • Cardiovascular: PAS < 90 mmHg ou PAM < 70 mmHg (Responde a administração de líquidos intravenosos)
  • Pulmonar: Hipoxemia
  • Renal: Oligúria (< 30 ml/h ou < 0,5ml/KG/h)
  • Acidose metabólica inexplicada        
  • Hematológica: Plaquetas < 80.000
  • Neurológica: Alteração do estado mental

Choque Séptico

  • Sepse + PAS < 90 mmHg ou diminuição de 40 mmHg em uma hora. (Sem resposta a administração de líquidos ou necessitando de DVA’s)

Fisiopatologia

Quando a infecção ocorre, a primeira linha de defesa do hospedeiro é realizada por células fagocitárias (macrófagos, monócitos)agindo de maneira não específica. Logo após, as imunoglobulinas e as células imunocompetentes iniciam uma resposta imune específica. Porem nas paredes desse agentes existem componentes que, desencadeiam uma cascata inflamatória, sendo, inicialmente, liberados o Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF) e a Interleucina-1 (IL-1), que estimulam uma intensa resposta celular, com liberação de mediadores secundários, quimiotaxia e ativação de granulócitos. Os mediadores secundários são responsáveis pela reativação das células fagocitárias e da cascata inflamatória, formando um ciclo vicioso inflamatório.[pic 1]

Diagnostico

     O Diagnóstico de sepse deve ser feito por avaliação clinica, exames laboratoriais e acompanhamento.

Laboratoriais

  • Hemograma
  • Coagulograma
  • Glicemia
  • Dosagem sérica de citocinas
  • Interleucinas
  • Fator de necrose tumoral (TNF)
  • Proteína C reativa (PCR)
  • Culturas (sangue, urina, secreções)
  • Gasometria

     Tratamento

O tratamento tendo a manutenção das funções cardiorrespiratórias, metabólica e identificação e controle do foco infeccioso

  • Antibióticos
  • Anti inflamatórios
  • Corticoides
  • Reposição volêmica
  • VM Protetora – VC= < 6ml/Kg

                             Assisto/controlada

                             Pressão de Platô < ou igual a 33mmHg

FiO² menor possível mantendo sat> 92%

                          PEEP ideal pro paciente

Referencias:

Caroline S H, Juliano C C, Mateus C P,Rodrigo M S, Fernando S D; Artigo de revisão - Sepse: uma visão atualScientia Medica, Porto Alegre, v. 19, n. 3, p. 135-145, jul./set. 2009.

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