CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: keiber2017 • 23/11/2017 • Projeto de pesquisa • 2.458 Palavras (10 Páginas) • 324 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA[pic 1][pic 2]
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O perfil dos acadêmicos do 3º Ensino Médio, quanto à intenção a orientação profissional.
Projeto de Pesquisa do curso de Educação Física da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. Discentes: Auricélia do Vale, Elmar Pinheiro da Silva, Gardenia Rodrigues Donde, Nubia Nara Oliveira Silva. Docente: Fabio Bombarda
Vila Rica – MT
2012
INTRODUÇÃO
Ao concluir o ensino médio, os jovens buscam respostas para muitas dúvidas em relação ao ingresso na faculdade, especificamente ao curso que irá escolher, pois não é fácil seguir por um caminho até então desconhecido. Diante destas escolhas os jovens enfrentam dúvidas e conflitos, pois se deparam com a difícil decisão que envolverá todo o seu futuro.
Este projeto tem como objetivo conhecer os anseios dos jovens, verificando a intenção dos mesmos em relação à orientação profissional e ao mesmo tempo analisar as influências e motivações diante desta situação,buscando identificar alguns fatores que influenciam a escolha profissional que possam estar ligados direta ou indiretamente à esse processo .
Nesse processo de escolha profissional, questões como identificações, aptidões, situações familiares e perspectivas para o futuro são importantes elementos de investigação (Primi, Casellato & Moggi, 2005).
OBJETIVO GERAL
Verificar o perfil dos acadêmicos do 3º Ensino Médio, quanto à intenção a orientação profissional.
Objetivos específicos
- Analisar o perfil sociodemografico dos alunos do 3º ano do ensino médio das escolas publica dos períodos matutino e noturno do município de Vila Rica MT.
- Verificar a intenção dos estudantes do 3º ano do Ensino Médio, quanto à orientação profissional.
- Analisar as influências para a sua escolha profissional.
- Sugerir estratégias as escolas quanto à orientação profissional
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Orientação Vocacional
A orientação profissional é originária da Europa no século XX, em Munique e tinha a intenção de aumentar a produção industrial, descobrindo os trabalhadores incapazes para o trabalho e assim dispensá-los para evitar acidentes (SPARTA, 2003; SILVA et al ,2008) .
Oficialmente, o marco de nascimento da Orientação Profissional é o ano de 1907, com a criação do primeiro centro de orientação profissional dos Estados Unidos , o Vocational Bureau of Boston, criado por Frank Parsons. Dois anos depois, Parsons (1909) publicou o livro Choosing a Vocation, que aproximou a prática da orientação profissional industrial da Psicologia e da Pedagogia e cujas idéias serviram de diretrizes para o processo de orientação profissional até meados do século XX (ROSAS 2000)
No Brasil, a Orientação Profissional tem como marco de origem a criação, em 1924, do Serviço de Seleção e Orientação Profissional para os alunos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, sob a responsabilidade do engenheiro suíço Roberto Mange (CARVALHO, 1995; ROSAS, 2000; SANTOS, 1977).
De acordo com a Dra. Paola Lippi , especialista em Psicoterapia Dinâmica Breve e Orientação Vocacional, para adolescentes, a orientação vocacional é um instrumento psicológico que mediante a pesquisa e a análise das potencialidades de um indivíduo indica os elementos básicos e indispensáveis à verdadeira realização profissional e pessoal do mesmo. Trabalha no adolescente a percepção de si mesmo, da realidade exterior e familiar, ampliando a capacidade de perceber de forma mais amadurecida possível qual a melhor escolha.
O processo de Orientação Vocacional (OV) surge, por sua vez, como um meio facilitador, ajudando o jovem a se conhecer melhor, dando, conseqüentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada (Pimenta, 1981).
A orientação vocacional tem o objetivo tornar mais fácil o processo de escolha da carreira, além de ajudar o jovem a ter uma visão mais ampla do mercado de trabalho e das suas habilidades e adaptação em relação à esse novo mundo que o espera.
Nos dias atuais, pode-se vir a escolher uma carreira profissional; se existe essa possibilidade de escolha, existe também a possibilidade de alguém ajudar o indivíduo a escolher, isto é, de orientar (Pimenta, 1981).
Vivemos em um sociedade que enfrenta grandes mudanças em diversos setores tanto econômico como industrial. O mundo tem avançado em grandes descobertas científicas e também tecnológicas e com isso vão surgindo a cada dia novas profissões para conseguir atender a grande demanda de mercado. Esse grande número de profissões faz com que o jovem a cada dia se sinta mais indeciso na escolha de uma formação profissional.
Neste contexto, aparece a importância da realização de uma orientação vocacional/profissional, com o objetivo de facilitar o momento da escolha, auxiliando o indivíduo a compreender esse momento de vida que é a passagem da adolescência para a vida adulta, e os aspectos pessoais, familiares e sociais que envolvem os jovens neste período de decisão. (Hurlock,1979) afirma que uma das razões que tornam, ainda, mais difícil a transição do jovem para a fase adulta é o fato de se esperar que ele assuma novos papéis quando atinge um certo grau de instrução.
De acordo com os estudos de Nascimento (2007), afirma que esta é uma área que comporta várias abordagens e técnicas na atuação, além de entender que o orientando possui participação ativa. A orientação deve partir de um pressuposto teórico que seja capaz de abranger a subjetividade e a realidade do orientando, incluindo esferas sociais e do trabalho.
A orientação deve pressupor certa criatividade, permitir variação nas técnicas e incluir movimentação nas sessões, com atividades e intervenção do orientador, facilitando a ocorrência de mudanças consistentes (NASCIMENTO, 2007).
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