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Estratégias de cuidados e manejo na Doença de Alzheimer

Por:   •  19/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.692 Palavras (11 Páginas)  •  357 Visualizações

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      Título:  Estratégias de cuidados e manejo na Doença de Alzheimer

  1. Introdução

           A faixa etária de idosos no Brasil vem aumentando nas últimas décadas. A população idosa acima dos 60 anos vem crescendo e chega nos dias atuais em 15 milhões de pessoas e a expectativa é de 15% da população no Brasil, e com envelhecimento surge o aumento de doenças principalmente as demências ( MARTINELLI et al, 2008).

 Segundo (SERENIK,VITAL,2008) a Doença de Alzheimer (DA) é hoje uma das mais temidas doenças á medida que  a idade avança.A Doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequente associada á idade,cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em deficiência progressiva e incapacitação.

De acordo com (ZANINI ,2010) é muito alto indíce de depressão e demência na faixa etária acima de 65 anos.Há percas significativas,com as mudanças pela idade como alteração da memória,na velocidade de raciocínio,no sono,manifestação de confusão,deficits psicológicos e na vida diária.As demências podem comprometer a indepedência do idoso.

Existem 4 tipos de demências mais frequentes:Doença de Alzheimer (DA),Demência Vascular (DV),Demência de corpos de Lewy (DCL) e a Demência Frontotemporal (DFT).

O primeiro sintoma da  (DA) é a queda da memória (memória episódica) e desorientação.A (DV) Demência Vascular é provocada através de doenças Cerebrovascular (DCV).A (DCL) Demência de corpos de Lewy são achados específicos do tronco cerebral.A (DFT) Demência Frontotemporal provoca alterações na personalidade,no comprometimento,tem inicio enganador e contínuo.Os fatores de riscos incluem :

A idade avançada que aumenta tanto o risco de Demência como de DA.

História familiar de Demência com aumento entre 3 a 4 vezes pelo menos até os 80 anos de idade.

Fatores genéticos a DA ocorre mais em famílias de pacientes com DA. Demência por DA e neuropatologia são associados á trissomia do cromossomo 21(síndrome de Down).Em alguns casos raros  com mutações específicas,a DA é dominante por mútiplas gerações como um traço autossômico.

Sexo feminino um risco ligeiramente maior para DA.

Educação é um fator protetor contra Demência.

Trauma de crânio é um fator de risco consistente para DA.

Doenças vasculares existem algumas evidências de que algumas patologias podem estar associadas a DA.

Em 1.987,o cromossomo 21 foi pela primeira vez responsabilizado em algumas famílias portadoras da doença de Alzheimer familiar (DAF).Logo depois foi revelada no cromossomo 21 a codificação genética para a proteína percussora do amilóide(PPA).Em 1992,ficou evidenciado que o cromossomo 14 contém uma mutação não identificada também ligada á DAF.A maior parte das pessoas que desenvolvem a DA o faz depois dos 65 anos de idade.Esses pacientes com DA de início tardio não demonstram distúrbios nos cromossomos 14 ou 21.Em 1.991,foi feita uma ligação genética entre op cromossomo 19 e a DA.Portanto acredita-se que o gen da ApoE4 possa ser maior fator em muitos casos de DA previamente tidos como esporádicos.A pesquisa continua.Hoje em dia se sabe que achados clínicos e patológicos da DA foram correlacionados com os cromossomos 14,19 e 21 (MARTINELLI et  al, 2008).

De acordo com (ZANINI,2008) deve ser feito exames para avaliação do estado mental  o qual são realizadoa alguns testes:

Mini-Exame do Estado Mental é o teste o qual pode-se observar a atenção,linguagem,função visual e espacial,memória e função executiva.

Teste do Desenho do Relógio (Clock Drawing Test-TDR) o qual avalia de forma simples as funções espaciais,linguagem,capacidade de planejamento,memória e função executiva.

Teste de Fluência Verbal, observa-se prejuízos na memória semântica.

Questionário de Atividades Funcionais feito por familiar para verificar comprometimento nas tarefas diárias.

Escala para Depressão Geriátrica (EDG) auxilia na  identificação de sintomas de Depressão.

Para (Green et al,2001) a avaliação neuropsicológica na DA é o principal instrumento para diagnosticar o tipo e a intensidade dos distúrbios de atenção,memória e desempenho intelectual,permitindo acompanhar,em exames sucessivos,a progressão mais rápida ou lenta da DA,oferecendo nas fases iniciais a possiblidade de diferenciar os sintomas da DA da Depressão.

Estudos Estruturais de Imagem não é útil no diagnóstico na avaliação de pacientes com Demência visto que a atrofia cerebral também ocorre no envelhecimento normal.

Testes Laboratoriais Adicionais podem ser usados dependendo da história  e do exame como cálcio,fósforo,zinco,magnésio,cobre entre outros.

Punção Lombar e Análise de Líquido Cefalorraquidiano,Eletroencefalograma e Polissonografia e Biópsia Cerebral.

O diagnóstico clínico é normalmente incerto visto que alguns pacientes de DA progridem mais rapidamente que o esperado outros progridem lentamente e monstram estabilidades impressionantes de dominíos cognitivos selecionados ou mesmo função intelectual geral ao longo do tempo.As fases da DA podem ser classificadas em leve onde o paciente tem a preservação das habilidades sociais e conversacionais,moderada os sintomas se tornam mais óbvios e avançada onde pioram a memória e a linguagem e os pacientes tem dificuldades de achar palavras e de compreender se tornam incompreenssíveis e até mudos.

Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.

Na Doença de Alzheimer, acredita-se que parte dos sintomas decorra de alterações em uma substância presente no cérebro chamada de acetilcolina, que se encontra reduzida em pacientes com a doença. Um modo possível de tratar a doença é utilizar medicações que inibam a degradação dessa substância.

A primeira medicação, testada há mais de 30 anos, foi a fisostigmina, que apesar de proporcionar melhora da memória foi inutilizada por provocar muitos efeitos colaterais.

A primeira droga utilizada em larga escala e aprovada pela agências reguladoras, em 1993, foi a tacrina. Porém, essa medicação caiu em desuso com o advento de novas medicações, pela dificuldade na administração e pelo risco de complicações e efeitos adversos.

As medicações que atuam na acetilcolina, e que estão aprovadas para uso no Brasil nos casos de demências leve e moderada, são a rivastigmina, a donepezila e a galantamina (conhecidas como inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos).

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