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Controle de infecção em unidades de terapia intensiva neonatal

Por:   •  20/3/2017  •  Ensaio  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  598 Visualizações

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FACULDADE CNEC CAMPO LARGO

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

JAQUELINE PIASECKI

CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

        

CAMPO LARGO

2016

Título: Controle de Infecção hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal

Tema: Infecção hospitalar em UTIN´s

Delimitação do tema: Como atuar na prevenção da infecção hospitalar

Problema: Cuidados a serem tomados ao manusear o paciente.

Objetivos:  Analisar a melhor forma de se amenizar casos de infecção hospitalar em UTIN´s.

Objetivos específicos: Descrever as características dos casos de infecção hospitalar;

 Analisar  como ocorre a infecção hospitalar e a  melhor forma de se amenizar esses casos.

 Buscar as melhores alternativas para obter um menor índice de infecção hospitalar em UTIN´S

                 A Infecção Hospitalar trata-se  de uma  causa infecciosa adquirida pelo paciente durante a admissão em um  hospital .

                Na pediatria, os riscos de infecções em recém-nascidos principalmente prematuros, têm muita importância, pois nesses dois casos as defesas do organismo ainda estão em desenvolvimento.

                   As ocorrências  de infecção hospitalar em pediatria cresceu nos últimos tempos  devido ao aumento dos procedimentos invasivos, do desenvolvimento tecnológico  nas Unidades de Terapia Intensivas Neonatais (UTIN), em que o aumento da permanência do paciente propicia  o desenvolvimento de mais infecções, vida sem falar do uso indiscriminado dos antibióticos  que acaba  gerando o surgimento de microorganismos multirresistentes.

                  Para o controle dessas infecções, é fundamental a  prática de medidas  simples, como a correta lavagem das mãos, a utilização das medidas de precaução e isolamento, a conscientização de toda a equipe de saúde sobre essas medidas e a orientação aos acompanhantes do paciente. (ANVISA 2004).

                   A primeira CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) no Brasil surgiu em 1963 no Hospital Ernesto Dornelles, no Rio Grande  do Sul, mais tarde, em 1976 foi determinado que todo o hospital deveria instituir uma CCIH.

               Os recém nascidos, não possuem o sistema imunitário completamente formado, a pele também é muito frágil, com isso os bebês tornam-se mais suscetíveis a infecções e a sepse neonatal;  fatores como prematuridade, baixo peso ao nascer e diabetes mellitus agravam esse problema, com isso os cuidados devem ser redobrados.

                 O RN deve ser mantido num único leito, deve-se também prestar atenção na precaução de contato e o mesmo deve ser cuidado pelos mesmo profissionais, porém isso nem sempre é possível, pois na maioria das instituições de saúde há uma grande demanda de pacientes e poucos profissionais para prestar cuidados. Infecções no RN pode se manifestar através de sinais como hipotermia ou hipertermia, insuficiência respiratória, sangramento, choque entre outros.

               Para  Pedrosa e Couto(1999) o Staphylococcus coagulase negativo e a  Escherichia Coli, são os principais causadores de infecções neonatais; fungos como a Cândia ssp também são grandes causadores de infecções. Os RN`s que fazem uso de antibióticos geralmente contraem infecção por Pseudomonas e Enterobacter.

                Estudos afirmam que 22% de pacientes de UTIN contraem algum tipo de infecção hospitalar e que 40% de todas as mortes estão relacionadas com infecção hospitalar. O caso de sepse neonatal se dá a pacientes menores de um ano de idade, caracteriza-se pela infecção generalizada ou infecção na corrente sanguínea  que possui rápida evolução e  é uma das maiores causas de mortalidade nas UTIN´s.

                 A sepse neonatal é dificilmente diagnosticada devido a falta de exames comprobatórios e à seus sinais que são bem parecidos com a de outras patologias; é recomendado colher a hemocultura antes mesmo da antibiocoterapia(ANVISA 2008).

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