Endometriose
Por: Val1102 • 15/10/2015 • Artigo • 4.997 Palavras (20 Páginas) • 525 Visualizações
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CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
AMANDA BARBOSA
ANA VALÉRIA MONTEIRO
ÂNGELA REIS
JAKELLINE MELQUÍADES
LAISA BRENDA MIRANDA
ENDOMETRIOSE OVARIANA: A DOENÇA DA MULHER MODERNA
SALVADOR
2015
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
AMANDA BARBOSA
ANA VALÉRIA MONTEIRO
ÂNGELA REIS
JAKELLINE MELQUÍADES
LAISA BRENDA MIRANDA
ENDOMETRIOSE OVARIANA: A DOENÇA DA MULHER MODERNA
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Enfermagem na Saúde da Mulher I, como requisito para obtenção de nota, do curso de bacharelado em Enfermagem, 5º semestre, noturno.
Professora: Anne Jacob de Souza Araújo.
SALVADOR
2015
RESUMO
A endometriose é uma doença ginecológica crônica, caracterizada pela presença de lesões benignas endométricas, em localização extra-uterina, ligamentos útero-sacrais, colo, trompas, peritônio pélvico e ovários. O número de mulheres acometidas por essa patologia é bastante significativa onde afeta cerca de 5% a 15% da população feminina em idade reprodutiva. De acordo com algumas pesquisas a epidemiologia mostra que os casos de endometriose vêm aumentando, onde cerca de 176 milhões de mulheres em todo o mundo são diagnosticadas por essa patologia. Sendo que no Brasil o número chega a 15.529 de mulheres ao ano, onde foi detectado 5.666 na região nordeste no ano de 2007. Esse estudo tem como objetivo geral avaliar a importância do conhecimento dessa patologia nas mulheres acometidas pela endometriose ovariana. E tem como objetivos específicos identificar os fatores de risco dessa patologia e descrever a endometriose ovariana. Este artigo é baseado em uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa do tipo descritiva, em que foi utilizada pesquisas na BVS, LILACS, BIREME, SCIELO e o acervo da Biblioteca do Centro Universitário Jorge Amado. A coleta de dados foi realizada no período de março/2015 a maio/2015, onde 12 artigos foram utilizados. Considerada doença da “mulher moderna” porque a mulher mudou seu comportamento na sociedade e passou a conviver com problemas como estresse que afeta toda sociedade, inclusive a população feminina. O profissional da área de súde tem que promover um bom acolhimento, encorajá-la a procurar tratamento, esclarecer dúvidas, amenizar a dor e aumentar sua auto-estima.
Palavras - Chave: Endometriose ovariana; Idade reprodutiva; Mulheres; Fatores de risco.
1 INTRODUÇÃO
No período do ciclo menstrual, muitas mulheres se queixam de fortes dores em região pélvica, que são as conhecidas “cólicas menstruais”, em que na maioria dos casos passa despercebida, porém pode ser indício de Endometriose.
O endométrio é uma camada de tecido mucoso que recobre a cavidade uterina e sofre mudanças dependentes dos hormônios durante o ciclo menstrual e sua morfologia pode ser um indicador útil desse ciclo. As principais doenças do endométrio incluem algumas alterações morfológicas, como respostas a efeitos endócrinos, doenças inflamatórias que levam a pólipos, endometrite, adenomiose e endometriose (que é caracterizada pelo crescimento ectópico do endométrio) (ROBBINS, COTRAN, 2005).
A endometriose é uma doença ginecológica crônica, caracterizada pela presença de lesões benignas endométricas, em localização extra-uterina, como ovários, ligamentos útero-sacrais, colo, trompas, peritônio pélvico dentre outros (SMELTZER, BARE, 2008). Podendo se apresentar de forma difusa, implantes pélvicos e de forma localizada como Endometrioma Ovariano (LOPEZ et al, 2000).
O número de mulheres acometidas por essa patologia é bastante significativo quando se trata de uma doença ginecológica crônica que afeta de 5% a 15% da população feminina em idade reprodutiva (SMELTZER, BARE, 2008).
Dentre alguns sinais e sintomas da endometriose que causam certo desconforto e interfere no cotidiano das mulheres durante o ciclo menstrual, pode-se destacar a dor pélvica crônica que acontece em casos mais graves, a dismenorreia, a dor aguda quando os endometriomas ovarianos rompem, a dispareunia e a infertilidade, sendo considerada uma complicação dessa patologia (IMPEY, 2007).
Diante dos sinais e sintomas apresentados pelas mulheres, que são detectados pelo profissional de saúde, existe várias formas de diagnosticar a endometriose ovariana. O exame ginecológico realizado perto do ciclo menstrual, o exame especular, os marcadores tumorais como CA 125, a ultrassonografia pélvica e transvaginal, ressonância magnética e a videolaparoscopia são métodos importantes para um diagnóstico precoce evitando a evolução da doença (PIATO, 2008; MEDIAFIRE, 2012).
Existem algumas opções de tratamento como a terapia medicamentosa com o uso de algumas drogas como progestógenos, danazol, gestrinona e análogos de GnRH ou cirúrgica (cistectomia, vaporização a laser da cápsula, ooforectomia e em alguns casos a histerectomia total) e a conduta expectante. E esses recursos servem para amenizar alguns sintomas como a dismenorreia, dor pélvica ou restabelecimento (FILHO,Chambô et al 2012). Por isso o tratamento deve ser realizado a partir da avaliação dos sintomas e de acordo com vários fatores apresentados para que haja a preservação da fertilidade e a melhora da qualidade de vida.
Dados epidemiológicos mostram que os casos de endometriose vem aumentando, onde cerca de 176 milhões de mulheres em todo o mundo são diagnosticadas por essa patologia. Sendo que no Brasil o número chega a 15.529 de mulheres acometidas, onde foram detectadas 5.666 na região nordeste no ano de 2007 (DATASUS, 2007; SILVA, Ana et al, 2008; ABN, 2013).
Diante do que foi exposto pergunta-se: qual a importância do conhecimento dessa patologia nas mulheres acometidas pela endometriose ovariana?
A utilização deste artigo tem como objetivo geral avaliar a importância do conhecimento dessa patologia nas mulheres acometidas com endometriose ovariana. E tem como objetivos específicos identificar os fatores de risco dessa patologia e descrever a endometriose ovariana.
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