Especialização Gestão de Redes de Atenção em Saúde
Por: Tayllany Zimmerer • 22/2/2017 • Resenha • 912 Palavras (4 Páginas) • 304 Visualizações
Curso de Especialização Gestão de Redes de Atenção em Saúde[pic 1]
Unidade de Aprendizagem: UA II
Atividade Número: 4 Data: 08/01/2017
O sistema único de saúde que surgiu através de uma árdua luta pelo direitos sociais, muda o processo de acesso a saúde que anteriormente era prevalecido, onde apenas aqueles que contribuíam com a previdência ou eram providos de recursos financeiros, tinham acesso aos serviços de saúde. Como no texto de referência ‘‘Antecedentes do SUS’’, essa forma de atendimento dividia a população em duas classes, os de 1ª classe, representados pelos contribuintes da previdência e os de 2ª classe, representados pelo restante da população brasileira, os não-previdenciários. No contexto que era regido as desigualdades de acesso eram notavéis. Para chegar até o sistema Universal e Igualitário, que é o SUS, o acesso à saúde no Brasil, passou por alguns processos de mudança como vimos nas Unidades de estudo anteriores, o atendimento a serviços de vigilância prestado para a coletividade, os SESP, a criação do SUDS, Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde, a criação do Ministério da Saúde foram marcos importantes para a formação do SUS.
O SUS que teve o seu ponto de partida com a 8ª conferência de saúde, e com a promulgação da Constituição de 1988, avança com o acesso a saúde para toda a população. Os seus princípios descrevem o avanço as desigualdade, a integralidade onde qualquer pessoa tem direito de receber atendimento integral nas unidades de saúde; Universalidade e Equidade, os serviços de saúde devem atender a qualquer pessoa, de forma gratuita, e o atendimento deve ser prestado de forma igual para todas as pessoas atendidas pelo sistema , a participação da comunidade, por meio do controle social e a descentralização politico administrativa com ênfase na regionalização e hierarquização como visualizamos no Módulo II do livro de estudo.
Diante de toda a diversidade do Estado Brasileiro, com as suas especificidades regionais, o SUS é um avanço para a população, mesmo tendo a certeza de que a mesma sofre com as suas desiguldades e ainda o acesso aos serviços que são ditos igualitários e universais são escassos e deficientes. Mas o que acontece para que um serviço que está na legislação como de acesso universal, igualitário não seja oferecido à sua população? Diante dessa indagação, iniciamos o pensamento dos desafios que esse sistema tem sofrido desde a sua criação e implantação.
A forma política administrativa é um dos desafios para o sistema, como já citamos das especificidades, na saúde cada região tem as suas características norteadoras, porém os programas são generalizados, subfinanciamento do sistema também se torna um dificultador para os serviços de saúde, sendo que as 3 esferas não repassam os recursos condizentes para um sistema universal e igualitário. O quesito ‘‘politicagem’’, onde cada agente politico têm as suas visões de administação e então aplicam de forma diferente em cada região, mudando a proposta de igualdade nos serviços. Umas regiões tem acesso, outras não, uns tem estruturas fisicas de ambientes de saúde, outras não. Isso já dificulta o cumprimento do princípio da igualdade. Outra questão é que a população que utiliza o sistema é pobre e que aquele restante da população não luta pelo sistema que é de toda a população. Existe ainda os interesses privados, das grandes empresas, principalmente os planos de saúde , que dificultam as ações para que o sistema não avance para dar rentabilidade as mesmas.
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