Betapharm Corp: Empresa Farmacêutica
Por: Juliana Guaresi • 9/3/2016 • Resenha • 1.350 Palavras (6 Páginas) • 4.029 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EM SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
Fichamento de Estudo de Caso
JULIANA DOS REIS GUARESI
Trabalho da disciplina Logística Hospitalar
Tutor: Prof. Marcelo José Pinho Barbosa
Florianópolis
2015
Logística Hospitalar
Betapharm Corp. (A)
Estudo de Caso :
REFERÊNCIA:
KULP, Susan L.; RANDALL, Taylor. USA: Harvard Business School, 2005. Disponível em: Bilblioteca OnLine da Universidade
A Betapharm é uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo, com uma quota global entre 5-10% do mercado farmacêutico mundial. Um número de patentes importantes estavam prestes a expirar em 2 anos, por este motivo, a Betapharm estava buscando por novas idéias que poderiam lhe ajudar a facilitar o crescimento futuro.
Devido à concorrência com o mercado de genéricos e a introdução de novos produtos no mercado pelos seus concorrentes, o aumento de preço não foi uma boa opção. Assim, a Betapharm decidiu concentra-se na redução de custos, melhorando a gestão nos contratos com seus fornecedores. A companhia implementou recentemente o sistema Emptoris ePass, a fim de facilitar as atividades de eProcurement e, especificamente, leilões reversos.
Um leilão reverso (também chamado de leilão de compras) é uma ferramenta usada nos contratos industrial. É um tipo de leilão em que o papel do comprador e vendedor são invertidos, com o objetivo principal de conduzir os preços de compra para baixo. Em um leilão normal, os compradores competem para obter um bem ou serviço. Em um leilão reverso, vendedores competem para obter negócios.
Para cada produto adquirido era formado um grupo de sourcing uma equipe multifuncional composto por representantes que lidam com os contratos, qualidade técnica, finanças, logística. Eles determinavam qual o modo de aquisição era melhor para um determinado produto, implementava o método escolhido e selecionava o fornecedor preferencial.
Para um produto ser objeto de recurso, a negociação deveria ter pelo menos três fornecedores dispostos a competir, e as especificações e requisitos poderiam ser claramente documentado. A Betapharm comparava o risco envolvido com uma determinada estratégia de aquisição e o valor gasto relacionado
O grupo de sourcing considerava o custo total de um produto, que incluía resolução de problemas técnicos, gestão de desempenho, melhoria de processos, assistência da Betapharm e, claro, o preço unitário. Antes de selecionar o o fornecedor final, o grupo quantificava o “custo total”, estimando o tempo esperado para o cumprimento dos padrões e o número de recursos necessários para o fornecedor atingir o nível esperado.
Com o sistema Emptoris ePass adquirido para facilitar o e-sourcing, este realizava a emissão de pedidos de informação, os leilões eletrônicos reversos, e as propostas lacradas. O software incorporava a análise de oferta e otimização de sourcing. Assim, era possível avaliar as prioridades em uma base de fornecedores, e o software recomendava com base nas preferências e qualificações declaradas
Os fornecedores passavam por um processo de qualificação e eram submetidos a auditorias técnicas e de qualidade, em conformidade com ICHQ71, o código US Food and Drug Administration, e procedimentos internos das Betapharms. Na falta de informações prévia sobre fornecedores, o grupo de qualidade e conformidade realizava realizar uma auditoria completa. Para novos fornecedores era feito uma inspeção inicial geral do sistema, que consistia de uma avaliação dos empregados, fábrica, processo e documentação de cada fornecedor.
Após a conclusão da auditoria, fornecedores de produtos intermédios eram re-examinados a cada dois anos e os fornecedores de matéria-prima a cada três anos
A situação era que Brannigan, vice presidente de compras da Betapharm, precisava analisar os fornecedores e situação de concorrência dos hotéis globais e do produto ácido málico.
No caso dos hotéis, a situação era que os funcionários faziam suas próprias reservas quando precisavam viajar a trabalho representando a Betapharm. Então, eles escolhiam o hotel onde queriam ficar e não através de um agente de viagens global da Betapharm, e a grande diferenciação entre hotéis, que variavam entre duas e cinco estrelas, dificultava a parametrização para um contrato, e deixava a gerência com pouca supervisão e poder sobre os custos de hotéis.
Atualmente focado em grandes mercados como Reino Unido e América, a empresa esperava negociar melhores taxas e diminuir os gastos, realizando leilões reversos para os quartos de hotel que seriam utilizados durante o ano de 2004.
Outra questão a ser definida, era a do ácido málico, um ingrediente chave para uma nova droga chamada Exelon, provenientes de um fornecedor e processados nas instalações da Betapharm.
Atualmente, a Betapharm forncia uma matéria-prima chave, conhecida como malin para a TAO Pharmaceutical Processing Labs, Inc. o forncedor estabelecido. TAO foi um parceiro estratégico no desenvolvimento do Exelon, eles forneciam uma grande variedade de produtos e serviços durante qualquer estágio do ciclo de vida de um remédio. A obrigação contratual com a TAO terminaria em 2 anos. E embora, a gerência estivesse satisfeita com a TAO, seus valores prtaicados estavam altos. Porém, tinha outra questão a ser analisada neste caso: o ácido málico era utilizado também na droga anti-HIV da Betapharm, e o novo fornecedor estaria sujeito à aprovação das autoridades regulamentadoras, o que poderia levar alguns anos. Além disso, a TAO não poderia ficar sanedo da busca por um novo fornecedor, já que a Betapharm não queria arriscar sua base de suprimento atual. Somente depois que um novo fornecedor fosse contratado, a TAO seria avisada permitindo negociação de ofertas futuras.
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