ESTUDO DE CASO DE HPV
Por: bennux • 5/3/2016 • Projeto de pesquisa • 1.451 Palavras (6 Páginas) • 1.123 Visualizações
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SENAC DE TANGARÁ DA SERRA-MT
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Missão SENAC: “Educar para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo. ”
Luciana Sobrenome
Maísa Sobrenome
Jessica Sobrenome
ESTUDO DE CASO DE HPV
TRATAMENTO DA DOENÇA EM TANGARÁ DA SERRA-MT
TANGARÁ DA SERRA-MT
2015
1. INTRODUÇÃO
Conforme Primo (2008), o principal encargo do profissional enfermeiro é a prevenção, papel principal para reduzir taxas de infecções pelo HPV. Ele precisa focar na prevenção inicial para que a doença não seja evoluída para uma infecção secundária, acompanhando as melhorias no rastreamento e capacitação de diagnosticar lesões suspeitas no exame de colpos cópia.
Entre as principais doenças sexualmente transmissíveis, está a infecção por HPV, nesse sentido ele está constantemente associado ao desenvolvimento do câncer cervical e verruga condilomatosa, um dos sinais que provocam mais desconforto. Atualmente foram elaborados dois tipos de vacinas contra o HPV, a vacina profilática e a terapêutica e recentemente a quadrivalente, todas importantes para o controle e prevenção.
Por decorrência das alterações biológicas, os adolescentes e jovens, tornam-se vulneráveis a infecção pelo HPV. Este estudo de caso tem como objetivo identificar os fatores promotores do HPV entre uma jovem de 20 anos no município de Tangará da Serra, interior do estado do Mato Grosso, assim como descrever a atuação do enfermeiro na prevenção, tratamento e controle desta infecção percebidas de vários aspectos e por vários níveis.
2. – IDENTIFICAÇÃO
D. C. N., nascida em 18 de maio de 1994, 21 anos, sexo feminino, branca, brasileira, auxiliar administrativo, solteira, entretanto tem um relacionamento com o namorado do qual dorme com ele todas as noites, exceto quando o mesmo realiza suas viagens como representante de vendas. Cursando o 2º semestre do curso de Administração, espírita, é natural de Ariquemes - Rondônia, atualmente reside em Tangará da Serra-MT.
3. – ANTECEDENTES PESSOAIS
A cliente está com sua saúde emocional muito debilitada e tristeza pois tem receio de não poder gerar filhos devido ao grau do HPV. O preservativo nuca foi usado em suas relações íntima com o namorado, do qual já está a 3 anos e 4 meses namorando. Embora descobriu a doença, entende que não é preciso dizer a ele que tem uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), mesmo em fase de tratamento, disse a ele que é uma simples infecção vaginal, pois como um casal normal ele a procura para ter relação sexual, e como justificativa expõe esse fato.
Por intermédio da enfermeira da unidade de saúde ela foi encaminhada e orientada a fazer sessões com uma psicóloga, pelo fato de apresentar sintomas depressivos, e poder então conversar e receber orientações. No entanto, ela se assegura apenas com o apoio da mãe e de uma amiga de infância.
A Mesma informa que seu namorando já passou por esse tipo de problema, do qual havia comunicado ela assim que começaram a ter relações sexuais desde o início do namoro, já que ele possui o Papiloma Vírus Humano acredita ser desnecessário contar a ele, por ele não ser tão maleável em relação a DST e não confiar que a possibilidade de a ter contaminado seja enorme.
Foi orientada e instruída pelo seu médico ginecologista e pela equipe de enfermagem quantos aos perigos e riscos que o HPV provoca para a saúde feminina, caso não seja realizado o tratamento da forma correta e também aconselhou sobre o uso do preservativo esclarecendo sua importância. Explicou que o tratamento de modo algum deverá ser interrompido, e não poderá ter relação sexual por no máximo 45 dias devido à cauterização e os medicamentos.
4. – ANTECEDENTES FAMILIARES
Em sua família não possui quadros graves pela contaminação do HPV, nem sequer casos de câncer entre o parentesco mais próximo geneticamente falando, embora tenha uma avó que apresentou nic II em seus resultados colopocitologico.
Uma de suas tias, da parte materna, no ano de 2006, realizou procedimentos de histectomia pelo fato de possuir alguns problemas, mas nenhum relacionado ao câncer ginecológico ou DST.
5. – HISTÓRIA PREGRESSA DA PATOLOGIA ATUAL
Início do tratamento no hospital público do município, acompanhamento médico, com diagnósticos e exames iniciais.
- Exame de Colposcopia – Colo uterino volume e consistência normais, não epistolizado, anatômico, consta epitélio branco circundando enorme parte do lábio anterior e posterior. Orifício externa em fenda. Colpite difusa e focal. Zona de transformação atípica JEC (-1,-1) UG (-1,-1). Vascularização típica.
- Histopatologico – Nic (neoplasia intra-epitelial cervical) tipo 2 (DISPLASIA LEVE) Alterações coilocitoticas compatíveis com infecção por PAPILOMAVIRUS (HPV), apresenta pequenas lesões, nada grave.
- Imunologia - VDLR não reagente
- HIV - I e II não reagente
- Hepatite B e C - não reagente
- Urina – normal
- Fezes – normais
- Intervenção medicamentos e preparação para cauterização.
- Tratamento farmacológico usado: Gyno-iruxol e Redoxon.
6. – EXAME FÍSICO ATUAL
Consta medidas clínicas, orientada alopsiquicamente, deambulando, anictérica, hidrarada mucosas normocoradas, e higienizadas. PA: 110 x 90 mmhg. Pulso 82 bpm, respiração 15 ipm, temperatura 34,5 0C. Ausência de seborreia no couro cabeludo, pupilas isocóricas fotos reagentes, presença de pequenas cáries dentárias e língua saburrosa, ausência de halitose.
Ausculta pulmonar: MV; Bulhas cardíacas NF1T; Ruídos Hidroaéreos diminuídos, Ausência de hepatoesplenomegailia (aumento do tamanho do fígado e do baço, provocado geralmente por uma grande atividade de defesa imunológica do organismo) abdômen timpânico e distendido. Realizado sinal de Mecburney e de Homans com resultado negativo. Membros inferiores não apresentam anormalidades e estão bem higienizados.
7. – PATOLOGIAS
Com uma mesma biópsia, resultados encontrados na histologia e biologia molecular aponta na maioria das vezes um elevado número de casos com “Alterações sugestivas de infecção pelo HPV”, confirma o DNA do HPV por métodos como PCR, Hibridização in Situ ou Captura Híbrida.
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