BUNDLE DE PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA COMO INDICADOR DE QUALIDADE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTA
Por: CATARATA • 11/6/2015 • Monografia • 8.167 Palavras (33 Páginas) • 492 Visualizações
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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA – IEP
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto
BUNDLE DE PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA COMO INDICADOR DE QUALIDADE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTA
Belo Horizonte
2014
BUNDLE DE PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA COMO INDICADOR DE QUALIDADE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTA
Trabalho de Conclusão apresentado ao curso de Pós-graduação em Terapia Intensiva Adulto, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Terapia Intensiva Adulto.
Belo Horizonte
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 Objetivos 7
1.1.1 Objetivos geral 7
1.2.2 Objetivos específicos 7
1.2 Justificativa 8
2 METODOLOGIA 9
3 REFERENCIAL TEÓRICO 10
3.1 Pneumonia Associada à ventilação mecânica:Definição e Diagnóstico 10
3.2 Patogêneses da pneumonia associada à ventilação mecânica 11
3.3 Incidência da PAVM 12
3.4 Fatores de risco para pneumonia associada à ventilação mecânica 13
3.5 Mecanismos fisiopatológicos da pneumonia associada à ventilação mecânica 15
3.6 Pacotes ou Bundle de Cuidados 20
3.6.1 Descrição das medidas específicas recomendadas para prevenção da PAVM
3.6.1.1- Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30- 45°
3.6.1.2- Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível
3.6.1.3- Profilaxia de Úlcera péptica
3.6.1.4- Profilaxia de Trombose Venosa Profunda
3.6.1.5 - Higiene oral com antissépticos
4 RESULTADOS/DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AACN- American Association of Critical Care Nurses
APIC- Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology
ATS- American Thoracic Society
BVS- Biblioteca Virtual em Saúde
CDC- Centers for Disease Control and Prevention
IH- Infecção hospitalar
IHI- Institute for Healthcare Improvement
SCIELO -Scientific Eletronic Library online
SNG- Sonda Nasogástrica
PAH- Pneumonia adquirida no hospital
PAVM- Pneumonia associada à ventilação mecânica
PNM- Pneumonia
PEEP- Pressão positiva expiratória
TOT- Tubo endotraqueal
UTI- Unidade de Terapia Intensiva
VM- Ventilação mecânica
IRA- Insuficiência respiratória aguda
PAV- Pneumonia associada à ventilação mecânica
TVP- Trombose Venosa Profunda
HO- Higiene Oral
LISTA DE QUADROS
Quadro 1-Principais fatores de risco associados à pneumonia associada à ventilação mecânica.............................................................................................. 13
Quadro 2-Fatores de risco para o desenvolvimento de penumonia adquirida no hospital...................... 714
Quadro 3-Estratégia de prevenção de pneumonia associada á ventilação mecânica recomendadas, segundo a organização.................................................................. 20 7
1 INTRODUÇÃO
As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dispensam assistência especializada a clientes clínicos e cirúrgicos por meio de monitorização contínua e alta tecnologia. São espaços reservados para o tratamento de pacientes acometidos de doença aguda ou crônica que se encontra em risco imediato de vida e que necessitam de cuidados frequentes e intensivos para manter suas funções vitais. Mas está associada ao risco de infecção hospitalar (MICHELS et al, 2013).
Na UTI, a prevalência dessas infecções, hoje denominadas infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS) (SIEGEL et al., 2007), varia de acordo com o tipo de unidade e a natureza da clientela, sendo mais documentadas as respiratórias, as urinárias e as associadas a cateteres vasculares (LISBOA et al.,2007). Dentre todas, as respiratórias são as mais frequentes e tem merecido destaque no cotidiano dos cuidados intensivos (TURCATO JR, 2004).
A insuficiência respiratória aguda (IRA) é uma das causas mais comuns de admissão de pacientes em UTI e a ventilação mecânica (VM) é uma técnica considerada eficaz e segura para seu tratamento (CRESPO et al., 2000, CARVALHO; TOUFEN JR; FRANCA, 2007).
Brito e Gardenghi (2009), complementam que esses inúmeros recursos tecnológicos e humanos nas UTIs desempenham papel decisivo na sobrevida de pacientes que se encontram em estado grave e exposto a múltiplos procedimentos o que os tornam mais susceptíveis a sua própria microbiota e do ambiente contribuindo desta forma para o aumento dos índices de morbidade e mortalidade.
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