Autonomia e Beneficência: que realidade é essa? Início do Projeto: 17/03/16 Término do Projeto: 19/04/16

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Izabela Lacerda Felipe

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Prática de História da Enfermagem, legislação e Bioética na Enfermagem

Projeto de Prática

Curso: Enfermagem (bacharelado)

Semestre/turma/ano: 1º semestre   Turma:1601   Ano:2016

Disciplina: História, Legislação e Bioética na Enfermagem

Professor Responsável: Sueli Aparecida De Castro

Título do Projeto: Autonomia e beneficência: que realidade é essa?

Início do Projeto: 17/03/16

Término do Projeto: 19/04/16

        

1. Relato da Atividade:

Realize uma entrevista com um enfermeiro e aborde o seu conhecimento e compreensão sobre esses princípios e, posteriormente, aborde, especificamente, os princípios de autonomia e a beneficência. Questione as ações desenvolvidas pela equipe de enfermagem e iniciativas desenvolvidas pelos gestores da instituição que favoreçam ao usuário o exercício da autonomia.

Entrevista realizada em 04/04/2016, Valquíria de Souza Amaral, enfermeira do Hospital Real Med., Belo Horizonte MG COREM :347.037

Entrevista:

• A bioética da enfermagem se baseia em quatro princípios. O que você entende sobre eles?

São eles: Autonomia, Beneficência, A não maleficência, e Justiça e Fidelidade.

Autonomia: Respeitar o direito que o paciente tem sobre si. Compreender o paciente, respeitando suas escolhas.

Beneficência: Fazer o bem, usar o tratamento para o bem do outro. Usar sua competência para prevenir doenças e promover a saúde da melhor maneira possível de acordo com as necessidades de cada paciente.

A não maleficência: Não causar danos ao paciente. Nunca prejudicar o paciente de nenhuma forma possível.

Justiça e fidelidade: Promover os serviços de saúde igualmente para todos. Agir com equidade, possibilitando a todos o mesmo acesso aos benefícios de saúde.

• Na sua opinião, qual a importância da utilização desses princípios dentro do seu ambiente de trabalho?

Acho de total importância para nossa prática, a final de contas, cuidamos de pessoas, e estes são o pilar para a prática humanizada da Enfermagem. Não podemos deixar que nossas opiniões de vida e julgamentos, interfira no cuidar.

• Como é praticada por você, a autonomia dentro do hospital?

Procuro compreender as vontades dos pacientes, respeitando suas escolhas. Dando a eles a autonomia de decidir se quer ou não fazer tal procedimento.

• A beneficência é fazer o bem, ou seja, usar o tratamento para o bem das enfermidades. Como você a exerce?

Procuro ser humana, respeitar e compreender a equipe e pacientes. Busco sempre agir com ética e discernimento profissional.

• Não causar danos, ou mal ao paciente, pode se chamar ‘a não maleficência’. Como você coloca em prática esse ensino?

A não maleficência é promovida de várias formas, a maioria delas muito simples. Lavo sempre as mãos, procuro fazer a troca de luvas constantemente, nunca usando a mesma luva para realizar procedimentos diferentes em um mesmo paciente. Prevenindo assim causar qualquer tipo de dano ao paciente.

• Como você desenvolve o princípio de justiça e fidelidade no seu dia a dia como enfermeira?

Trato todos os pacientes iguais, oferecendo a todos os mesmos benefícios de saúde. Procuro promover esses ensinos da bioética com todos os pacientes, agindo sempre com equidade.

• No seu ver, colocar em prática esses ensinos é um hábito de todo profissional da enfermagem, ou ainda tem os que não os praticam?

Infelizmente não são todos que praticam o bem, seja ao grupo interferindo no bem-estar da equipe, seja ao paciente e coletividade, fazendo com que iatrogênicas cresça no serviço.

• De que forma a equipe de enfermagem e os gestores do seu local de trabalho favorecem e praticam a autonomia e beneficência?

Procuram enfatizar a humanização e segurança do paciente, respeitando sempre sua autonomia. Promovem palestras, encontros, roda de discursões sobre esses termos. Procuram trabalhar as notificações dos erros cometidos nas rotinas de trabalho, não como punição, mas, um ponto a ser melhorado.

• Cite um exemplo de ação de cada um dos conceitos citados.

Autonomia: Quando um paciente vai receber uma transmissão de sangue, ele tem o direito decidir se quer receber ou não.