Conceitos templantes
Por: Joao Paulo • 4/5/2015 • Resenha • 1.225 Palavras (5 Páginas) • 565 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Saúde Coletiva
NOME | João Paulo Freitag Gonçalves |
RA | 6814000830 |
Atividade Colaborativa
Anhanguera Educacional
2013
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Saúde Coletiva
Percepção social sobre o SUS no Brasil
Ensaio Acadêmico apresentado para a disciplina Saúde Coletiva à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação da tutora Laís Anversa.
Anhanguera Educacional
2013
Ensaio acadêmico sobre a percepção social sobre o SUS no Brasil
- Introdução
Este trabalho destina-se a evidenciar, diante dos textos de referência indicados, as impressões social relacionadas ao SUS (Sistema Único de Saúde).
O SUS foi oficializado a partir da constituição de 1988, ainda está em processo de adequações. Tendo como principal objetivo oferecer assistência à saúde a toda população igualitariamente tornando-se, desde 1988, gratuito sendo direito de todos e um dever do estado.
Seu princípio básico está em assegurar o direito universal e igualitário a saúde para sua promoção, proteção e recuperação isso de forma descentralizada e acessível a todos, a partir da equidade, ou seja, de maneira justa e constitucional tratar igual aos desiguais, com a participação da sociedade através de conselhos gestores.
O SUS está organizado através das três esferas de poderes a federal, estadual e municipal, formado por conjunto de ações integradas e invariável mantida pelo poder público podendo também ser complementada pelo âmbito privado.
Outra base é a prestação de assistência a população, visando dessa forma promoção da saúde que visando a diminuição de riscos ou agentes que possam desenvolver doenças ou agravos, garantindo para os que já adquiriram doenças sua recuperação buscando evitar sequelas.
“(...) Esses objetivos orientados pelos princípios organizativos da descentralização, regionalização, hierarquização, resolutividade, participação social, e os princípios doutrinários, definidos pela universalidade, equidade e integralidade das ações e dos serviços de saúde devem constituir objetivos estratégicos que deem concretude ao modelo de atenção à saúde desejado para o Sistema único. (OLIVEIRA. p 28-28. 2007)”
A partir estes princípios configurou-se o SUS e sua regulamentação se estendeu até meados de 1990. Mas essa regulamentação enfrentou em prática alguns obstáculos para assegurar todos os princípios constitucionais.
- Fundamentação
O antigo sistema, criado em 1977, era denominado Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) sendo constituído por três institutos, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e o Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS). O setor público atuava na assistência médico-hospitalar prestada pelo INAMPS, a assistência da saúde dos trabalhadores da economia formal com carteira assinada eram chamados de segurados do INPS.
Enquanto que o INAMPS auxiliava apenas aos trabalhadores com carteira assinada, e seus dependentes, que contribuíam. O SUS uma sistema gratuito e que serviria a toda população, teve e ainda tem dificuldades para prestar assistência a saúde, devido a inúmeros fatores como: escassez de recursos financeiros e de profissionais – a falta de incentivo e de iniciativa política, o desinteresse por parte dos governantes é o principal fator para essa dificuldade. Demanda exorbitante de clientes a serem atendidos – Como um sistema universal, tem que assegurar a assistência a toda população isso associada a uma infraestrutura deficiente e desprovida de recursos suficientes acarreta filas imensas e demora no atendimento, seja qual for o nível de complexidade exigido.
Nos artigos, os quais serviram de embasamento para esse trabalho, traz pesquisas relacionadas a percepção social do SUS, percepções essas analisadas por ângulos diferentes, sendo de funcionários e clientes (usuários e acompanhantes) do sistema, como também de pessoas que se utilizam de planos privados.
O primeiro artigo traz uma série de entrevistas realizadas com 30 pessoas 15 em hospital e outras 15 em um hospital municipal da cidade do Rio de Janeiro. Onde se analisou a memórias do antigo INAMPS e as do atual SUS, estabelecendo uma comparação e até certo ponto uma qualificação entre ambos sistemas. Essa pesquisa teve como conclusão:
- Muitos citaram o INAMPS como sendo um sistema melhor que ao atual, pois as filas eram menores e consequentemente sendo mais rápido as marcações de consultas e especialidades médicas. Que havia mais recursos a serem geridos e utilizados para melhoria do sistema.
- Já outros revelam que antigamente era “bem pior”, pois havia filas e uma grande dificuldade para realizar agendamentos e também que os medicamento não chegavam em casa como acontece hoje com a distribuição gratuita de medicamentos.
Entre ambos os sistemas percebe-se os pontos positivos e negativos, não sendo pois, possível identificar o melhor. Há divergências entre eles, como existem boas características ligadas a cada um deles, sendo herança de um processo histórico falho e negligenciado. Mas o ponto crucial é o princípio da universalidade, que ampliou a cobertura, antes aos assalariados formais, agora em pé de igualdade o livre acesso a toda população.
O segundo artigo, entrevista realizada com profissionais de hospitais com grau de complexidade diferentes, busca identificar fatores de representação social a partir de trabalhadores do SUS. Onde se contatou que o sistema é modelo assistencial, orientado por princípios próprios, que se coloca à frente do seu tempo. A promoção da saúde e a prevenção de doenças fazem parte desse novo modelo Assistencial, descentralizando o atendimento à saúde do hospital para as unidades básicas e promovendo a integração dos serviços preventivos e curativos em um único sistema. Sendo facilitador ao acesso a promoção da saúde a partir da integração das 3 esferas do governo. Garantindo assim acesso universal assegurado como dever do estado.
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