CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO CME

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CURSO TECNICO E PROFISSIONALIZANTE EGLANTINE MOTA

ADRIANA DO SOCORRO DE SOUZA

CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO – CME

São Miguel do Guamá - PA

2018

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ADRIANA DO SOCORRO DE SOUZA

CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO – CME

Artigo sobre A Central De Materiais e Esterilização – CME apresentado ao Professor Luiz Heitor, como instrumento de obtenção de nota na disciplina Clínica Cirúrgica, no Curso Técnico Profissionalizante de Enfermagem.

São Miguel do Guamá - PA

2018

SUMÁRIO[pic 5]

1.0        Introdução        4

2.0        Referencial Teórico        5

3.0        Central de Materiais e Esterilização - CME        5

4.0        Setores da Central de Material e Esterilização        5

4.1 Expurgo        5

4.2 Preparo de Materiais        6

4.3 Preparo de Instrumentais Cirúrgicos        6

4.4 Esterilização        6

4.4.1 Tipos de Esterilização – Meios Físicos        6

4.4.1.1 Esterilização por vapor saturado sob pressão:        6

4.4.1.2 Esterilização por calor seco        8

4.4.1.3 Esterilização por radiação ionizante:        10

4.4.1.3 Esterilização por radiação não ionizante:        11

4.4.2 Tipos de Esterilização – Meios Químicos        12

4.4.2.1 Esterilização por formaldeído:        12

4.4.2.2 Esterilização por glutaraldeído:        13

4.4.2.3 Esterilização por óxido de etileno:        14

4.4.2.3 Esterilização por peróxido de hidrogênio:        15

4.4.2.4 Esterilização por ácido peracético:        15

4.4.2.5 Esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio:        15

4.5 Monitoramento dos métodos de esterilização        16

5.0        Conclusão        18

Referências Bibliográficas        19

1. Introdução

A Central de Materiais e Esterilização (CME) possui uma história que vem acompanhando os procedimentos cirúrgicos, a fim de zelar por melhores condições de cirurgia e procedimentos invasivos nos cuidados pós-cirúrgicos. Esse setor tua visando à prevenção de infecções, mesmo que indiretamente, articulando ciência, segurança e qualidade, por meio da equipe de enfermagem. É a unidade funcional destinada ao processamento de produtos para a saúde. Responsável pela limpeza, preparo, empacotamento, esterilização, armazenamento e distribuição para todas as unidades que prestam cuidados aos pacientes, sendo sua principal unidade consumidora, o Centro Cirúrgico.

A limpeza é uma etapa fundamental no processo de esterilização, sendo o método usado na remoção de sujidades presentes em superfícies ou artigo. O processo de desinfecção deve ser precedido de limpeza e secagem dos artigos. Quanto mais limpos estiverem, menores chances de haver falhas no processo de desinfecção ou esterilização.

Portanto o objetivo deste estudo de caráter bibliográfico foi identificar na literatura a importância da CME no controle das infecções hospitalares, descrevendo cada um dos seus espaços, processos e métodos.

1. Referencial Teórico

Como dito a princípio, na introdução, o presente trabalho é uma pesquisa bibliográfica e para embasar e fundamentar tal pesquisa utilizamos como base teórica os principais autores  GRAZIANO; SILVA; BIANCHI (2000), SALZANO; SILVA; WANTANABE, (1996), BIANCHI, (2003), POSSARI (2003), MAIA et al. (2008), entre outros, que definem a CME como a unidade destinada à recepção, expurgo, limpeza, descontaminação, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos artigos utilizados nas diversas unidades dos estabelecimentos assistenciais de saúde, assim como definem sua organização e funcionamento.

1. Central de Materiais e Esterilização - CME

A Central de Material e Esterilização é a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares. É na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.

         A CME pode ser de três tipos, de acordo com sua dinâmica de funcionamento:

• Descentralizada: utilizada até o final da década de 40, neste tipo de central cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza;
•  Semi-centralizada: teve início na década de 50, cada unidade prepara seus   materiais, mas os encaminha para serem esterilizados em um único local;
• Centralizada: utilizada atualmente, os materiais do hospital são processados no mesmo local, ou seja, os materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados quantitativa e qualitativamente na CME.

1. Setores da Central de Material e Esterilização

4.1 Expurgo

Setor responsável por receber, conferir, lavar e secar os materiais provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades de Internação. Os funcionários desta área utilizam EPIs (Equipamentos de proteção individual) para se protegerem de se contaminarem com sangue e fluidos corpóreos, quando lavam os instrumentais. As lavadoras ultrassônicas auxiliam na lavagem dos instrumentais através da vibração do som adicionado com solução desincrustaste, promovendo uma limpeza mais eficaz e maior segurança para o funcionário.