Estudo de Caso - Dengue
Por: Daniel Pessoa • 3/5/2022 • Trabalho acadêmico • 1.713 Palavras (7 Páginas) • 412 Visualizações
SER EDUCACIONAL
CURSO DE ENFERMAGEM
DANIEL ASSUNÇÃO PESSOA
CASO CLÍNICO – DENGUE
MANAUS – AM
2022
DANIEL ASSUNÇÃO PESSOA
CASO CLÍNICO – DENGUE
Caso Clínico apresentado para obtenção de nota parcial da disciplina Estágio Supervisionado I do curso de Enfermagem da Uninorte
Orientadora: Enf. Katiane Bezerra Queiroz
MANAUS – AM
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. DIAGNÓSTICO DA DOENÇA 4
3. CASO CLÍNICO 5
3.1 IDENTIFICAÇÃO 5
3.2 QUEIXA PRINCIPAL 5
3.3 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 5
3.4 HISTÓRIA PREGRESSA 5
3.5 HISTÓRIA SOCIAL 5
3.6 HISTÓRIA FAMILIAR 5
3.7 ALIMENTAÇÃO 5
4. EXAME FÍSICO 5
5. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) 6
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
INTRODUÇÃO
No campo da Atenção Primária à Saúde (APS), várias atividades são desenvolvidas por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) com equipes de Saúde da Família (eSF), sendo está uma proposta de reorientação do modelo assistencial de saúde, a partir da atenção primária, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), (ReBen, 2015).
No âmbito da eSF, o enfermeiro detém atribuições relevante como: planejar, gerenciar e executar ações no âmbito da saúde individual e coletiva, supervisionar a assistência direta à população, realizar ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação, articular ações intersetoriais, gerenciar os serviços de saúde, desenvolver educação em saúde e educação permanente, bem como conduzir essas equipes. E, para tal, se faz necessário que esse profissional detenha competências que se ajustem às exigências do seu processo de trabalho nas UBS. (ReBen, 2015)
Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo desenvolver uma das atribuições do enfermeiro conforme a lei nº7498 de 25 de junho de 1986 através da Sistematização da Assistência de Enfermagem, que é a pratica da Enfermagem, instrumento e metodologia da profissão, sendo de suma importância para a tomada de decisão, prever e avaliar consequências dentro da saúde coletiva, informando sobre as atividades a serem cumpridas por toda equipe de enfermagem.
Com isso foi proposto um estudo de caso fictício de um paciente com diagnóstico de Dengue, com o propósito de realizar o acompanhamento, planejamento, execução e avaliação dos planos assistenciais de enfermagem.
2. DIAGNÓSTICO DA DOENÇA
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda que pode ser leve ou grave a depender de alguns fatores como: infecções anteriores, doenças crônicas, etc.; é a arbovirose mais prevalente nas Américas principalmente no Brasil, e são conhecidos 4 sorotipos 1, 2, 3, 4, sendo uma doença bastante discutida e estudada nos últimos anos. O paciente pode apresentar sintomas como febre alta, cefaleia, dor no corpo e articulações, náuseas, dor atras dos olhos, falta de apetite, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal, ou até mesmo ser assintomático.
O vírus da dengue (DENV) é transmitido pela picada da fêmea do mosquito aedes aegypti, não há transmissão por contato com outro paciente ou secreções. O período de maior transmissão durante o ano é o chuvoso entre novembro e maio, com isso, o acumulo de água parada aumenta a proliferação do mosquito e consequentemente a maior disseminação da doença, trazendo riscos para todos.
O tratamento para infecção pelo vírus da dengue é baseado principalmente na reposição volêmica adequada, levando-se em consideração o estadiamento da doença (grupos 1, 2, 3, 4), segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, assim como no reconhecimento precoce dos sinais e sintomas apresentados. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e anti-inflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. Os pacientes que apresentam quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado. Ainda não existe tratamento específico para a doença.
A dengue, na maioria dos casos leves, tem cura espontânea depois de 10 dias. O indivíduo pode ter dengue até quatro vezes ao longo de sua vida. Isso ocorre porque pode ser infectado com aos quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposto a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, o indivíduo passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico, ficando ainda susceptível aos demais.
Embora existam estudos avançados para vacinas contra a dengue, atualmente nenhuma vacina mostrou-se viável para a prevenção da doença. Portanto, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
3. CASO CLÍNICO
3.1 IDENTIFICAÇÃO
L.M.F., masculino, 42 anos, pardo, nascido e residente no bairro da Colônia Oliveira Machado, Manaus, Amazonas, Brasil; pedreiro, de origem católica, heterossexual, maior grau de instrução: ensino fundamental.
3.2 QUEIXA PRINCIPAL
Queixa-se de febre, cefaleia, dor retro orbitária e mialgia.
3.3 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
Refere sintomas a 5 dias, evoluindo com aumento da intensidade da mialgia e aumento do volume do abdome.
3.4 HISTÓRIA PREGRESSA
Relata que no último final de semana que antecedeu ao início dos sintomas, visitou um sítio em uma cidade vizinha. Não havia relato de outros casos febris entre as pessoas que também estiveram no sítio junto com o paciente, porém, alguns vizinhos seus estavam com suspeita de dengue.
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