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Fichamento Estudo de Caso Betapharm Corp

Por:   •  3/5/2020  •  Resenha  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DA SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR

Fichamento de Estudo de Caso

Peterson Rocha Eleutério

Trabalho da disciplina Logística Hospitalar,

                                                 Tutora: Prof. Eduardo de Moura

Salvador

2016

Estudo de Caso:

Logística Hospitalar

Betapharm Corp

O artigo aborda a necessidade da Betapharm Corp em melhor os níveis de rentabilidade reduzindo os custos com os contratos globais de hotelaria e melhorar a compra do ácido málico, matéria-prima do novo produto Exelon da Betapharm, através da implementação do sistema Emptoris ePass, que facilita as atividades de e-procurement e, sobretudo, os leilões reverso. A dúvida de George Brannigan, vice-presidente de compras, era se produtos tão variados como contrato de hotelaria e matérias-primas poderiam ser supridos por esse sistema.

A expectativa do setor era positiva, devido o aumento da demanda, projetando crescimento futuro graças ao crescente aumento de idosos, maior expectativa de vida e incidência crescente de doenças crônicas. Por outro lado, havia a pressão das organizações e assistência médica que incentivavam os pacientes a escolherem medicamentos genéricos mais baratos. E essa concorrência dos remédios genéricos frente aos remédios com patente expirando se configurava como grande ameaça ao mercado. Entre esses remédios estava um dos mais vendidos pela Betapharm.

Essa ameaça fez com que as empresas, que antes se concentravam em pesquisa e desenvolvimento, vendas e marketing, passassem a adotarem práticas inovadoras da cadeia de suprimentos, melhorando assim seus custos e mantendo-se competitivas. Muitas empresas farmacêuticas passaram a gerenciar suas compras a fim de reduzir custos. Algumas empresas preferiram trabalhar com poucos fornecedores e assim desenvolver relações comerciais mais estreitas e ambiente colaborativo para inovar e reduzir custos, já outras passaram a adotar ferramentas de compras on-line que tinham um grande número de fornecedores em cada licitação.

Embora fosse uma das grandes empresas do mercado farmacêutico, apesar de ter apenas uma pequena quantidade de produtos de sucesso, a Betapharm temia a queda na tendência de crescimento pois uma grande parcela desses medicamentos estava com a patente perto de expirar, abrindo brechas para os genéricos e similares. A Betapharm visava reduzir suas despesas de compras. O objetivo era reduzir em 12,5% o montante das despesas anuais em 2004.

No processo de compra era formado um grupo de sourcing composto por uma equipe interfuncional com membros de diversas áreas da empresa que formulavam a estratégia de sourcing para cada produto, decidindo qual era a melhor modalidade de compra, implementando o método e escolhendo qual o fornecedor preferencial para a operação. Daí uma série de analises são realizadas a fim de saber qual estratégia deveria ser adotada. Os leilões eram ferramentas que facilitavam e aceleravam as negociações diminuindo drasticamente os custos e reduzindo substancialmente o tempo de compra. As decisões do grupo de sourcing não eram baseadas em apenas no preço, mas em outros fatores que poderiam demandar mais recursos de suporte elevando o custo final.

A Betapharm possuía um pacote de ferramentas sofisticadas que facilitavam o processo de compras e para melhorar ainda mais adquiriu o sistema Emptoris ePass passando a emitir solicitações de informações (RFIs), realizar leilões reversos eletrônicos e solicitar ofertas lacradas. Assim, o software proporcionava uma análise qualificada dos fornecedores e ofertas de forma que a Betapharm pudesse escolher com base nas características além do preço.

Antes da aquisição de um produto ou serviço os fornecedores eram submetidos a auditorias técnicas e de qualidade, uma avaliação positiva era pré-requisito para se fechar negócio ao antes da licitação. Dessa forma evitava se gastar recursos com um fornecedor sem chances de ganhar o negócio. Os fornecedores de produtos intermediários eram reauditados a cada dois anos e os de matérias-primas a cada três anos.

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